Divisão de Honra: V. Benfica 2 Sátão 1

Equipa da casa marcou a abrir e a fechar o jogo

Benfiquistas com estrelinha de campeões

V. Benfica 2

Mazu, Alfredo, Jonatas, David, Miguel Ângelo, Nando, João Soares, Rodrigo, Tiago e Hugo

Substituições: Rodrigo por Luís Paulo (65’), Hugo por Joel (76’) e David por Joaozito (87’)

Suplentes não utilizados: João, Nuno Fernandes e Massinhas

Treinador: Rui Manuel

Sátão 1

Filipe, Tó Almeida, Cristiano, Xico, Rafael, Pina, Rebelo, Trinta, Parma, Paulo e Duro

Substituições: Duro por Mauro (51’), Rebelo por Ismael (69’) e Pina por Miguel (77’)

Suplentes não utilizados: Micael, Dany e Faro

Treinador: Nando

Jogo no Estádio 1º de Maio, no Fontelo, em Viseu

Assistência: Cerca de 350 espectadores

Árbitro: José Eduardo Gomes, de Tondela

Auxiliares: Hélder Bernardo e Daniel Figueiredo

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Rogério (1’), Tó Almeida (78’) e Tiago (89’)

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Tiago (41’), Cristiano (43’), Xico (44’)

José Luís Araújo

Diz-se, no futebol, que não há campeões sem sorte e, a ser assim, a equipa do Viseu e Benfica teve a estrelinha na partida frente à Desportiva de Sátão. Um golo a abrir e outro a fechar o encontro ditaram a vitória da formação orientada por Rui Manuel, com o golo do empate dos visitantes pelo meio, à entrada do último quarto de hora do encontro.

Diga-se em abono da verdade, que, pelo desenrolar do encontro, o empate seria o resultado mais justo, mas, diz-se também, que no futebol o que conta são os golos.

Rui Manuel foi pragmático. Jogou os trunfos que tinha e deu-se bem. A ganhar logo no primeiro minuto, a equipa do Viseu e Benfica foi humilde, solidária e matreira, valendo-se da enorme experiência de alguns jogadores, mesclada com a irreverência de alguns jovens, para não dar espaço de tiro ao adversário. Uma mistura que Rui Manuel tem sabido “temperar”. Depois, tem jogadores com talento, capazes de virar um jogo. Foi isso que fez Tiago, a finalizar a partida, num livre marcado de forma irrepreensível, que ditou o resultado final.

Por sua vez a equipa do Sátão não teve a sorte do adversário, mas, porventura, também a não procurou. Reagiu bem ao golo madrugador, encostou o adversário ao seu meio campo, dominou grande parte o jogo, mas faltou-lhe o “instinto” final. Todavia, mostrou ser uma boa equipa, que sabe o que faz em campo e capaz de lutar pelos primeiros lugares. Faltou-lhe, nesta partida, inspiração nos momentos em que é preciso decidir, para dar corpo ao domínio que teve no jogo.

Golo a abrir e outro a fechar

A partida iniciou-se com a turma da casa a adiantar-se no marcador. Rodrigo sofreu uma falta de Cristiano no lado direito, a meio do meio campo contrário. O veterano jogador benfiquista apontou o livre com conta peso e medida para o interior da área, onde a cabeça de Rogério desviou para o golo.

Foi um golpe difícil para os visitantes, que reagiram e começaram, paulatinamente, a equilibrar o jogo, primeiro, e, depois, a começarem a deter algum ascendente, que foi mais evidente a partir do primeiro quarto de hora. Essa foi a nota dominante até ao intervalo. Domínio territorial dos visitantes, que esbarravam na muralha dos donos da casa, que espreitavam o contra-ataque.

No segundo tempo o cariz do jogo manteve-se. Os visitantes mais dominadores, chegaram ao empate, num lance de bola parada, que Tó Almeida concluiu. Todavia, Tiago, no último minuto do tempo regulamentar, num livre superiormente marcado, fez o resultado final.

O trio de arbitragem, liderado por José Eduardo Gomes, não teve a tarefa facilitada, mas fez, globalmente, um trabalho positivo.

In Site da Rádio Lafões