segunda-feira, outubro 08, 2007

2ª C: Sátão 1 Rio Maior 1


Frente a frente duas equipas com necessidade de pontos, mas muito mais os visitantes que ocupavam a posição de “lanterna vermelha”. E diga-se que os forasteiros foram os primeiros a ganhar ascendente, em termos de jogo organizado, frente a um opositor que esperava colocar em campo o seu perigoso e conhecido contra – ataque. De facto, o Rio Maior, agora sob a orientação do ex – internacional Paulo Torres, a verdade é que pareceu mais esclarecido e na pressão junto da baliza de Zé Luís, Castanho, aos oito minutos, empurrou Costinha já dentro da área de rigor. O árbitro não hesitou e assinalou a grande penalidade. Márcio chamado a converter o castigo máximo, atirou ao lado, gorando-se assim, a primeira grande oportunidade de golo do desafio. Os satenses reagiram e tentaram dar mais velocidade e agressividade ao seu futebol, mas os pupilos de Paulo Torres estavam bem escalonados em campo, travando as habituais corridas de Rodrigo e de Pavic, normalmente os jogadores que protagonizam os lances de contra – ataque. Os forasteiros conseguiram duas bolas nos ferros da baliza de Zé Luís, mas Gil, o gigante satense, também falhou clamorosamente, não aproveitando uma deficiente saída de Ricardo Campos, atirando à barra. Até ao intervalo foi o Rio Maior que conseguiu mostrar futebol mais ofensivo, como Militão a ser a gazua da sua equipa.
Na segunda parte, Jorge Paiva entrou com duas alterações, no sentido de dar mais acutilância ao ataque. E, realmente, a entrada de Simões deu outra dinâmica e logo na primeira jogada foi Ricardo que safou o golo com grande defesa para canto. O Sátão detinha assim os cordelinhos e era o Rio Maior que tentava sair a jogar para o contra – ataque. Mas aos poucos os ribatejanos começaram a equilibrar e Zé Luís passou a sentir com mais intensidade o cheiro da bola. De qualquer maneira, os jogadores preferiam acantonar-se na zona do meio campo, zona de onde saíam os lances mais perigosos para qualquer uma das balizas. O jogo caiu nalguma monotonia e assistiu-se a futebol de pouca qualidade. Até que aos 16 minutos Simões dispôs de uma boa ocasião de golo, mas Ricardo Campos evitou o que parecia certo. Quem não marca sofre e aos 79 minutos num livre directo descaído para a esquerda do seu ataque, Márcio rematou forte, tendo a bola batido na base inferior da barra e entrado dentro da baliza, sem hipótese para Zé Luís. Reagiu o Sátão mas a verdade é que os visitantes iam guardando a vantagem. Contudo, os locais são conhecidos por nunca desistirem e Simões a dois minutos dos noventa e numa confusão dentro da grande área, apareceu a recarregar e a empatar, repondo a justiça no desafio. Curiosamente, as duas últimas oportunidades de chegar à vitória ainda pertenceram ao Sátão. Boa arbitragem.

Ficha de Jogo:

Sátão 1
- Zé Luís; Tó, Xico, Castanho e Hélder Sarmento; Deodato, Rodrigo e Pavic; Gil, Luís e Nelson
Substituições: Xico por Paulo Meneses (45´), Pavic por Simões (45`) e Castanho por Tozé (81´)
Suplentes não utilizados: Márcio, Abner, Rebelo e Palhares
Treinador: Jorge Paiva

Rio Maior 1
- Ricardo Campos; Tiago, Militão, Martins e Miléu; Vaz Tê, Cortes e Márcio; Costinha, Aires e Kinho.
Substituições: Costinha por Fábio (69`), Aires por André (71´) e Kinho por Marco (91´)
Suplentes não utilizados: Diogo e Hugo
Treinador: Paulo Torres

Jogo no Estádio Municipal da Premoreira, em Sátão
Assistência: 200 espectadores
Árbitro: Pedro Maia (Porto)
Auxiliares: Ludovico Franco e Abel Silva
Resultado ao intervalo: 0-0
Marcadores: Márcio (79´) e Simões (88´)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Castanho (9´), Márcio (14´), Militão (25´), Miléu (58`) e Deodato (73´). Cartão vermelho para Martins (72`)

C. C.
In Vis Fut Magazine

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