Surpreendentemente os donos da casa estão na luta pela subida de divisão. A Associação Desportiva de Sátão reúne, em termos pontuais e classificativos condições para tal feito, que a verificar-se será inédito. Isto, numa época em que o objectivo era a manutenção, pois o orçamento da turma da casa é o mais baixo de toda a Série, tal como acontece com o plantel.
Os sábados não são bons companheiros dos cofres do clube da casa e o passado mobilizou poucos adeptos para assistirem ao confronto.
O jogo começou numa toada calma, de reconhecimento táctico do adversário.
Aos dez minutos, o conjunto da casa começou a abeirar-se da linha defensiva do Tocha, mas Rodrigo não conseguiu fazer o cruzamento dentro das quatro linhas.
Aos 13 minutos, Rodrigo marcou canto, Simões cabeceou mas a direcção não foi a melhor. Esta a primeira jogada de perigo da partida.
Á passagem dos 19 minutos, Rodrigo tentou a sua sorte com um remate forte, mas a bola foi á figura de Barroca, que defendeu á segunda.
O Tocha, apesar de pressionado na sua linha defensiva, não descurava o ataque, mas as jogadas de perigo não chegavam junto da baliza de Tó Lopes.
Já muito próximo da meia hora, e na sequência de um pontapé de canto a favorecer a Desportiva de Sátão, os forasteiros inauguraram a partida, depois de Rodrigo ter marcado canto, a do Tocha defesa saiu a jogar com Curto a receber a bola no meio terreno, progredindo e quando viu a desmarcação de Germano cruzou-lhe a bola e este recebeu com o peito, e rematou de primeira, cruzado, para o fundo das redes, sem hipóteses de defesa para To Lopes. A desvantagem durou apenas 3 minutos. Luís marcou um pontapé de canto de uma forma longa, e a bola atravessou toda a área e quando toda a gente dava o lance por perdido, Élio, que chegou de trás, subiu e cabeceou para o poste mais afastado de Barroca que, também, não teve hipóteses de defesa.
O conjunto da casa continuou á procura do golo, que lhe daria a vantagem e um pouco mais de descanso. Os forasteiros também não desistiram, até porque o empate ainda não os deixava tranquilos. A igualdade que se registava ao intervalo era justa.
No reatar do encontro, a desportiva sabia que ganhando a partida dava um salto grande na luta pela subida, e entrou com vontade de marcar. Mas foi mesmo o Tocha quem causou calafrios, aos 50 minutos, quando Germano rematou ao poste. Aos 52 minutos, Jorge Paiva fez a primeira alteração, fazendo entrar Rebelo para o lugar de Paulo Ferreira. Na primeira jogava em que interveio, o recém entrado correu até á linha de fundo, cruzou, a bola que ainda tabelou num defesa, desviando a sua trajectória, parando o esférico só no fundo das redes. A Desportiva de Sátão tinha dado a volta ao marcador. Aos 60 minutos, Paulo Meneses travou em falta um adversário, à entrada da área. Germano converteu o livre em golo. To Lopes ainda desviou o esférico, mas não foi suficiente para evitar o golo do empate. Chegado o minuto 66, Deodato, em esforço, conseguiu ganhar a bola no meio campo, assistiu Ciro, este entrou na grande área e rematou cruzado, fazendo o terceiro golo. Galvanizados com a vantagem, os homens da casa carregaram e pressionaram ainda mais e, com isso, conseguiram o quarto golo, por Luís, que fugiu à marcação, rematando para o fundo das redes, quando todos esperavam o fora de jogo. Aos 73 minutos de jogo, Tó Lopes foi forçado a nova defesa, após livre cobrado por Germano que, dois minutos depois, foi substituído, encerrando as opções dos dois técnicos.
Com o relógio a correr á feição da equipa da casa, Jorge Paiva apostou no controlo do jogo no meio terreno, deixando apenas Ciro na frente de ataque.
Os últimos minutos de jogo, tal como seria de esperar, foram de gestão por parte da equipa comandada por Jorge Paiva. Aos 88 minutos, Rafael Duarte, na conversão de um livre, obrigou Tó Lopes a mais uma grande defesa.
A vitória do conjunto da casa assenta bem, pois foi a equipa que mais procurou e melhor aproveitou as situações de golo. Com esta vitória, a subida de divisão está mesmo ao virar da esquina. Gil Afonso esteve no jogo, apenas porque foi nomeado, pois não se deu pela sua presença.
Sátão 4
-Tó Lopes, Tó, Élio, Paulo Ferreira, Paulo Meneses, Deodato, Rodrigo, Simões, Ciro, Luís e Pavic
Substituições: Paulo Ferreira por Rebelo (52m), Pavic por Zezito (65m) e Simões por David
Suplentes não utilizados: Filipe, Miguel e Vitor
Treinador: Jorge Paiva
Tocha 2
-Barroca, Rui Costa, Germano, Xico, Curto, Marco, Matoso, Helder, Pirata, Paulo Roberto e Joca
Substituições: Pirata por Rafael Duarte (55m), Marco por Jorgito (60m) e Germano por Helder Garcia (75m)
Suplentes não utilizados: Nelson, César, Gonçalo e Xuxa
Treinador: Rui Costa
Jogo no Estádio Municipal da Premoreira, em Sátão
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Gil Afonso, do C.A. Bragança
Auxiliares: Jorge Cavaleiro e Carlos Meco
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Germano (28 e 60 m), Luís (31m), Rebelo (52m), Ciro (66m), Luís (70m).
