25 de Abril de 2009. A contar para 29ª jornada do campeonato de Juniores A - Distrital Série Norte, no dia em que se comemora a Liberdade. encontraram-se no Campo do Moitedo (Ventosa - Vouzela), a equipa júnior do Ventosa, frente à equipa júnior do Penalva do Castelo.
Associação Cultural e Recreativa de Ventosa alinhou com:
Paulo Machado, Rafael Cabral, André Matos, André Martins, Marco Ferreira, Fernando Ribeiro, João Ferreira (Marco Santos - 83 minutos), David Silva (Flávio Cardoso - 53 minutos), Sandro Jua (Hugo Correia - 90+3 minutos), Fernando Almeida (c) e Flávio Dias.
Treinador: José Cerveira.
Sport Clube Penalva do Castelo alinhou com:
Sandro Almeida, Rodrigo Ferreira, André Sequeira (c), Carlos Cruz, Raphael Costa, Fábio Ferreira, Miguel Pereira, Sebastião Ferreira, Dany Santos, Daniel Dias (José Chaves - 63 minutos) e Gonçalo Costa (Amândio Gomes - 83 minutos).
Treinador: José Couto.
Árbitro de Jogo: Carlos Duarte - substituiu Paulo Aguiar (A. F. Viseu)
Golos: Fernando Almeida (13 minuto) 1-0, Gonçalo Costa (46 minutos) 1-1 e Fernando Ribeiro (62 minutos) 2-1.
Jogo muito importante para a classificativa, mais para a equipa do Penalva do Castelo (2º classificada na geral), que ainda disputa o acesso à fase final da competição, menos importante para a equipa do Ventosa (8º classificada na geral), que apesar de estar afastada dos primeiros lugares, tem vindo a realizar uma ponta final de campeonato muito positiva.
Primeiramente, o arbitro que estava nomeado para o respectivo jogo, não estava disponível, sendo substituído por Carlos Duarte, o veterano arbitro da Associação de Futebol de Viseu.
Quanto ao jogo, disputado num rectângulo de quatro linhas muito curto em relação à média dos campos em geral, foi bastante disputado por ambas as partes, sabendo que a equipa do Penalva tinha que dar tudo pela vitória no jogo, foi a equipa do Ventosa, que mais cedo, obviamente, se adaptou as circunstâncias proporcionadas pelas medidas de campo, jogando de uma forma muito prática e cheios de vontade de ganhar a partida, talvez incentivados por outros motivos alheios, contrastando com as dificuldades da equipa do Penalva nesta partida, com jogadores mais evoluídos tecnicamente e bastante proporcionados em jogar em velocidade, que neste campo não eram os mais propícios.
Assim, a equipa do Ventosa, no primeiro remate que efectua na partida, faz golo, que lhe conferia a vantagem no marcdor, de longa distância, o capitão de equipa do Ventosa, Fernando Almeida, remata colocado para o fundo da baliza de Sandro Almeida, passava o minuto 13 da partida.
A equipa penalvense, respondeu bem ao golo sofrido, não se deixando levar pelas incidências da partida, contudo, a defensiva do Ventosa mostrava-se intransponível, dada a sua vontade de superar esta equipa do Penalva, jogando de uma maneira totalmente eficaz e com o seu guarda-redes também a dar um bom contributo. Ainda durante a primeira parte, ficou a dúvida num lance ofensivo da equipa do Penalva, quando um jogador do Ventosa toca com a mão na bola dentro da grande área defensiva, inclusive o mesmo jogador é assistido na mão, ficando a dúvida se a bola foi jogada de maneira intencional ou não pelo jogador do Ventosa.
Fica ainda, o registo de uma excelente intervenção do guarda-redes penalvense, a desviar para canto um remate de longa distância, novamente da autoria de Fernando Almeida, passava o minuto 40 da partida.
As equipas vão para o descando, com a vantagem na partida, a pertencer a equipa do Ventosa.
Parecendo que o intervalo fez muito bem à equipa do Penalva, esta, entrou muito bem no jogo, empatando a partida, logo na primeira vez que chega a baliza do Ventosa, num canto da direita do ataque do Penalva, a bola é cruzada para a grande área, onde aparece solto, Gonçalo Costa, a cabecear para o fundo da baliza de Paulo Machado, passava o minuto 46.
