A formação do Lusitano FC bem pode “ir à bruxa”, como se costuma dizer. Mais um jogo em casa, mais uma derrota. Começa a ser demais para uma equipa que até joga bem mas na hora de marcar parece ter meio mundo contra.
A primeira hora de jogo pertenceu em exclusivo aos da casa, mas o lance que marcou fatidicamente o jogo foi a lesão logo no primeiro minuto de Gilberto. O atleta do Lusitano, sozinho, na tentativa de chegar à bola, lesionou-se com muita gravidade no joelho direito. Ficou a ideia de ser um problema na rótula, o que deixa Gilberto fora de competição durante largos meses.
A primeira oportunidade do jogo foi mesmo para o Lusitano. Aos 12 minutos, Brito, de livre, colocou a bola muito perto do poste direito do Paivense. Mas a melhor do Lusitano no primeiro tempo, aconteceu aos 19 minutos. Zé António, na esquerda do ataque, à saída do guardião Quim, tentou o chapéu, mas a bola bateu caprichosamente na barra.
Como quem não marca sofre, o Paivense acabou mesmo por marcar. De livre directo, Paulinho bateu forte e marcou o primeiro e único golo da partida, com Luís na impossibilidade de defender um remate forte que pareceu ainda ter raspado nalgumas pernas antes de entrar na baliza. Assim, aos 28 minutos, o Paivense punha-se em vantagem.
Depois do golo sofrido, o Lusitano não se recompôs e sofreu alguns dissabores no resto da primeira parte. Aos 48 minutos, Jorge quase marcou auto-golo, ao cabecear para trás, mas Luís, com uma grande defesa, evitou o pior. Um minuto depois, nova desatenção quase deixou Ito marcar o segundo dos forasteiros, mas o remate deste saiu direito ao poste. O intervalo chegou com a vantagem do Paivense, apesar de grande parte do tempo ter sido até aí dominado pelo Lusitano. Mas vence quem marca, por isso o resultado não surpreendia.
O segundo tempo trouxe um Lusitano claramente apostado em chegar rapidamente à igualdade, mas o discernimento já não era o mesmo e o coração já mandava mais que a cabeça. Aliás, só assim se justificam as perdas no ataque, como aos 80 minutos, onde Brito cruza para Esteves e este sozinho não acerta na bola para marcar golo. Mas também aos 85, onde o Lusitano, já a jogar com mais uma unidade, depois da expulsão de Márcio (por acumulação de amarelos), teve o golo nos pés de Brito, mas este, isolado, atirou por cima da barra.
O Lusitano perdeu o jogo, mas perdeu mal, pois o empate se adequava melhor e premiava também a atitude dos da casa durante a partida. No entanto, venceu a única equipa que teve capacidade para converter oportunidades em golo, e quanto a isso nada a dizer.
A arbitragem, apesar de muito contestada, esteve bem. Nuno Ventura, com o seu estilo muito característico, puxou dos amarelos por 12 vezes, mas quase sempre bem, até porque a maioria deles foram atribuídos ao Paivense pelas perdas de tempo na segunda parte.
Ficha de Jogo:
Lusitano 0
- Luís, Salgueiral, Marcão, Gilberto, Miguel Esteves, Jorge, Brito, Agostinho, Miguel Cruz, Nuno Pais e Zé António.
Substituições: Gilberto por Hugo Lucas (5m), Zé António por Fredy (57m) e Nuno Pais por Cajó (75m).
Suplentes não utilizados: Rafael, Daniel, Juan e Drogbala.
Treinador: Joca.
Paivense 1
- Quim, Bruno Pires, Paulo Pires, Eduardo, Pina, Nuno Pires, Márcio, Paulo Rochinha, Parma, Ito e Paulinho.
Substituições: Paulinho por Rochinha (61m), Ito por Alex (76m) e Paulo Rochinha por João Pedro (83m).
Suplentes não utilizados: Ivo, Cardoso, Sérgio e Pilas.
Treinador: Carlos Sousa.
Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 250 espectadores
Árbitro: Nuno Ventura (Tondela)
Auxiliares: Jorge Ramos e Ângelo Santos.
Resultado ao Intervalo: 0-1
Marcadores: Paulinho (28m)
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo para Zé António (32m), Agostinho (45m), Bruno Pires (48m), Miguel Cruz (53m), Márcio (59 e 82m), Eduardo (65m), Miguel Esteves (72m), João Pedro (92m), Fredy (92m), Alex (93m) e Paulo Pires (95m). Cartão Vermelho por acumulação para Márcio (82m). Cartão Vermelho Directo para Jorge (96m).
