A Rubrica " O Massagista Aconselha" é semanal, sendo publicada às terças feiras. Esta rubrica só é possível graças a uma colaboração com o Sr. João Carlos Matos do Vale e com o seu Blog O Massagista.
Há uns anos atrás, colaborei com três colectividades desportivas em simultâneo (Associação de Futebol de Viseu, Clube de Futebol “Os Repesenses” e Grupo Desportivo de Canas de Santa Maria). Em anos diferentes colaborei além das duas primeiras, sucessivamente com o Escola Futebol Clube (Molelinhos) e com o Clube Cruz Maltina Lobanense.
Quando fui convidado para colaborar com o GD Canas de Santa Maria, informei o presidente que aceitava mas que a minha disponibilidade era limitada, pois dava preferência às selecções distritais da Associação de Futebol de Viseu.
Por uma seroe de vezes falou comigo, insistindo para chegarmos a um consenso quanto às verbas por mim pretendidas. Sempre lhe disse que nada queria e que as verbas que o clube tinha destinadas para mim, fossem canalizadas para o equipamento do posto médico.
Consciente da necessidade de um posto médico no seu recinto de jogos, o Presidente (Sr. João Carlos Martins), aceitou o meu repto e cumpriu na íntegra os meus pedidos.
Embora exíguo em espaço, tinha um “posto médico”, de que se orgulhava.
Nessa época, foi também construído um tanque de imersão, algo que o clube com mais de meio século de vida nunca havia tido.
No final do 1º mês de trabalho, o presidente entrega-me um envelope com uma determinada quantia em dinheiro (nunca soube quanto) que de imediato recusei. Tinha dado a minha palavra e assumido um compromisso e iria cumpri-lo.
Este investimento deu frutos. No final da época subimos de divisão (da antiga 3ª para a 2ª), conseguindo o 2º lugar com os mesmos pontos do 1º classificado, perdendo apenas no confronto directo.
Uma única lesão muscular ao longo de toda a época, ocorrida com um atleta que havia regressado à actividade após dois ou três anos de paragem.
Quiçá fruto desse trabalho, voltei a ser convidado no ano seguinte mas, “bati com a porta”, após o 2º jogo oficial da época. O motivo é interno à distinta direcção do clube e a mim próprio. Apenas posso dizer que não compactuo com as “tanguinites” dos atletas e quando a minha função é questionada por um director sem conhecimentos nessa área, só me resta uma saída.
Apenas um aparte. No dia do 1º treino dessa época, recebi um convite de uma equipa da 3ª Divisão Nacional que me oferecia mais do que o dobro do que eu havia acordado com o GD Canas Stª Maria. Afirmei ao primeiro já ter assumido compromisso com o 2º e agradecendo recusei tão honroso convite.
Posso não ser um homem do futebol mas tenho dignidade e honro os meus compromissos. Também me recuso a andar a oferecer-me aos clubes.
Há uns anos atrás, colaborei com três colectividades desportivas em simultâneo (Associação de Futebol de Viseu, Clube de Futebol “Os Repesenses” e Grupo Desportivo de Canas de Santa Maria). Em anos diferentes colaborei além das duas primeiras, sucessivamente com o Escola Futebol Clube (Molelinhos) e com o Clube Cruz Maltina Lobanense.
Quando fui convidado para colaborar com o GD Canas de Santa Maria, informei o presidente que aceitava mas que a minha disponibilidade era limitada, pois dava preferência às selecções distritais da Associação de Futebol de Viseu.
Por uma seroe de vezes falou comigo, insistindo para chegarmos a um consenso quanto às verbas por mim pretendidas. Sempre lhe disse que nada queria e que as verbas que o clube tinha destinadas para mim, fossem canalizadas para o equipamento do posto médico.
Consciente da necessidade de um posto médico no seu recinto de jogos, o Presidente (Sr. João Carlos Martins), aceitou o meu repto e cumpriu na íntegra os meus pedidos.
Embora exíguo em espaço, tinha um “posto médico”, de que se orgulhava.
Nessa época, foi também construído um tanque de imersão, algo que o clube com mais de meio século de vida nunca havia tido.
No final do 1º mês de trabalho, o presidente entrega-me um envelope com uma determinada quantia em dinheiro (nunca soube quanto) que de imediato recusei. Tinha dado a minha palavra e assumido um compromisso e iria cumpri-lo.
Este investimento deu frutos. No final da época subimos de divisão (da antiga 3ª para a 2ª), conseguindo o 2º lugar com os mesmos pontos do 1º classificado, perdendo apenas no confronto directo.
Uma única lesão muscular ao longo de toda a época, ocorrida com um atleta que havia regressado à actividade após dois ou três anos de paragem.
Quiçá fruto desse trabalho, voltei a ser convidado no ano seguinte mas, “bati com a porta”, após o 2º jogo oficial da época. O motivo é interno à distinta direcção do clube e a mim próprio. Apenas posso dizer que não compactuo com as “tanguinites” dos atletas e quando a minha função é questionada por um director sem conhecimentos nessa área, só me resta uma saída.
Apenas um aparte. No dia do 1º treino dessa época, recebi um convite de uma equipa da 3ª Divisão Nacional que me oferecia mais do que o dobro do que eu havia acordado com o GD Canas Stª Maria. Afirmei ao primeiro já ter assumido compromisso com o 2º e agradecendo recusei tão honroso convite.
Posso não ser um homem do futebol mas tenho dignidade e honro os meus compromissos. Também me recuso a andar a oferecer-me aos clubes.
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