JOGO: Complexo do Estádio João Cardoso, em Tondela.
TEMPO: céu pouco nublado e algum frio.
ÁRBITRO: Rui Fernandes (Viana do Castelo), auxiliado por Paulo Vieira (Bancada) e Euclides Cerqueira (Peão).
TONDELA: Augusto; Filipe (Jusko 71), Ângelo, Tó Marques (capitão) e Hugo; Espanhol (Steven 56), Barca e Artur; Osvaldo, Marcelo e Nogueira.
NÃO UTILIZADOS: Rui, Magalhães, Ivo Maia, Chico e Nuno Rato.
TREINADOR: Luís Almeida.
VALONGUENSE (Valongo do Vouga-Águeda): Bruno; Sérgio, André, Paiva (Silvano 85) e Rui Castro; Alves (Careca 45), Tó Zé e Braga; Hugo (Sucena 41), Telmo e Toni.
NÃO UTILIZADOS: Luís, Carmindo, Martins e Rebelo.
TREINADOR: Alberto Morais.
DISCIPLINA: Cartão amarelo para Ângelo (51), Tó Marques (66), Rui Castro (84) e Braga (92).
MARCADORES: Paiva (72) e Osvaldo (80).
AO INTERVALO: 0 - 0.
Depois de duas derrotas, uma em casa com o Valcambrense e outra em S. João da Madeira, frente ao Sanjoanense, onde falharam um penalty e os visitados marcaram o 2.º golo partindo, nitidamente, da posição de fora de jogo, esperava-se uma reacção dos tondelenses, pois se existem propósitos de lutar pelos lugares de promoção, não se poderão dar ao "luxo" de perder os pontos que já perderam em casa e, com este empate do passado Domingo, no seu reduto, somam, pelo menos, 10 pontos, os bastantes para terem o caminho aberto à conquista de campeões de série.
Mesmo assim, com "ajudas" desta ou daquela equipa, o Desportivo de Tondela consegue manter a liderança, mas cuidado, é que há impressão de que está a jogar futebol de mais fraca qualidade e isso não ajuda a uma equipa que quer regressar, por merecimento, à II Divisão Nacional.
O futebol praticado por ambas as turmas, foi muito equilibrado, pese a posição mais modesta dos visitantes na tabela e o primeiro sinal de perigo até veio das hostes de Valongo, pois aos 30 minutos Hugo remata à entrada da área a tentar surpreender Augusto, mas este correspondeu com uma defesa apertada para canto.
Aos 37 m. é ainda Alves a rematar de longe para a baliza, mas a bola afastou-se da barra, a poucos centímetros do vértice do poste direito. Enquanto isso, a equipa do Vale de Besteiros não conseguia criar situações de perigo que lhe permitissem marcar, embora na sua condição de guia.
Mas um minuto antes do intervalo, na marcação de um livre da esquerda, gerou-se uma grande confusão de pernas e o guardião visitante andou aos papéis, mas acabaria por salvar o golo na última recarga dos locais e a oportunidade mais flagrante para si nesta primeira metade do encontro, perdeu-se.
Em tempo de descontos, Marcelo, servido por um companheiro numa segunda jogada de muito perigo para os forasteiros, entra na área de rigor com o esférico controlado e, quando se preparava para rematar à baliza, é carregado por um defesa. Seria a grande penalidade e a expulsão do infractor, mas o árbitro fez vista grossa e nada assinala, gerando-se grande sururu na bancada, mas manda quem pode.
Na segunda parte esperava-se a continuação do bom momento que os tondelenses impuseram ao jogo antes do intervalo. Numa jogada de ataque os locais perdem a bola e são apanhados em contra-pé e, na situação de dois para um, aos 65 m., Tó Zé fica isolado, mas o remate sai ao lado da baliza de Augusto. O mesmo jogador, sempre ele, volta a criar perigo aos 70 m., rematando ao mais uma vez ao lado do poste. Dois minutos depois, o mesmo Tó Zé não falha, após uma nova jogada de contra-ataque, em que os locais descuram a defesa. Mais uma vez em superioridade numérica, o atleta desta vez não perdoa e inaugura o marcador para a sua equipa, como prémio do seu maior pendor atacante e dos seus cuidados defensivos, onde havia sempre homens para suster os ataques da equipa da casa.
Finalmente, reagiu o Desportivo de Tondela, gizando jogadas mais fortes e coesas a criar perigo na área adversária, mas com o guardião visitante a chegar para as "encomendas", interceptando todos os cruzamentos perpetrados na sua área pelo grupo da casa.
Contudo, só aos 80 m. Osvaldo, servido da direita por Steven, na posição frontal à baliza, fuzila as malhas de Bruno. Estava feito o empate. Tempo ainda havia para dar a volta ao marcador, mas a pressão dos locais, embora persistente e contínua, nada mais logrou alcançar, pois os visitantes fechavam-se bem e, desta forma, lograram a repartição de pontos, contudo, resultado lisonjeiro, pois foram os visitantes quem mais oportunidades tiveram de ganhar o jogo.
A arbitragem teria sido positiva se não tivesse perdoado aos visitantes a grande penalidade que, a ser convertida, poderia ter dado outro desfecho mais favorável ao guia da pauta classificativa, neste tempo de Natal de 2006.
O Desportivo terá de ter uma outra postura, para melhor, em termos técnicos e tácticos, se quiser continuar a sonhar com o regresso à II Divisão e não intercalar bons com maus jogos, onde incrivelmente se perdem pontos. Só a "ajuda" de algumas equipas vai mantendo o Desportivo no comando desta prova, embora o justifique na maioria dos encontros.
