Nelas 0
Nuno Claro, Fernando, Abadito, Edu Castigo, Rui André, Rui Lage, Eder, Rui Santos, Edu, Rui Miguel e Bruno
Substituições: Rui Santos por Joca (62m), Rui Miguel por Marcial (62m) e Bruno por Tchocomar (71m)
Suplentes não utilizados: Rui Vale, Steven, Seidi e Carvalhinho
Treinador: António Borges
P. Castelo 1
Nuno, Mário Pedro, Rogério, Sérgio, Penetra, Megane, Marco Pereira, Gilberto, Listra, Sanussi e Tojo
Substituições: Penetra por Lopes (71m), Listra por Belo (86m) e Sanussi
por Roberto (90m)
Suplentes não utilizados: Tó, Vítor Hugo, Vaz Pinto e Pote
Treinador: Carlos Agostinho
Jogo no Estádio Municipal de Nelas
Assistência: Cerca de 1000 espectadores
Árbitro: Hélder Malheiro, do CA de Lisboa
Auxiliares: Pedro Vieira e António Oleiro
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Rogério (79m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Abadito (10m), Nuno Claro (17m), Edu (41m), Sanussi (47m), Megane (66m)
e Sérgio (68m)
José Luís Araújo
Um golo de Rogério na conversão de um livre, a castigar falta de Abadito sobre Sanussi, resolveu o derby da região na 2ª Divisão Nacional, dando assim a terceira vitória consecutiva à formação de Penalva do Castelo em outros tantos encontros entre as duas equipas.
Foi a vitória da astúcia e da serenidade, perante a maior ousadia atacante dos donos da casa, que só podem queixar-se de si próprios. Sem tirar o mérito à formação orientada por Carlos Agostinho, a verdade é que o Nelas teve três boas ocasiões de abrir o marcador, mas que, por egoísmo e por falta de pontaria, não conseguiu converter. E disto não tem culpa a formação penalvense, que foi inteligente na forma como abordou a partida, mostrou melhor conjunto e foi mais astuta a aproveitar os erros do adversário.
Com uma equipa onde pontifica muita experiência, Carlos Agostinho soube tirar todo o proveito desse facto. Efectivamente à veterania de Rogério, Sérgio, Listra e Marco Pereira, juntou a irreverência de Penetra, Gilberto, Mário Pedro e Megane, a velocidade de Sanussi e a inteligência de Tojó para lograr sair de nelas com os três pontos. A juntar a isto Nuno mostrou segurança na baliza.
Por sua vez António Borges, já o disse por diversas vezes, tem uma equipa bastante jovem. Porém, faltou instinto final à equipa, que até dominou a maior parte do tempo, nalgumas fases teve um claro ascendente, mas nada disso lhe valeu, pois quando dispôs de oportunidades para marcar, falhou e esse foi o pecado mortal, que acabou por ter resultados nefastos.
O golo que decidiu o encontro surgiu a 11 minutos do final, num lance que começa numa falta desnecessária de Abadito sobre Sanussi e termina num erro de Nuno Claro na forma como não conseguiu travar o remate de Rogério, deixando escapara bola para a baliza.
Num jogo globalmente muito interessante, o público marcou presença em bom número no Municipal de Nelas, num derby que vai ser discutido durante a semana, tendo em conta que são, nesta altura, as duas formações mais representativas da região no ranking nacional.
As duas equipas apresentaram esquemas tácticos diferentes, com o Nelas a mostrar um pendor mais ofensivo, perante um adversário que preferiu povoar muito bem e defesa e o meio campo, deixando a frente de ataque para o vagabundo Sanussi, que tinha sempre no apoio Tojó e Paulo Listra, numa frente móvel, pois qualquer dos jogadores descaia para as alas. No meio campo Penetra, Marco Pereira e Gilberto davam cobertura a uma defesa que raramente abriu brechas. A formação orientada por António Borges procurou a mobilidade dos seus homens da frente para abrir espaços na muralha adversário. Porém, os poucos que surgiram, apenas três, não foram aproveitados.
Jogo começou dividido
O jogo começou dividido, com a formação de Penalva a ganhar o primeiro pontapé de canto. Iam decorridos 5 minutos de jogo. Só que na resposta, e em contra-ataque, Rui Santos apareceu isolado, mas preferiu o remate, ainda de longe, a dar a bola para Edu, que tinha acompanhado o lance sobre a meia esquerda. E foi em contra-ataque que o Penalva respondeu, aos 7 minutos, com Listra a disparar ao lado da baliza de Nuno Claro.
