O nó da corda na garganta começa a apertar-se cada vez mais para o Sp. Pombal ou, se se quiser outra frase elucidativa da actual crise de resultados pombalenses, então temos de concordar que, ao fundo do túnel, já se vê a III Divisão Nacional. O desaire sofrido pelos locais mais veio a agudizar a referida crise numa equipa que, na segunda volta, se limitou a obter, apenas, seis pontos.
O início da contenda deixou perceber algum entusiasmo de parte a parte, talvez mais para os locais que, aos 3 minutos, por intermédio de Filipe, poderiam ter aberto o activo, não fosse o pé esquerdo de Rui Vale desviar, por instinto, a bola para canto. Mais tarde, aos 16 minutos, foi Delmoro que rematou de longe. O luso-argentino caracterizou um pouco a sua agradável exibição com disparos de longa distância, levando a bola a rasar o travessão, com o guardião contrário praticamente fora do lance.
No entanto, o Nelas resolveu acordar e, aos 20 minutos, começou a assumir-se como a boa equipa que é. Equilibrou as operações, passou a trabalhar mais na zona intermediária e, breves minutos volvidos, surgiu mais perigoso e a ter maior ascendente na partida. O Sp. Pombal ia tentando fazer pela vida, algo surpreendido com a repentina abordagem forasteira ao encontro. Voltando dos balneários com o mesmo sistema - 3X4X3 - os visitantes continuaram na mesma toada da parte final da primeira etapa e, aí, já o Sp. Pombal começou a sentir bastantes dificuldades. Os locais não tinham ligação entre os sectores e o meio campo vivia muito só à custa de Delmoro. Rui Vale quase parecia um mero espectador.
Para acabar com a situação surgiu o único tento da partida, num lance onde o azar voltou a bater à porta dos donos da casa, não só porque surgiu um pouco contra a corrente de jogo, pois na altura o Pombal parecia querer tornar-se dono da partida. No entanto, no desenrolar de um lance inofensivo aconteceu o golo dos forasteiros.
O Pombal sentiu em demasia o golo sofrido, muito embora João Pereira ainda tentasse milagres com algumas substituições. Aos forasteiros bastou gerir os acontecimentos até ao final. O empate talvez premiasse um pouco mais a atitude abnegada dos pombalenses.
Helder Pardal "assobiou" em demasia, sem nexo, e com prejuizo para os dois contendores. "Piar" menos e fazer melhor aconselha-se. No regresso aos balneários a notícia da saída do treinador João Pereira acabava por ser confirmada. Era previsível, tendo em conta os maus resultados que na segunda volta aconteceram.
José Manuel Carraca
In Diário Regional de Viseu
O início da contenda deixou perceber algum entusiasmo de parte a parte, talvez mais para os locais que, aos 3 minutos, por intermédio de Filipe, poderiam ter aberto o activo, não fosse o pé esquerdo de Rui Vale desviar, por instinto, a bola para canto. Mais tarde, aos 16 minutos, foi Delmoro que rematou de longe. O luso-argentino caracterizou um pouco a sua agradável exibição com disparos de longa distância, levando a bola a rasar o travessão, com o guardião contrário praticamente fora do lance.
No entanto, o Nelas resolveu acordar e, aos 20 minutos, começou a assumir-se como a boa equipa que é. Equilibrou as operações, passou a trabalhar mais na zona intermediária e, breves minutos volvidos, surgiu mais perigoso e a ter maior ascendente na partida. O Sp. Pombal ia tentando fazer pela vida, algo surpreendido com a repentina abordagem forasteira ao encontro. Voltando dos balneários com o mesmo sistema - 3X4X3 - os visitantes continuaram na mesma toada da parte final da primeira etapa e, aí, já o Sp. Pombal começou a sentir bastantes dificuldades. Os locais não tinham ligação entre os sectores e o meio campo vivia muito só à custa de Delmoro. Rui Vale quase parecia um mero espectador.
Para acabar com a situação surgiu o único tento da partida, num lance onde o azar voltou a bater à porta dos donos da casa, não só porque surgiu um pouco contra a corrente de jogo, pois na altura o Pombal parecia querer tornar-se dono da partida. No entanto, no desenrolar de um lance inofensivo aconteceu o golo dos forasteiros.
O Pombal sentiu em demasia o golo sofrido, muito embora João Pereira ainda tentasse milagres com algumas substituições. Aos forasteiros bastou gerir os acontecimentos até ao final. O empate talvez premiasse um pouco mais a atitude abnegada dos pombalenses.
Helder Pardal "assobiou" em demasia, sem nexo, e com prejuizo para os dois contendores. "Piar" menos e fazer melhor aconselha-se. No regresso aos balneários a notícia da saída do treinador João Pereira acabava por ser confirmada. Era previsível, tendo em conta os maus resultados que na segunda volta aconteceram.
José Manuel Carraca
In Diário Regional de Viseu
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