terça-feira, setembro 29, 2009

3ª D: Mangualde 2 Nelas 1

Mangualde 2
1- Manuel Fernandes
2- Sérgio
3- Marcos
5- Faria
9- Amílcar
10- Eduardo
11- Zé Pedro (50’)
17- Negrete
18- Janeiro (87’)
20- Paulito
23- Roberto

Suplentes:
12- Sérgio
4- Cartaxo
6- Márcio (50’)
7- Miguel Ângelo (87’)
14- João Pedro
15- Rafael
21- Vítor Hugo

Treinador: Jorge Valente

Nelas 1
1- Vítor Vareiro
2- João Filipe
3- Abadito
4- Sérgio (51’)
8- Hélder
7- Rafael (88’)
10- Fábio
20- Pedro
14- Zé dos Santos (59’)
9- Jean
18- Xavier

Suplentes:
12- Gito
5- Tiago (51’)
15- Didiê
17- Nino (59’)
19- Ricardo
25- Vítor (88’)

Treinador: Carlos Ferreira

Jogo no Estádio Municipal de Mangualde
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Nuno Ventura (AF Viseu)
Auxiliares: Carlos Pereira e Duarte Pinheiro
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Marcos (4’ p.b.), Faria (54’ g.p.) e Márcio (83’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Sérgio (22’), Abadito (53’), Zé dos Santos (59’), Xavier (63’), Márcio (67’), Tiago (73’), Zé Pedro (81’), Faria (85’), Manuel Fernandes (90’) e Fábio (91’). Cartão vermelho para Zé Pedro (81’ – já no banco de suplentes)


A equipa do Desportivo de Mangualde viu-se 'grega' para derrotar, em casa, o rival Sport Lisboa e Nelas que, apesar de mostrar claras fragilidades ofensivas, é um conjunto bem preparado defensivamente e que deu, mais uma vez, boas indicações para o futuro. Na verdade, as oportunidades flagrantes caíram em maior número para a baliza forasteira mas Eduardo cedo começou a falhar o golo, com um remate ao lado do poste da baliza à guarda de Vítor Vareiro com tudo para facturar. Com quatro minutos decorridos, o lateral nelense João Filipe subiu à grande área e cruzou para o seu interior. O 'central' Marcos, iniciando uma tarde para esquecer, cortou mal o esférico para a própria baliza, permitindo ao Nelas entrar a ganhar no desafio. O Mangualde não se ressentiu do golo mas também manteve a toada do desperdício. Aos 8', Paulito serviu de bandeja um Eduardo desmarcado que, novamente, não atinou com a baliza, desta vez cabeceando muito alto. O Nelas ia 'furando' pelo meio-campo, com 'rasgos' individuais de boa conta, evidenciando dessa forma a 'anormal tremideira' da defesa da casa. Ainda assim, seria novamente o Mangualde a acercar-se com perigo da baliza de Vareiro. Ao minuto 25, só faltou a Amílcar um pouco mais de sorte já que viu o remate forte interceptado por um oponente. Seguiu-se mais um remate 'torto' de Janeiro e uma das melhores situações de golo aos 36'. Eduardo cruzou certeiro ao segundo poste onde Amílcar aparecia para cabecear só que o experiente 'central' Xavier tirou-lhe o 'pão da boca' com um corte subtil de cabeça. A 1.ª parte terminaria com um período mais positivo dos nelenses. Aos 37', fruto de ataque rápido, Fábio tirou Manuel Fernandes do caminho e depois, sem ângulo para rematar, serviu um colega no coração da área que se 'deixou' antecipar por um contrário. Xavier, aos 39', cabecearia à vontade mas por cima. No 2.º tempo, a rotina do encontro manteve-se. O Nelas a defender bem, tranquilamente, e um Mangualde ansioso pelo golo, tremendo a cada ataque que os rivais produziam. O empate chegaria ao minuto 54'. Abadito apoia-se ostensivamente em Amílcar para chegar a um cabeceamento e o árbitro Nuno Ventura, bem, apontou para a marca dos 11 metros. Faria, na conversão, não falhou, ainda que Vareiro tenha tocado de raspão na bola. O jogo entrava numa fase de maior pendor ofensivo dos da casa que, naturalmente, procuravam com mais intensidade a vitória. Porém, de registar que o Nelas não tirou os olhos da baliza e, não fosse a ingenuidade dos seus atacantes, poderia ter marcado novamente. Ao minuto 77 gritou-se golo para o Mangualde mas o remate rasteiro de Paulito, pela direita, embateu nas malhas laterais da baliza. Aos 80', uma sucessão de erros e fífias da defesa do Mangualde só não deu golo para o Nelas porque, mais uma vez, se notou a juventude e imaturidade excessivas dos avançados. Por outro lado, 'raça' mostrou Márcio que, ao minuto 83', decidiu atirar uma 'bomba' a 30 metros da baliza para, logo a seguir, festejar o golo da vitória mangualdense. Vareiro não tem hipóteses de defesa já que o esférico entra mesmo no ângulo superior esquerdo. O 'tento' colocaria alguma justiça no resultado final ainda que o empate não fosse, de todo, despropositado. A produtividade ofensiva do Nelas é que tem de melhorar, assim como a do Mangualde que, apesar de ter vencido, sofreu muito para o conseguir e denotou uma falta de concentração e discernimento nalguns lances 'gritante'. Acabou assim a invencibilidade do Nelas nesta temporada num dérbi com arbitragem de Nuno Ventura. O árbitro da AF Viseu não teve tarefa fácil mas a verdade é que poderia ter sido mais 'meigo' no capítulo disciplinar. As muitas paragens no 2.º tempo tornaram-se, depois, inevitáveis.

In Diário Regional de Viseu

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