Com as duas equipas encaixadas, o jogo tornou-se muito disputado na zona central do terreno.
O Penalva tapava todos os caminhos para a sua baliza e tentava explorar o contra-ataque. Por sua vez a turma da casa detinha a iniciativa de jogo, mas sentia dificuldades em abrir espaços na muralha montada por Carlos Agostinho. Só à passagem da meia hora voltou haver emoção, quando Sanussi apareceu na área do Nelas a rematar contra um adversário.
A melhor ocasião do primeiro tempo surgiu para a turma da casa, quando aos 36 minutos Bruno, após passe excelente de Edu, surgiu isolado na meia esquerda, mas, perante Nuno, rematou por alto, com a bola a sair por cima do travessão ao segundo poste. Foi, assim, sem surpresa que o nulo se mantinha ao intervalo.
A segunda metade do encontro não foi diferente da primeira. A turma da casa continuou a deter o domínio do jogo, mas mostrou os mesmos pecados do primeiro tempo.
António Borges, aos 62 minutos, apostou na mudança. Tirou Rui Santos e Rui Miguel, dois jogadores que passaram ao lado do jogo, apostando em Joca e Marcial. Estes dois jogadores criaram, aos 65 minutos, a melhor jogada da turma da casa na etapa complementar, com Marcial a escapar pela esquerda, a cruzar para Joca atirar ao lado da baliza. Foi o canto do cisne para a turma nelense. É que, como se diz na gíria do futebol, "quem não marca... sofre" e aos 79 minutos, Rogério, na conversão de um livre, fez o único tento do encontro.
Num terreno difícil, o trio de arbitragem de Lisboa fez um trabalho globalmente positivo, mas com alguns erros, que prejudicaram as duas equipas, sem contudo ter influência no resultado final. Todavia, foi rigoroso na amostragem de alguns cartões amarelos.
No final, enquanto António Borges lamentava as falhas no capítulo de finalização e os erros da arbitragem, que condicionaram a sua equipa, Carlos Agostinho mostrava-se muito satisfeito com a prestação da sua equipa e com o resultado conseguido.
Nuno Claro, Fernando, Abadito, Edu Castigo, Rui André, Rui Lage, Eder, Rui Santos, Edu, Rui Miguel e Bruno
Substituições: Rui Santos por Joca (62m), Rui Miguel por Marcial (62m) e Bruno por Tchocomar (71m)
Suplentes não utilizados: Rui Vale, Steven, Seidi e Carvalhinho
Treinador: António Borges
P. Castelo 1
Nuno, Mário Pedro, Rogério, Sérgio, Penetra, Megane, Marco Pereira, Gilberto, Listra, Sanussi e Tojo
Substituições: Penetra por Lopes (71m), Listra por Belo (86m) e Sanussi
por Roberto (90m)
Suplentes não utilizados: Tó, Vítor Hugo, Vaz Pinto e Pote
Treinador: Carlos Agostinho
Jogo no Estádio Municipal de Nelas
Assistência: Cerca de 1000 espectadores
Árbitro: Hélder Malheiro, do CA de Lisboa
Auxiliares: Pedro Vieira e António Oleiro
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Rogério (79m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Abadito (10m), Nuno Claro (17m), Edu (41m), Sanussi (47m), Megane (66m)
e Sérgio (68m)
José Luís Araújo
Um golo de Rogério na conversão de um livre, a castigar falta de Abadito sobre Sanussi, resolveu o derby da região na 2ª Divisão Nacional, dando assim a terceira vitória consecutiva à formação de Penalva do Castelo em outros tantos encontros entre as duas equipas.
Foi a vitória da astúcia e da serenidade, perante a maior ousadia atacante dos donos da casa, que só podem queixar-se de si próprios. Sem tirar o mérito à formação orientada por Carlos Agostinho, a verdade é que o Nelas teve três boas ocasiões de abrir o marcador, mas que, por egoísmo e por falta de pontaria, não conseguiu converter. E disto não tem culpa a formação penalvense, que foi inteligente na forma como abordou a partida, mostrou melhor conjunto e foi mais astuta a aproveitar os erros do adversário.