As equipas iam jogando de forma equilibrada, contudo a equipa penalvense demonstrava ser aquela que mais qualidade apresentava na partida, sempre "esbarrando" com a defensiva do Ventosa, que continuava a mostrar muito aguerrida na partida e muito prática, dando pouco espaço aos homens mais ofensivos do Penalva.
Contra a corrente de jogo, a equipa do Ventosa iria novamente se colocar em vantagem, num golo "fantasma" validado pelo arbitro auxiliar mais próximo, que quis ser o "protagonista" da partida, já que a bola não entrou na baliza, mais tarde confirmado pela esmagadora maioria dos jogadores penalvenses e por elementos do Ventosa, passava o minutos 62 da partida.
Este golo deixou a equipa penalvense nervosa, começando-se a disputar a partida mais com o coração que com a cabeça. As equipas estavam a jogar de uma forma muito agressiva, em muitos casos exagerada, sem que o arbitro da partida tenha intervido muito, quando se pedia que pedisse aos jogadores, uma moderação da sua atitude.
A equipa do Ventosa estava novamente em vantagem, na sua única e primeira situação de golo, na segunda metade da partida.
Mais adiante, vinha novamente mais um caso do jogo, aos 82 minutos, é assinalado um errado fora-de-jogo, a um jogador penalvense, que iria depois fazer o golo, anulado pelo arbitro auxiliar do lado dos bancos.
Até ao fim da partida, nada de muito mais relevante se iria passar na partida, quando a oportunidades e golo, acabando o jogo depois de 3 minutos de compensação, que iria assim dar a vitória à equipa do Ventosa, arrancada a "ferros" e de forma "virtual", frente à equipa penalvense, que sentiu imensas dificuldades de contrariar o futebol "super" aguerrido e muito eficaz do Ventosa, em grande parte devido as dimensões do campo, serem muito favoráveis a equipa da casa, assim dando a equipa penalvense a perca do 2º lugar, o último que dá acesso a fase final da competição, nesta série norte, para a equipa do Cinfães.
O pior ou o registo negativo da partida estava reservado para o final do jogo, logo após o apito final da partida, uma pessoa assistente da partida, entra, ainda dentro das medidas do campo, em direcção a uma jogador penalvense, para o agredir e seguidamente no "inexistente" ou "pseudo" acesso aos balneários seguem-se outras agressões levadas a cabo, por adeptos da equipa da casa aos jogadores penalvenses, demonstrando uma atitude de "selvajaria" para alguns jogadores penalvenses, isto, em grande parte, ser justificado, porque o acesso aos balneários, ser, imagine-se, pelo mesmo caminho que a assistência percorre para a saída do campo, deixando marcas visíveis em alguns jogadores penalvenses, que tiveram que receber assistência médica.
Isto tudo em pouco tempo, até as equipas conseguírem recolher aos balneários, perante a pouca intervenção das autoridades, que também estavam em pouco numero e para o olhar estupefacto da equipa de arbitragem, que nada previa estes acontecimentos.
Conclusão destes acontecimentos, que nada, mas mesmo nada, dignificam o futebol no distrito de Viseu, que são vergonhosas e por outro lado, alerta, para as poucas condições de segurança deste campo, principalmente na divisão entre a assistência e o acesso ao rectângulo de jogo.
Assim, em apelo ao verdadeiro "futebol", estas atitudes ou acontecimentos muito graves que se passaram neste jogo, nomeadamente por pessoas que pouco o nada sabem se comportar a ver uma partida de futebol, devem ser banidas de entrar em recintos de futebol, com castigos exemplares, para que estas situações não se voltem a repetir, que assim mais não vale andar no futebol, para estar sujeito a estas situações muito pouco dignas e que põem em causa a integridade física dos intervenientes da partida.
Na analise à equipa de arbitragem, um trabalho muito irregular, da equipa chefiada por Carlos Duarte e dos seus auxiliares, demonstrando já não estar muito à altura de dirigir um jogo de futebol, principalmente num jogo com esta carga emocional.
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