segunda-feira, março 05, 2007

2ª C: Penalva do Castelo 0 O. Bairro 0

Local: Parque Desportivo Sant'Ana
Árbitro:
Hugo Pacheco (Porto)

Penalva: Tó Oliveira, Rogério, Mário Pedro(Vaz Pinto, 77), Paulo Penetra, Vítor Hugo (Megane, 68), Paulo Listra, Lopes(Egipto, 88), Sanussi, Gilberto Silva, Tojo, Gamarra
Treinador: Carlos Agostinho

O. Bairro: Mário Júlio, Justiça(Barreto, 46), Paulinho, Vitinha, Paulito, Carlos Miguel(Gabriel, 60), Fábio(Dani, 76), Paulo Costa, Tó Miguel, Alexis, Leandro
Treinador: António Flávio

Cartão amarelo: Tojó (88)

Ambas as equipas entraram em campo à procura do melhor resultado. Nenhuma delas se posicionou em termos defensivos de forma porfiada. Os dois conjuntos jogaram cara a cara, disputaram palmo a palmo os três pontos e nem o estado do relvado muito escorregadio fez com que os jogadores se remetessem a uma defensiva demasiado evidente. A primeira oportunidade pertenceu, logo no primeiro minuto, ao Penalva do Castelo, com a bola a passar muito perto do poste da baliza à guarda de Mário Júlio.
Foi o primeiro sinal de um jogo movimentado e com futebol bastante agradável porque se mostrava ofensivo.
Alexis dispôs, aos seis minutos da melhor oportunidade do desafio, quando recebeu um passe de bandeja de Carlos Miguel e ficou na cara de Tó, atirando por cima, de forma escandalosa. Foi o primeiro e sério aviso dos visitantes. Os locais foram recuperaram a movimentação e Lopes falhou, por pouco, já com Mário Júlio fora do lance quando decorria o minuto 12. Aos 17 foi, de novo, Lopes a perder uma grande oportunidade de abrir o activo.
Estava-se no melhor momento atacante dos penalvenses. Contudo, voltou a ser o Oliveira do Bairro a estar mais próximo do golo, quando Vitinha arrancou potente remate levando a bola a embater com estrondo na barra da baliza de Tó Oliveira. O Penalva sentiu o perigo e voltou a ir para a frente, mas a defensiva bairradina ia dando conta do recado, até porque na zona do meio campo havia muita luta pela posse da bola. Tojó mostrava-se lento a lançar os seus companheiros e isdo facilitava, sem dúvida, a tarefa defensiva dos visitantes. Sempre que Sanusso era lançado em corrida, por Tojó ou outro companheiro, o sector secuado bairradino via-se em dificuldades.
Aos 32 minutos, num mau atraso para Mário Júlio, obrigou este a um esforço quase impossível para evitar o golo. Até ao intervalo, não aconteceu mais nada digno de registo, embora se tenha de dizer que a movimentação das duas equipas continuou a ser agradável.
No segundo tempo a toada do jogo não se alterou e tanto uma como outra equipa criaram oportunidades de marcar, e coube aos locais as mais flagrantes, mas com Mário Júlio também em grande plano, a colocar cobro aos intentos dos donos da casa.
De qualquer maneira, o futebol foi decaindo de qualidade, muito por culpa do relvado que ficou em piores condições, devido à chuva que caiu antes e durante a partida. Mesmo assim, foi visível o esforço e o empenhamento dos jogadores de ambos os lados em chegar ao golo e com ele ao triunfo.
No fundo, e pelo que ambas as equipas fizeram ao longo dos noventa minutos, o empate acaba por aceitar-se, mas se fosse possível, a vitória deveria ser atribuída aos dois contendores, tendo em conta a grande vontade que demonstraram em querer vencer e, consequentemente, arrecadar os três pontos.
O empate acabou por ser mais útil aos penalvenses, porque mantiveram a distância em relação ao seu adversário e ajudou a que a permanência ficasse mais perto. O Oliveira do Bairro ainda tem de lutar muito para evitar a descida.
O trio de arbitragem merece também nota bastante alta, apesar de nos ter parecido que o bandeirinha se terá precipitado ao anular o golo a Tojó, aos 88 minutos, já que a bola foi rechaçada pelo guarda - redes. Pelos protestos Tojó viu o único cartão mostrado ao longo de todo o jogo.

Manuel Albuquerque

In Diário Regional de Viseu e Jornal de Notícias

0 comentários:

Futebol Distrito de Viseu © 2008. Design by :Futebol Viseu Sponsored by: Futebol Viseu