Vitor Ramos
In VisFutMagazine
A primeira hora de jogo pertenceu em exclusivo aos da casa, mas o lance que marcou fatidicamente o jogo foi a lesão logo no primeiro minuto de Gilberto. O atleta do Lusitano, sozinho, na tentativa de chegar à bola, lesionou-se com muita gravidade no joelho direito. Ficou a ideia de ser um problema na rótula, o que deixa Gilberto fora de competição durante largos meses.
A primeira oportunidade do jogo foi mesmo para o Lusitano. Aos 12 minutos, Brito, de livre, colocou a bola muito perto do poste direito do Paivense. Mas a melhor do Lusitano no primeiro tempo, aconteceu aos 19 minutos. Zé António, na esquerda do ataque, à saída do guardião Quim, tentou o chapéu, mas a bola bateu caprichosamente na barra.
Como quem não marca sofre, o Paivense acabou mesmo por marcar. De livre directo, Paulinho bateu forte e marcou o primeiro e único golo da partida, com Luís na impossibilidade de defender um remate forte que pareceu ainda ter raspado nalgumas pernas antes de entrar na baliza. Assim, aos 28 minutos, o Paivense punha-se em vantagem.
Depois do golo sofrido, o Lusitano não se recompôs e sofreu alguns dissabores no resto da primeira parte. Aos 48 minutos, Jorge quase marcou auto-golo, ao cabecear para trás, mas Luís, com uma grande defesa, evitou o pior. Um minuto depois, nova desatenção quase deixou Ito marcar o segundo dos forasteiros, mas o remate deste saiu direito ao poste. O intervalo chegou com a vantagem do Paivense, apesar de grande parte do tempo ter sido até aí dominado pelo Lusitano. Mas vence quem marca, por isso o resultado não surpreendia.
O segundo tempo trouxe um Lusitano claramente apostado em chegar rapidamente à igualdade, mas o discernimento já não era o mesmo e o coração já mandava mais que a cabeça. Aliás, só assim se justificam as perdas no ataque, como aos 80 minutos, onde Brito cruza para Esteves e este sozinho não acerta na bola para marcar golo. Mas também aos 85, onde o Lusitano, já a jogar com mais uma unidade, depois da expulsão de Márcio (por acumulação de amarelos), teve o golo nos pés de Brito, mas este, isolado, atirou por cima da barra.
O Lusitano perdeu o jogo, mas perdeu mal, pois o empate se adequava melhor e premiava também a atitude dos da casa durante a partida. No entanto, venceu a única equipa que teve capacidade para converter oportunidades em golo, e quanto a isso nada a dizer.
A arbitragem, apesar de muito contestada, esteve bem. Nuno Ventura, com o seu estilo muito característico, puxou dos amarelos por 12 vezes, mas quase sempre bem, até porque a maioria deles foram atribuídos ao Paivense pelas perdas de tempo na segunda parte.
Ficha de Jogo:
Lusitano 0
- Luís, Salgueiral, Marcão, Gilberto, Miguel Esteves, Jorge, Brito, Agostinho, Miguel Cruz, Nuno Pais e Zé António.
Substituições: Gilberto por Hugo Lucas (5m), Zé António por Fredy (57m) e Nuno Pais por Cajó (75m).
Suplentes não utilizados: Rafael, Daniel, Juan e Drogbala.
Treinador: Joca.
Paivense 1
- Quim, Bruno Pires, Paulo Pires, Eduardo, Pina, Nuno Pires, Márcio, Paulo Rochinha, Parma, Ito e Paulinho.
Substituições: Paulinho por Rochinha (61m), Ito por Alex (76m) e Paulo Rochinha por João Pedro (83m).
Suplentes não utilizados: Ivo, Cardoso, Sérgio e Pilas.
Treinador: Carlos Sousa.
Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 250 espectadores
Árbitro: Nuno Ventura (Tondela)
Auxiliares: Jorge Ramos e Ângelo Santos.
Resultado ao Intervalo: 0-1
Marcadores: Paulinho (28m)
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo para Zé António (32m), Agostinho (45m), Bruno Pires (48m), Miguel Cruz (53m), Márcio (59 e 82m), Eduardo (65m), Miguel Esteves (72m), João Pedro (92m), Fredy (92m), Alex (93m) e Paulo Pires (95m). Cartão Vermelho por acumulação para Márcio (82m). Cartão Vermelho Directo para Jorge (96m).
Vitor Ramos
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