Com uma equipa onde pontifica muita experiência, Carlos Agostinho soube tirar todo o proveito desse facto. Efectivamente à veterania de Rogério, Sérgio, Listra e Marco Pereira, juntou a irreverência de Penetra, Gilberto, Mário Pedro e Megane, a velocidade de Sanussi e a inteligência de Tojó para lograr sair de nelas com os três pontos. A juntar a isto Nuno mostrou segurança na baliza.
Por sua vez António Borges, já o disse por diversas vezes, tem uma equipa bastante jovem. Porém, faltou instinto final à equipa, que até dominou a maior parte do tempo, nalgumas fases teve um claro ascendente, mas nada disso lhe valeu, pois quando dispôs de oportunidades para marcar, falhou e esse foi o pecado mortal, que acabou por ter resultados nefastos.
O golo que decidiu o encontro surgiu a 11 minutos do final, num lance que começa numa falta desnecessária de Abadito sobre Sanussi e termina num erro de Nuno Claro na forma como não conseguiu travar o remate de Rogério, deixando escapara bola para a baliza.
Num jogo globalmente muito interessante, o público marcou presença em bom número no Municipal de Nelas, num derby que vai ser discutido durante a semana, tendo em conta que são, nesta altura, as duas formações mais representativas da região no ranking nacional.
As duas equipas apresentaram esquemas tácticos diferentes, com o Nelas a mostrar um pendor mais ofensivo, perante um adversário que preferiu povoar muito bem e defesa e o meio campo, deixando a frente de ataque para o vagabundo Sanussi, que tinha sempre no apoio Tojó e Paulo Listra, numa frente móvel, pois qualquer dos jogadores descaia para as alas. No meio campo Penetra, Marco Pereira e Gilberto davam cobertura a uma defesa que raramente abriu brechas. A formação orientada por António Borges procurou a mobilidade dos seus homens da frente para abrir espaços na muralha adversário. Porém, os poucos que surgiram, apenas três, não foram aproveitados.
Jogo começou dividido
O jogo começou dividido, com a formação de Penalva a ganhar o primeiro pontapé de canto. Iam decorridos 5 minutos de jogo. Só que na resposta, e em contra-ataque, Rui Santos apareceu isolado, mas preferiu o remate, ainda de longe, a dar a bola para Edu, que tinha acompanhado o lance sobre a meia esquerda. E foi em contra-ataque que o Penalva respondeu, aos 7 minutos, com Listra a disparar ao lado da baliza de Nuno Claro.
Com as duas equipas encaixadas, o jogo tornou-se muito disputado na zona central do terreno.
O Penalva tapava todos os caminhos para a sua baliza e tentava explorar o contra-ataque. Por sua vez a turma da casa detinha a iniciativa de jogo, mas sentia dificuldades em abrir espaços na muralha montada por Carlos Agostinho. Só à passagem da meia hora voltou haver emoção, quando Sanussi apareceu na área do Nelas a rematar contra um adversário.
A melhor ocasião do primeiro tempo surgiu para a turma da casa, quando aos 36 minutos Bruno, após passe excelente de Edu, surgiu isolado na meia esquerda, mas, perante Nuno, rematou por alto, com a bola a sair por cima do travessão ao segundo poste. Foi, assim, sem surpresa que o nulo se mantinha ao intervalo.
A segunda metade do encontro não foi diferente da primeira. A turma da casa continuou a deter o domínio do jogo, mas mostrou os mesmos pecados do primeiro tempo.
António Borges, aos 62 minutos, apostou na mudança. Tirou Rui Santos e Rui Miguel, dois jogadores que passaram ao lado do jogo, apostando em Joca e Marcial. Estes dois jogadores criaram, aos 65 minutos, a melhor jogada da turma da casa na etapa complementar, com Marcial a escapar pela esquerda, a cruzar para Joca atirar ao lado da baliza. Foi o canto do cisne para a turma nelense. É que, como se diz na gíria do futebol, "quem não marca... sofre" e aos 79 minutos, Rogério, na conversão de um livre, fez o único tento do encontro.
Num terreno difícil, o trio de arbitragem de Lisboa fez um trabalho globalmente positivo, mas com alguns erros, que prejudicaram as duas equipas, sem contudo ter influência no resultado final. Todavia, foi rigoroso na amostragem de alguns cartões amarelos.
No final, enquanto António Borges lamentava as falhas no capítulo de finalização e os erros da arbitragem, que condicionaram a sua equipa, Carlos Agostinho mostrava-se muito satisfeito com a prestação da sua equipa e com o resultado conseguido.
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