segunda-feira, maio 03, 2010

2ªC: Esmoriz 4 A. Viseu 1

Esmoriz: Rui Sá (Tiago Vitó, 88), Rafael, Adelino, André, Gonçalo, Narciso, Leo, Alcino, Éder, Márcio Sousa (Tiago Godinho, 30) e Fábio (Marcelo, 65). Treinador: António Rocha.

Académico de Viseu: Rui Marcos, Rúben (Hugo Seco, int), Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico (Zé Bastos, int), Tomé, Fernando Ferreira (Éverson, 60), Marco Almeida, Rui Santos e Guima. Treinador: António Borges.

Golos: Fábio 14 (1-0), Rafael 48 (2-0), Fábio 57 (3-0), André 64 (4-0), Zé Bastos 90+2 (4-1)

Apesar de vestida de preto e branco Esmoriz não teve encanto. António Borges em relação ao jogo com o Eléctrico fez uma alteração: saiu do onze Éverson e entrou Rúben fazendo com que Marco Almeida subisse no terreno. Assim sendo: Rui Marcos, Rúben, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico, Tomé, Fernando Ferreira, Marco Almeida, Rui Santos e Guima.
Na primeira parte o Académico de Viseu a jogar contra o vento, não soube adaptar o seu jogo às condições climatéricas adversas. Pedia-se bola rente à relva mas a verdade é que o Académico insistia nas bolas longas à procura de Guima e elas não chegavam lá e quando chegavam era mais do mesmo, ou seja, Guima sempre muito só sem ninguém ao seu lado. Mesmo sabendo que só a vitória interessava António Borges não mudou um milímetro no que vinha apresentando.
Decorria o minuto 13 da partida quando o Esmoriz inaugurou o marcador, falha de marcação comprometedora de Rúben um cruzamento atrasado e um homem da casa a desfeitiar o desemparado Rui Marcos. Era um balde de água demasiado frio para as mais de duas centenas de adeptos que viajaram desde a mais bela cidade do mundo - Viseu. Nem com este enorme soco no estômago os adeptos do Académico esmoreceram e continuaram a puxar pela equipa. A equipa essa continuava sem se entender com o vento. Na primeira parte a melhor ocasião academista aconteceu quando Tomé ganhou uma bola na intermediária contrária e quando tinha pela frente uma autêntica auto-estrada faltou-lhe confiança e endossou a bola a Rui Santos mas o esférico saiu tão transviado que a bola saiu. Um lance em que ficou claramente demonstrada a enorme ansiedade que invadiu o plantel academista. Ainda na primeira parte destaque para um lance em que os adeptos viseenses pediram grande penalidade. A bola é claramente jogada com a mão por um defensor do Esmoriz mas o árbitro marcou falta contra o Académico descortinando algo que mais ninguém viu.

Para a segunda parte pediam-se alterações e elas aconteceram. Para acompanhar o solitário Guima entrou Zé Bastos. Hugo Seco entrou também para tentar dar alguma fantasia. Saíram Calico e Rúben. Para a posição de trinco recuou Fernando Ferreira. Na sua primeira intervenção naquela zona do terreno FF18 tentou o que sempre tenta, ou seja, sair a jogar mas perdeu a bola e deu golo. Estariam para aí decorridos uns 3 minutos da segunda parte e aquele golo era a machadada final no ânimo dos adeptos. Foi com naturalidade que surgiu o 3º e mais tarde o 4º golo onde nem Rui Marcos - um excelente guardião diga-se - ficou bem na fotografia. Quanto ao nosso ataque esteve sempre muito atabalhoado. Dois remates perigosos de Zé Bastos foi do melhor que se viu se bem que no segundo desses remates ZB9 podesse ter feito muito melhor. E com o vento a nosso favor que fez o Académico? Não nos soubemos adaptar nem na primeira parte nem na segunda. Na segunda destaque para dois pontapés de canto de Marceelo Henrique e um livre de MH32 sempre demasiados largos, "culpa do vento". Antes do fim do jogo tempo ainda para Zé Bastos apontar o seu 6º tento no campeonato reduzindo para 4-1. Muito curto para quem precisava de tanto.

In A Magia do Futebol

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