O Viseu e Benfica deu uma pálida ideia do que de facto pode valer. A primeira parte foi tão fraca, como a segunda, o que quer dizer que o Mangualde não teve problemas em sair do relvado sintético do Campo 1.º de Maio com a vitória que só não foi mais volumosa, porque os pupilos de Carlos Marques não tiveram necessidade de acelerar ou de se aplicarem com mais empenho.
À excepção dos dez minutos entre os 20 e 30 minutos, em que o Viseu e Benfica conseguiu remeter o Mangualde para o seu meio campo, a verdade é que durante os restantes 84 minutos, o Mangualde foi dono e senhor da partida.
Sem dúvida que o Mangualde entrou com uma atitude mais pragmática, sabendo que só com isso teria a possibilidade de iludir o seu adversário. Depois de estudar o conjunto local, os visitantes passaram ao ataque sistemático e aos seis minutos, num lance em que toda a defensiva do Viseu e Benfica esteve mal, com Chambel e os seus pares a ficarem à espera que o bandeirinha assinalasse o fora de jogo que não existiu, Paulo Mota disse que sim à bola e bateu o guardião da casa. Estava dado o mote. Os forasteiros mostraram-se mais práticos e objectivos e aproveitando a maciesa da defensiva da casa, os avançados mangualdenses estavam constantemente no meio campo benfiquista. Só através de pontapés longos, os locais conseguiam incomodar, sem grande perigo, Miguel Cardoso. Com o golo sofrido, bastante cedo, o Viseu e Benfica passou a ter ainda maiores dificuldades e o nervosismo imperava de modo colectivo, com passes errados e sem nexo. O Mangualde parecia uma equipa tranquila e sabia que nem necessitava de muita aplicação para ultrapassar um opositor que mostrava uma fragilidade muito confrangedora.
O conjunto orientado por José Chaves só por uma vez conseguiu criar muito perigo, mas Miguel Cardoso conseguiu evitar o golo com grande defesa. Foi o lance que deu alguma confiança e dela surgiram os tais dez minutos de superioridade benfiquista que, depois deixou de ter, até porque quatro minutos depois a equipa viseense ficou reduzida a dez unidades, porque Nuno viu o segundo amarelo por protestos junto do árbitro, altura em que este também amarelou Serafim e Chambel.
Com menos um homem em campo, naturalmente, que os benfiquistas passaram a ter ainda maiores dificuldades e nunca mostraram codícia para chegar ao golo do empate. Pelo contrário, foi sempre a turma de Carlos Marques que esteve mais próximo do golo e, apesar de muito nervoso, Chambel, por duas vezes conseguiu evitar o segundo, o que não aconteceu em cima do minuto quarenta e cinco, quando Paulito em jogada individual, tirou dois adversários do caminho e rematou par o fundo da baliza à guarda de Chambel. O árbitro, mandou reatar o jogo, mas deu logo por finda a primeira parte, O Mangualde tinha marcado no início e no fim do primeiro tempo, e vencia com todo o mérito.
Na segunda parte, esperava-se um Viseu e Benfica bem mais atrevido, mas a verdade é que isso não aconteceu. Foi mesmo o Mangualde que em dois lances seguidos esteve muito próximo de ampliar, por Paulo Mota e por Paulito.
Os donos da casa não conseguiam sair da amarra do seu opositor e o jogo desenrolava-se, praticamente, em exclusivo no seu meio campo. Entretanto, Chambel teve de ser substituído, por se ter lesionado, por João e, diga-se, seria este que evitaria que os visitantes conseguissem chegar a um resultado bem mais “gordo”, tendo feito um punhado de grandes defesas.
Quanto à arbitragem apesar de ter sido contestada a verdade é que ela esteve em plano aceitável. A expulsão de Nuno deveu-se a excessos de protestos.
Ficha de Jogo:
Viseu e Benfica 0
Chambel, Nuno, Márcio, Albuquerque, Serafim, Abner, Angelo, Pedro Rocha, Dani, Luís Paulo e Zé Alfredo
Substituições: Dani por Coquinho (61m), Chambel por João (65m) e Luís Paulo por Fabiano (78m)
Suplentes não utilizados: Paulo, Rui e Zé Pedro
Treinador: José Chaves
Mangualde 2
Miguel Cardoso, Sérgio, Luís Carlos, Cartaxo, Faria, Cláudio, Miguel Angelo, Paulito, Amílcar, Paulo Mota e Trindade
Substituições: Trindade por Márcio (38m), Amílcar por Luís Lopes (75m) e Paulo Mota por Pedro (86m)
Suplentes não utilizados: João Paulo, João Pedro e Hugo Cruz
Treinador: Carlos Marques
Jogo no Campo 1.º de Maio (Fontelo), em Viseu
Assistência: Cerca de 400 espectadores
Árbitro: António Carlos (CA Viseu)
Auxiliares: Carlos Teixeira e Jorge Saraiva
Resultado ao intervalo: 0-2
Marcadores: Paulo Mota (6m) e Paulito (45m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para: Nuno (13 e 34m), Trindade (28m), Serafim (34m), Chambel (34m), Albuquerque (82m) e Angelo (84m). Cartão vermelho por acumulação: Nuno (34m).
