terça-feira, julho 03, 2007

O Massagista Aconselha Nº5

A Rubrica " O Massagista Aconselha" é semanal, sendo publicada às terças feiras. Esta rubrica só é possível graças a uma colaboração com o Sr. João Carlos Matos do Vale e com o seu blog O Massagista.

Na sequência da minha crónica anterior, na parte onde falo de que pouco ou nada vale ter os meios e não os saber aplicar, sou apologista da formação dos agentes desportivos.
Quando falo em formação, falo em dois prismas diferentes mas complementares:
Universalidade
Todos os agentes desportivos deviam ter formação na área dos primeiros socorros. Podem-me questionar o porquê. Começo a responder a esta pergunta com outra pergunta: Porque razão aos massagistas (pelo menos no meu caso) foi dada formação na área das leis de jogo? Se os massagistas não jogam, para que querem eles saber sobre leis do jogo? Querem e devem. O facto de não jogarem, não implica que não tenham de ter conhecimentos nesta área. Muito pelo contrário.
Nem sempre está presente uma pessoa com conhecimentos na área da saúde em eventos desportivos (o que é de lamentar).
Continuidade
Tirar um curso de 1ºs socorros e estagnar, de nada vale. Não evoluir é parar no tempo.
Daí que sou apologista da formação/evolução continua e das reciclagens. Estou perfeitamente à vontade para falar deste assunto, pois tento evoluir todos os dias. Seja pelas investigações que diariamente faço na Internet, seja pela consulta dos diversos livros que tenho na minha biblioteca particular, seja pela presença em congressos, jornadas, seminários, etc.
Em quase todos os clubes por onde passei, especialmente num em que as camadas jovens são o seu único e (acredito) exclusivo interesse, sugeri que fosse dada formação aos diferentes Delegados ao Jogo e aos “motoristas” que diariamente conduzem as carrinhas com os jovens.
Proposta
Tirei um curso de formação de formadores para melhor estar habilitado para transmitir os meus conhecimentos a terceiros. Sugeri a vários clubes, dar a formação nesta área a todos os interessados, sendo que a frequência deveria ser obrigatória (com a força possível da palavra), para todos aqueles que lidam mais de perto com os jovens atletas.
A questão financeira, é muitas vezes colocada nestas situações. Com o apoio das autarquias locais, do governo civil, das empresas, comércio e indústria e porque não da parte da própria A.F.Viseu e dos formandos, o curso poderia ficar por meia dúzia de euros.
Fica aqui o repto para os clubes e colectividades.
ATENÇÃO: OS ACIDENTES NÃO ACONTECEM SÓ AOS OUTROS.

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