Acção Disciplinar: Nada a registar
JRA
In Desporto da Rádio Vouzela
Os sábados não são bons companheiros dos cofres do clube da casa e o passado mobilizou poucos adeptos para assistirem ao confronto.
O jogo começou numa toada calma, de reconhecimento táctico do adversário.
Aos dez minutos, o conjunto da casa começou a abeirar-se da linha defensiva do Tocha, mas Rodrigo não conseguiu fazer o cruzamento dentro das quatro linhas.
Aos 13 minutos, Rodrigo marcou canto, Simões cabeceou mas a direcção não foi a melhor. Esta a primeira jogada de perigo da partida.
Á passagem dos 19 minutos, Rodrigo tentou a sua sorte com um remate forte, mas a bola foi á figura de Barroca, que defendeu á segunda.
O Tocha, apesar de pressionado na sua linha defensiva, não descurava o ataque, mas as jogadas de perigo não chegavam junto da baliza de Tó Lopes.
Já muito próximo da meia hora, e na sequência de um pontapé de canto a favorecer a Desportiva de Sátão, os forasteiros inauguraram a partida, depois de Rodrigo ter marcado canto, a do Tocha defesa saiu a jogar com Curto a receber a bola no meio terreno, progredindo e quando viu a desmarcação de Germano cruzou-lhe a bola e este recebeu com o peito, e rematou de primeira, cruzado, para o fundo das redes, sem hipóteses de defesa para To Lopes. A desvantagem durou apenas 3 minutos. Luís marcou um pontapé de canto de uma forma longa, e a bola atravessou toda a área e quando toda a gente dava o lance por perdido, Élio, que chegou de trás, subiu e cabeceou para o poste mais afastado de Barroca que, também, não teve hipóteses de defesa.
O conjunto da casa continuou á procura do golo, que lhe daria a vantagem e um pouco mais de descanso. Os forasteiros também não desistiram, até porque o empate ainda não os deixava tranquilos. A igualdade que se registava ao intervalo era justa.
No reatar do encontro, a desportiva sabia que ganhando a partida dava um salto grande na luta pela subida, e entrou com vontade de marcar. Mas foi mesmo o Tocha quem causou calafrios, aos 50 minutos, quando Germano rematou ao poste. Aos 52 minutos, Jorge Paiva fez a primeira alteração, fazendo entrar Rebelo para o lugar de Paulo Ferreira. Na primeira jogava em que interveio, o recém entrado correu até á linha de fundo, cruzou, a bola que ainda tabelou num defesa, desviando a sua trajectória, parando o esférico só no fundo das redes. A Desportiva de Sátão tinha dado a volta ao marcador. Aos 60 minutos, Paulo Meneses travou em falta um adversário, à entrada da área. Germano converteu o livre em golo. To Lopes ainda desviou o esférico, mas não foi suficiente para evitar o golo do empate. Chegado o minuto 66, Deodato, em esforço, conseguiu ganhar a bola no meio campo, assistiu Ciro, este entrou na grande área e rematou cruzado, fazendo o terceiro golo. Galvanizados com a vantagem, os homens da casa carregaram e pressionaram ainda mais e, com isso, conseguiram o quarto golo, por Luís, que fugiu à marcação, rematando para o fundo das redes, quando todos esperavam o fora de jogo. Aos 73 minutos de jogo, Tó Lopes foi forçado a nova defesa, após livre cobrado por Germano que, dois minutos depois, foi substituído, encerrando as opções dos dois técnicos.
Com o relógio a correr á feição da equipa da casa, Jorge Paiva apostou no controlo do jogo no meio terreno, deixando apenas Ciro na frente de ataque.
Os últimos minutos de jogo, tal como seria de esperar, foram de gestão por parte da equipa comandada por Jorge Paiva. Aos 88 minutos, Rafael Duarte, na conversão de um livre, obrigou Tó Lopes a mais uma grande defesa.
A vitória do conjunto da casa assenta bem, pois foi a equipa que mais procurou e melhor aproveitou as situações de golo. Com esta vitória, a subida de divisão está mesmo ao virar da esquina. Gil Afonso esteve no jogo, apenas porque foi nomeado, pois não se deu pela sua presença.
Sátão 4
-Tó Lopes, Tó, Élio, Paulo Ferreira, Paulo Meneses, Deodato, Rodrigo, Simões, Ciro, Luís e Pavic
Substituições: Paulo Ferreira por Rebelo (52m), Pavic por Zezito (65m) e Simões por David
Suplentes não utilizados: Filipe, Miguel e Vitor
Treinador: Jorge Paiva
Tocha 2
-Barroca, Rui Costa, Germano, Xico, Curto, Marco, Matoso, Helder, Pirata, Paulo Roberto e Joca
Substituições: Pirata por Rafael Duarte (55m), Marco por Jorgito (60m) e Germano por Helder Garcia (75m)
Suplentes não utilizados: Nelson, César, Gonçalo e Xuxa
Treinador: Rui Costa
Jogo no Estádio Municipal da Premoreira, em Sátão
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Gil Afonso, do C.A. Bragança
Auxiliares: Jorge Cavaleiro e Carlos Meco
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Germano (28 e 60 m), Luís (31m), Rebelo (52m), Ciro (66m), Luís (70m).
Acção Disciplinar: Nada a registar
JRA
In Desporto da Rádio Vouzela
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