A Rubrica " O Massagista Aconselha" é semanal, sendo publicada às terças feiras. Esta rubrica só é possível graças a uma colaboração com o Sr. João Carlos Matos do Vale e com o seu Blog O Massagista.
MASSAGISTA: Despesa ou Investimento?
Desde que sou massagista (e mesmo antes) tenho lidado com todo o tipo de dirigentes desportivos. Conheci aqueles que se candidatam para servir e engrandecer a colectividade e aqueles que usam as colectividades para se auto-promoverem. Muitas vezes o dirigismo desportivo é a rampa de lançamento para outros “voos” nomeadamente na carreira política. Daí a promiscuidade entre a política e o desporto.
Deste segundo grupo de dirigentes, são de esperar cortes financeiros na área da saúde ou até a inexistência de alguém com conhecimentos nessa área. Já ouvi um dirigente a dizer que para levar água e gelo para dentro de campo, qualquer um leva. Que triste a mentalidade destes acéfalos dirigentes que desconhecem e desvalorizam o trabalho dos massagistas. Já o disse que somos o parente pobre do futebol mas, felizmente uma nova vaga de dirigentes com conhecimentos de gestão desportiva, está a mudar essas mentalidades.
O massagista acarreta uma despesa de fácil retorno. Ou seja, o massagista não é uma despesa mas sim um investimento, senão vejamos:
Ao “educar” os atletas na prevenção de lesões, reduz a probabilidade do aparecimento das mesmas fazendo com que se reduza as despesas médicas do clube;
Ao “atacar” prontamente as lesões, minora o seu agravamento, reduzindo o tempo de inactividade do atleta lesionado. Isso contribui para a redução de despesas no clube, pois não está a subsidiar um atleta que não treina;
Sendo parte integrante dos quadros técnicos, tem a preocupação de recuperar com celeridade o atleta (sem obviamente ultrapassar etapas), ao invés de algumas clínicas que quanto mais prolongado for o tratamento, maior será o seu rendimento;
Ao haver períodos de inactividade curtos dos atletas lesionados, o plantel estará à disposição da equipa técnica que assim poderá fazer o seu trabalho em melhor condições de modo a agradar ao público. Público agradado é público aumentado. Público aumentado é aumento de receita.
Ao invés, clubes que “poupam” no massagista, gastam o dobro em medicação e em reabilitação.
Recordo com orgulho o que me disse um amigo ex-presidente de um clube com quem colaborei. Esse amigo, fora meu colega de equipa enquanto jogador e era agora presidente da direcção, jogador e capitão de equipa. Quando fui contratado, deu-me luz branca para a aquisição dos medicamentos e produtos necessários dizendo-me que o meu papel era importante, quanto mais não fosse para o “educar” quanto às lesões e para o “obrigar” a respeitar o tempo de repouso necessário após as lesões.
Agora, é lógico que o preço do massagista (tal como o do treinador ou o do jogador) varia, na razão directa com a sua produção. O massagista não é um herói e não faz milagres. Há massagistas que se receberem um subsídio de 50,00 € mensais, são pagos principescamente e outros que se receberem dez vezes mais, não estão a ser bem pagos.
Há que saber separar o trigo do joio.
Deste segundo grupo de dirigentes, são de esperar cortes financeiros na área da saúde ou até a inexistência de alguém com conhecimentos nessa área. Já ouvi um dirigente a dizer que para levar água e gelo para dentro de campo, qualquer um leva. Que triste a mentalidade destes acéfalos dirigentes que desconhecem e desvalorizam o trabalho dos massagistas. Já o disse que somos o parente pobre do futebol mas, felizmente uma nova vaga de dirigentes com conhecimentos de gestão desportiva, está a mudar essas mentalidades.
O massagista acarreta uma despesa de fácil retorno. Ou seja, o massagista não é uma despesa mas sim um investimento, senão vejamos:
Ao “educar” os atletas na prevenção de lesões, reduz a probabilidade do aparecimento das mesmas fazendo com que se reduza as despesas médicas do clube;
Ao “atacar” prontamente as lesões, minora o seu agravamento, reduzindo o tempo de inactividade do atleta lesionado. Isso contribui para a redução de despesas no clube, pois não está a subsidiar um atleta que não treina;
Sendo parte integrante dos quadros técnicos, tem a preocupação de recuperar com celeridade o atleta (sem obviamente ultrapassar etapas), ao invés de algumas clínicas que quanto mais prolongado for o tratamento, maior será o seu rendimento;
Ao haver períodos de inactividade curtos dos atletas lesionados, o plantel estará à disposição da equipa técnica que assim poderá fazer o seu trabalho em melhor condições de modo a agradar ao público. Público agradado é público aumentado. Público aumentado é aumento de receita.
Ao invés, clubes que “poupam” no massagista, gastam o dobro em medicação e em reabilitação.
Recordo com orgulho o que me disse um amigo ex-presidente de um clube com quem colaborei. Esse amigo, fora meu colega de equipa enquanto jogador e era agora presidente da direcção, jogador e capitão de equipa. Quando fui contratado, deu-me luz branca para a aquisição dos medicamentos e produtos necessários dizendo-me que o meu papel era importante, quanto mais não fosse para o “educar” quanto às lesões e para o “obrigar” a respeitar o tempo de repouso necessário após as lesões.
Agora, é lógico que o preço do massagista (tal como o do treinador ou o do jogador) varia, na razão directa com a sua produção. O massagista não é um herói e não faz milagres. Há massagistas que se receberem um subsídio de 50,00 € mensais, são pagos principescamente e outros que se receberem dez vezes mais, não estão a ser bem pagos.
Há que saber separar o trigo do joio.
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