Aguardava-se com expectativa este jogo, após uma série de maus resultados pela equipa do Tondela. E não era para menos, pois os tondelenses já tinham saído mal, também em casa, aquando da visita de outro dos últimos classificados. No caso do Paços de Brandão, mesmo que amealhasse os 3 pontos, manter-se-ia na última posição.
Talvez por isso mesmo, o encontro tenha começado com cautelas redobradas. Uma equipa a dar o tudo por tudo para fugir à última posição e outra a pretender mostrar ao seu público que os últimos desaires não passaram de acidentes de percurso, o que, diga-se, não o demonstraram totalmente.
Sem controlar totalmente foram, ainda assim, os tondelenses a conseguir as melhores oportunidades, pese embora a determinação dos forasteiros em espreitarem um possível deslize do sector defensivo local. A tentarem o golo que tardava a aparecer, os locais tiveram a segunda oportunidade aos 21 minutos, com Jusko a responder a um cruzamento de Osvaldo, rematando deficientemente. Os forasteiros só por uma ou outra vez conseguiram criar algum perigo, mas o sector defensivo resolveu. Aos 28 minutos Osvaldo rematou à figura de Fernando e, no lance seguinte, Jusko voltou a falhar.
O primeiro golo surgiu, finalmente, aos 38 minutos. Osvaldo ganhou a bola no flanco esquerdo, livrou-se de um adversário e rematou com êxito, colocando alguma justiça no jogo.
O último lance de perigo da 1ª parte pertenceu aos forasteiros, na cobrança de um livre, por Vitor.
A 2ª parte trouxe os visitantes mais atrevidos, tentando inverter o resultado, apresentando um sector atacante mais alargado. Os locais começavam a dar a ideia de querer segurar a magra vantagem, não admirando que, aos 55 minutos, num lance esquisito, com Félix sem marcação, tenha batido irremediavelmente Augusto.
O golo acabou por acordar os locais que, a partir daqui, poderiam ter conseguido um resultado histórico. Aos 61 minutos, Chico cruzou do lado direito e Tavares, na ânsia de aliviar, introduziu a bola na própria baliza. Barca, Nogueira e Osvaldo, por quatro vezes falharam o golo incrivelmente mas, aos 76 minutos, Osvaldo não perdoou e, 4 minutos depois, Nogueira fez o 4º golo da sua equipa. A contagem terminaria aos 89 minutos quando Barca atirou para o fundo das redes.
A vitória não sofre qualquer contestação, podendo até pecar por escassa, dado à pressão exercida, principalmente na 2ª parte, não dando descanso aos forasteiros, tendo de agradecer à boa exibição do seu guarda-redes que, assim, evitou outros tantos golos. Com este triunfo os tondelenses voltam a acreditar numa eventual subida à 2.ª Divisão.
O trabalho de arbitragem cotou-se em bom plano.
Amorim Lopes
In Diário Regional de Viseu
Talvez por isso mesmo, o encontro tenha começado com cautelas redobradas. Uma equipa a dar o tudo por tudo para fugir à última posição e outra a pretender mostrar ao seu público que os últimos desaires não passaram de acidentes de percurso, o que, diga-se, não o demonstraram totalmente.
Sem controlar totalmente foram, ainda assim, os tondelenses a conseguir as melhores oportunidades, pese embora a determinação dos forasteiros em espreitarem um possível deslize do sector defensivo local. A tentarem o golo que tardava a aparecer, os locais tiveram a segunda oportunidade aos 21 minutos, com Jusko a responder a um cruzamento de Osvaldo, rematando deficientemente. Os forasteiros só por uma ou outra vez conseguiram criar algum perigo, mas o sector defensivo resolveu. Aos 28 minutos Osvaldo rematou à figura de Fernando e, no lance seguinte, Jusko voltou a falhar.
O primeiro golo surgiu, finalmente, aos 38 minutos. Osvaldo ganhou a bola no flanco esquerdo, livrou-se de um adversário e rematou com êxito, colocando alguma justiça no jogo.
O último lance de perigo da 1ª parte pertenceu aos forasteiros, na cobrança de um livre, por Vitor.
A 2ª parte trouxe os visitantes mais atrevidos, tentando inverter o resultado, apresentando um sector atacante mais alargado. Os locais começavam a dar a ideia de querer segurar a magra vantagem, não admirando que, aos 55 minutos, num lance esquisito, com Félix sem marcação, tenha batido irremediavelmente Augusto.
O golo acabou por acordar os locais que, a partir daqui, poderiam ter conseguido um resultado histórico. Aos 61 minutos, Chico cruzou do lado direito e Tavares, na ânsia de aliviar, introduziu a bola na própria baliza. Barca, Nogueira e Osvaldo, por quatro vezes falharam o golo incrivelmente mas, aos 76 minutos, Osvaldo não perdoou e, 4 minutos depois, Nogueira fez o 4º golo da sua equipa. A contagem terminaria aos 89 minutos quando Barca atirou para o fundo das redes.
A vitória não sofre qualquer contestação, podendo até pecar por escassa, dado à pressão exercida, principalmente na 2ª parte, não dando descanso aos forasteiros, tendo de agradecer à boa exibição do seu guarda-redes que, assim, evitou outros tantos golos. Com este triunfo os tondelenses voltam a acreditar numa eventual subida à 2.ª Divisão.
O trabalho de arbitragem cotou-se em bom plano.
Amorim Lopes
In Diário Regional de Viseu
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