In Jornal de Tondela
TEMPO: céu pouco nublado e algum frio.
ÁRBITRO: Rui Fernandes (Viana do Castelo), auxiliado por Paulo Vieira (Bancada) e Euclides Cerqueira (Peão).
TONDELA: Augusto; Filipe (Jusko 71), Ângelo, Tó Marques (capitão) e Hugo; Espanhol (Steven 56), Barca e Artur; Osvaldo, Marcelo e Nogueira.
NÃO UTILIZADOS: Rui, Magalhães, Ivo Maia, Chico e Nuno Rato.
TREINADOR: Luís Almeida.
VALONGUENSE (Valongo do Vouga-Águeda): Bruno; Sérgio, André, Paiva (Silvano 85) e Rui Castro; Alves (Careca 45), Tó Zé e Braga; Hugo (Sucena 41), Telmo e Toni.
NÃO UTILIZADOS: Luís, Carmindo, Martins e Rebelo.
TREINADOR: Alberto Morais.
DISCIPLINA: Cartão amarelo para Ângelo (51), Tó Marques (66), Rui Castro (84) e Braga (92).
MARCADORES: Paiva (72) e Osvaldo (80).
AO INTERVALO: 0 - 0.
Depois de duas derrotas, uma em casa com o Valcambrense e outra em S. João da Madeira, frente ao Sanjoanense, onde falharam um penalty e os visitados marcaram o 2.º golo partindo, nitidamente, da posição de fora de jogo, esperava-se uma reacção dos tondelenses, pois se existem propósitos de lutar pelos lugares de promoção, não se poderão dar ao "luxo" de perder os pontos que já perderam em casa e, com este empate do passado Domingo, no seu reduto, somam, pelo menos, 10 pontos, os bastantes para terem o caminho aberto à conquista de campeões de série.
Mesmo assim, com "ajudas" desta ou daquela equipa, o Desportivo de Tondela consegue manter a liderança, mas cuidado, é que há impressão de que está a jogar futebol de mais fraca qualidade e isso não ajuda a uma equipa que quer regressar, por merecimento, à II Divisão Nacional.
O futebol praticado por ambas as turmas, foi muito equilibrado, pese a posição mais modesta dos visitantes na tabela e o primeiro sinal de perigo até veio das hostes de Valongo, pois aos 30 minutos Hugo remata à entrada da área a tentar surpreender Augusto, mas este correspondeu com uma defesa apertada para canto.
Aos 37 m. é ainda Alves a rematar de longe para a baliza, mas a bola afastou-se da barra, a poucos centímetros do vértice do poste direito. Enquanto isso, a equipa do Vale de Besteiros não conseguia criar situações de perigo que lhe permitissem marcar, embora na sua condição de guia.
Mas um minuto antes do intervalo, na marcação de um livre da esquerda, gerou-se uma grande confusão de pernas e o guardião visitante andou aos papéis, mas acabaria por salvar o golo na última recarga dos locais e a oportunidade mais flagrante para si nesta primeira metade do encontro, perdeu-se.
Em tempo de descontos, Marcelo, servido por um companheiro numa segunda jogada de muito perigo para os forasteiros, entra na área de rigor com o esférico controlado e, quando se preparava para rematar à baliza, é carregado por um defesa. Seria a grande penalidade e a expulsão do infractor, mas o árbitro fez vista grossa e nada assinala, gerando-se grande sururu na bancada, mas manda quem pode.
Na segunda parte esperava-se a continuação do bom momento que os tondelenses impuseram ao jogo antes do intervalo. Numa jogada de ataque os locais perdem a bola e são apanhados em contra-pé e, na situação de dois para um, aos 65 m., Tó Zé fica isolado, mas o remate sai ao lado da baliza de Augusto. O mesmo jogador, sempre ele, volta a criar perigo aos 70 m., rematando ao mais uma vez ao lado do poste. Dois minutos depois, o mesmo Tó Zé não falha, após uma nova jogada de contra-ataque, em que os locais descuram a defesa. Mais uma vez em superioridade numérica, o atleta desta vez não perdoa e inaugura o marcador para a sua equipa, como prémio do seu maior pendor atacante e dos seus cuidados defensivos, onde havia sempre homens para suster os ataques da equipa da casa.
Finalmente, reagiu o Desportivo de Tondela, gizando jogadas mais fortes e coesas a criar perigo na área adversária, mas com o guardião visitante a chegar para as "encomendas", interceptando todos os cruzamentos perpetrados na sua área pelo grupo da casa.
Contudo, só aos 80 m. Osvaldo, servido da direita por Steven, na posição frontal à baliza, fuzila as malhas de Bruno. Estava feito o empate. Tempo ainda havia para dar a volta ao marcador, mas a pressão dos locais, embora persistente e contínua, nada mais logrou alcançar, pois os visitantes fechavam-se bem e, desta forma, lograram a repartição de pontos, contudo, resultado lisonjeiro, pois foram os visitantes quem mais oportunidades tiveram de ganhar o jogo.
A arbitragem teria sido positiva se não tivesse perdoado aos visitantes a grande penalidade que, a ser convertida, poderia ter dado outro desfecho mais favorável ao guia da pauta classificativa, neste tempo de Natal de 2006.
O Desportivo terá de ter uma outra postura, para melhor, em termos técnicos e tácticos, se quiser continuar a sonhar com o regresso à II Divisão e não intercalar bons com maus jogos, onde incrivelmente se perdem pontos. Só a "ajuda" de algumas equipas vai mantendo o Desportivo no comando desta prova, embora o justifique na maioria dos encontros.
In Jornal de Tondela
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