terça-feira, abril 27, 2010

2ªC: A. Viseu 1 Eléctrico 0

Académico de Viseu: Rui Marcos, Marco Almeida, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico (Álvaro, 78), Tomé, Fernando Ferreira (Zé Bastos, 66), Éverson (Hugo Seco, int), Rui Santos e Guima. Treinador: António Borges.

Eléctrico: Passarinho, Mauro (João Paulo, 83), Rui Gomes, Wilson, Salvador, Edgar, Pedras (Rafael, int), Marçal (Mário Silva, 61), Telmo, Carlos Santos e Hugo Lopes. Treinador: Amândio Barreiras.

Expulsões: Carlos Santos 85

Golo: Zé Bastos 81 g.p. (1-0)

O Académico de Viseu venceu esta tarde o Eléctrico de Ponte de Sor por 1-0 e continua a alimentar legítimas aspirações a continuar na II Divisão. Mas nem tudo foram rosas.
Perante uma boa assistência e sob um calor abrasador esperava-se que o Académico entrasse a mandar no jogo e à procura de um golo que tranquilizasse o mar de ansiedade que invadia equipa e adeptos. Nada disso aconteceu o Académico entrou sem chama e bastante amorfo e só aos 13 minutos criou verdadeiro perigo altura em que Tomé após jogada individual atirou rente ao poste de Passarinho. Demorou mais 13 minutos para o Académico voltar a criar perigo, livre de Marcelo Henrique sobre a direita do ataque, bola para a pequena área e Tiago Jonas a “pentear” a bola mas com esta a sair por cima da baliza alentejana. Aos 36 minutos o muito criticado Éverson quase virava herói ao acorrer a cruzamento de Marco Almeida e a atirar de cabeça ao poste direito da baliza de Passarinho. Foram estas as oportunidades do Académico. Muito pouco para quem precisava de tanto, algo faltou àquele Académico dos primeiros 45 minutos, quase parecendo que alguém já lhes havia dito que não valia a pena lutar, que a III Divisão fosse já um dado adquirido.
Ao intervalo nos balneários do Fontelo ficou Éverson entrando para o seu lugar o irreverente Hugo Seco. O Académico cresceu, e muito, em atitude e em entrega mas as ocasiões continuava a rarear, para não dizer que eram nulas. O minuto 69 marcou na minha opinião – e na dos restantes membros deste blogue já que o vimos juntos – o momento do jogo que foi a entrada de Zé Bastos para o lugar de Fernando Ferreira. No entanto ao minuto 71 o Eléctrico quase marcou no Fontelo quando um avançado alentejano faz um chapéu, dum ângulo apertadíssimo, a Rui Marcos com Marcelo Henrique sobre a linha a evitar um balde de água gelada para os academistas. Com a entrada de Zé Bastos o Académico começou a ter mais presença na área com Guima a não se sentir tão desamparado. Aos 73 minutos um livre de Rui Santos ao segundo poste não encontra Zé Bastos por uma unha negra, a partir daqui o escriba na emoção do jogo não conseguiu tirar mais apontamentos mas contou duas boas oportunidades para os academistas, primeiro com Marco Almeida a atirar contra as pernas de um defensor contrário após assistência de Guima e mais tarde Zé Bastos que rodou sobre si próprio e obrigou Passarinho a defesa apertada. Até que surgiu a grande penalidade, Hugo Seco entrou em dribles na área adversária e segundo o árbitro foi tocado em falta. Na transformação da grande penalidade ZB9 não perdoou. A partir daqui a equipa do Eléctrico perdeu completamente o sangue frio e com maior ou menor dificuldade o Académico segurou um resultado que pode valer ouro.

Notas negativas:

- Três jogadores academistas ficaram estendidos no magnífico relvado do Fontelo queixando-se de falta e aparentemente com dores. A bola foi fora e afinal não era precisa assistência médica. Tempo desperdiçado sem qualquer necessidade – ou necessidade aparente – numa altura em que havia 0-0.

- Com o Académico em vantagem do banco de suplentes vieram duas bolas para o relvado quando o jogo estava a decorrer. Não sei quem ordenou, não sei quem mandou as ditas bolas mas o gesto foi muito feio. Espero que na última jornada que ninguém nos faça o que se fez hoje no Fontelo. Na minha opinião foi, repito, feio.

In A mAgia do Futebol
Foto: Viseu Flash

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