C.C. (Diário Regional de Viseu)
In Vis Fut Magazine
À excepção dos dez minutos entre os 20 e 30 minutos, em que o Viseu e Benfica conseguiu remeter o Mangualde para o seu meio campo, a verdade é que durante os restantes 84 minutos, o Mangualde foi dono e senhor da partida.
Sem dúvida que o Mangualde entrou com uma atitude mais pragmática, sabendo que só com isso teria a possibilidade de iludir o seu adversário. Depois de estudar o conjunto local, os visitantes passaram ao ataque sistemático e aos seis minutos, num lance em que toda a defensiva do Viseu e Benfica esteve mal, com Chambel e os seus pares a ficarem à espera que o bandeirinha assinalasse o fora de jogo que não existiu, Paulo Mota disse que sim à bola e bateu o guardião da casa. Estava dado o mote. Os forasteiros mostraram-se mais práticos e objectivos e aproveitando a maciesa da defensiva da casa, os avançados mangualdenses estavam constantemente no meio campo benfiquista. Só através de pontapés longos, os locais conseguiam incomodar, sem grande perigo, Miguel Cardoso. Com o golo sofrido, bastante cedo, o Viseu e Benfica passou a ter ainda maiores dificuldades e o nervosismo imperava de modo colectivo, com passes errados e sem nexo. O Mangualde parecia uma equipa tranquila e sabia que nem necessitava de muita aplicação para ultrapassar um opositor que mostrava uma fragilidade muito confrangedora.
O conjunto orientado por José Chaves só por uma vez conseguiu criar muito perigo, mas Miguel Cardoso conseguiu evitar o golo com grande defesa. Foi o lance que deu alguma confiança e dela surgiram os tais dez minutos de superioridade benfiquista que, depois deixou de ter, até porque quatro minutos depois a equipa viseense ficou reduzida a dez unidades, porque Nuno viu o segundo amarelo por protestos junto do árbitro, altura em que este também amarelou Serafim e Chambel.
Com menos um homem em campo, naturalmente, que os benfiquistas passaram a ter ainda maiores dificuldades e nunca mostraram codícia para chegar ao golo do empate. Pelo contrário, foi sempre a turma de Carlos Marques que esteve mais próximo do golo e, apesar de muito nervoso, Chambel, por duas vezes conseguiu evitar o segundo, o que não aconteceu em cima do minuto quarenta e cinco, quando Paulito em jogada individual, tirou dois adversários do caminho e rematou par o fundo da baliza à guarda de Chambel. O árbitro, mandou reatar o jogo, mas deu logo por finda a primeira parte, O Mangualde tinha marcado no início e no fim do primeiro tempo, e vencia com todo o mérito.
Na segunda parte, esperava-se um Viseu e Benfica bem mais atrevido, mas a verdade é que isso não aconteceu. Foi mesmo o Mangualde que em dois lances seguidos esteve muito próximo de ampliar, por Paulo Mota e por Paulito.
Os donos da casa não conseguiam sair da amarra do seu opositor e o jogo desenrolava-se, praticamente, em exclusivo no seu meio campo. Entretanto, Chambel teve de ser substituído, por se ter lesionado, por João e, diga-se, seria este que evitaria que os visitantes conseguissem chegar a um resultado bem mais “gordo”, tendo feito um punhado de grandes defesas.
Quanto à arbitragem apesar de ter sido contestada a verdade é que ela esteve em plano aceitável. A expulsão de Nuno deveu-se a excessos de protestos.
Ficha de Jogo:
Viseu e Benfica 0
Chambel, Nuno, Márcio, Albuquerque, Serafim, Abner, Angelo, Pedro Rocha, Dani, Luís Paulo e Zé Alfredo
Substituições: Dani por Coquinho (61m), Chambel por João (65m) e Luís Paulo por Fabiano (78m)
Suplentes não utilizados: Paulo, Rui e Zé Pedro
Treinador: José Chaves
Mangualde 2
Miguel Cardoso, Sérgio, Luís Carlos, Cartaxo, Faria, Cláudio, Miguel Angelo, Paulito, Amílcar, Paulo Mota e Trindade
Substituições: Trindade por Márcio (38m), Amílcar por Luís Lopes (75m) e Paulo Mota por Pedro (86m)
Suplentes não utilizados: João Paulo, João Pedro e Hugo Cruz
Treinador: Carlos Marques
Jogo no Campo 1.º de Maio (Fontelo), em Viseu
Assistência: Cerca de 400 espectadores
Árbitro: António Carlos (CA Viseu)
Auxiliares: Carlos Teixeira e Jorge Saraiva
Resultado ao intervalo: 0-2
Marcadores: Paulo Mota (6m) e Paulito (45m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para: Nuno (13 e 34m), Trindade (28m), Serafim (34m), Chambel (34m), Albuquerque (82m) e Angelo (84m). Cartão vermelho por acumulação: Nuno (34m).
C.C. (Diário Regional de Viseu)
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