Académico de Viseu
Manuel Fernandes, Calico, Negrete, Marcos, Megane, Beaud, Álvaro, Cardoso, Carlos Santos, Filipe Figueiredo e José Bastos
Substituições: Beaud por José Pedro (57´), Santos por Barra (63´) e Cardoso por Lopes (81´)
Suplentes não utilizados: Nuno, João Miguel, Valério e Márcio
Treinador: Idalino Almeida
Social de Lamas
Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Hugo, Celso, Manu, Pedro's, Jusko, João Pedro e Nando
Manuel Fernandes, Calico, Negrete, Marcos, Megane, Beaud, Álvaro, Cardoso, Carlos Santos, Filipe Figueiredo e José Bastos
Substituições: Beaud por José Pedro (57´), Santos por Barra (63´) e Cardoso por Lopes (81´)
Suplentes não utilizados: Nuno, João Miguel, Valério e Márcio
Treinador: Idalino Almeida
Social de Lamas
Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Hugo, Celso, Manu, Pedro's, Jusko, João Pedro e Nando
Substituições: Nando por Zé Carlos (56´), Pedro's por Meireles (81´) e Hugo por Oceano (89´)
Suplentes não utilizados: Costinha, Bruno Ribeiro, Schwartz e Patrick
Treinador: Zé Tó
Após uma série de três vitórias consecutivas o Académico de Viseu consentiu um empate caseiro num derby regional perante o Social de Lamas, numa partida equilibrada no seu cômputo geral.
Na primeira parte, o Académico de Viseu surgiu mais dinâmico e a imprimir maior velocidade na circulação de bola, proporcionando a José Bastos duas aproximações perigosas à baliza de Careca nos cinco minutos iniciais, primeiro num remate de cabeça à figura do guarda-redes forasteiro e depois num remate que saiu por cima da barra.
A equipa do Social de Lamas, mais recuada no terreno e com um meio campo bastante povoado, tentava nesta fase impedir a ocupação academista dos seus espaços defensivos através de um forte pressing, por forma a manietar a manobra atacante local. A equipa que veio do concelho de Castro Daire começou a aventurar-se no ataque a partir do primeiro quarto de hora, altura em que Celso deu o primeiro sinal de perigo para a baliza academista, num desvio de cabeça dentro da área que saiu com pouca direcção.
O Académico de Viseu procurava libertar-se das marcações individuais a que os seus jogadores mais influentes do ponto de vista ofensivo estavam sujeitos, mas a cobertura defensiva dos homens de Lamas não permitia a criação de espaços vazios de penetração para a equipa local. Ao invés, os contactos físicos repetiam-se amiúde, originando algumas picardias entre os jogadores das duas equipas.
Foi nesta toada de falta de profundidade ofensiva mútua que surgiu o golo do Académico de Viseu, num lance em que Marcos, de cabeça, correspondeu da melhor maneira a um cruzamento do flanco direito.
O Social de Lamas reagiu nos derradeiros minutos da primeira parte e Manu, sempre lesto, desmarcou-se num veloz contra-ataque, mas não conseguiu chegar a tempo de desviar a bola para a baliza de Manuel Fernandes. O jogo ia para o intervalo com vantagem academista, mas o Social de Lamas dava indicações de querer alterar o rumo da partida.
Domínio do Social de Lamas na segunda parte
E o regresso dos balneários confirmou os indícios deixados no final da primeira parte. Com Manu em destaque no flanco esquerdo, o Social de Lamas subiu o seu meio campo e balanceou-se para o ataque, de modo a encostar a equipa local ao seu último reduto.
Este cariz do jogo acentuou-se ainda mais a partir do momento em que Beaud, lesionado, deu o seu lugar a José Pedro, na turma local, como médio mais defensivo. Sem a presença do camaronês, o meio campo academista perdeu capacidade de choque e qualidade técnica, aproveitando a equipa forasteira para criar sucessivas rupturas nas hostes locais. Não surpreendeu, portanto, que pouco depois Manu tivesse igualado o marcador num cruzamento remate que surpreendeu Manuel Fernandes.
O Social de Lamas dominava o jogo, enquanto o Académico de Viseu evidenciava dificuldades em sair a jogar para o ataque. Sintoma deste domínio foram as duas ocasiões que a equipa visitante desfrutou para se adiantar no resultado, primeiro num lance em que Manuel Fernandes, depois de uma hesitação ao aliviar a bola, se redimiu e correspondeu da melhor maneira a um remate de um Zé Carlos, e depois por Manú, que fez embater a bola na barra na marcação de um livre.
O Académico de Viseu conseguiu libertar-se da pressão nos últimos minutos, depois da entrada de Lopes para o flanco esquerdo, e José Bastos ainda levou o perigo à baliza visitante em dois lances de rápido contra-ataque, mas não conseguiu finalizar da melhor maneira.
O jogo terminava logo a seguir, com um desfecho que se aceita, em razão da maior acutilância atacante do Académico de Viseu na primeira parte e da óptima reacção do Social de Lamas na segunda parte, altura em que criou as melhores ocasiões de golo do encontro.
A arbitragem esteve em plano regular, pese embora ter sentido algumas dificuldades para serenar os ânimos exaltados de alguns jogadores em determinadas fases da partida, acabando por ser benevolente com dois jogadores que mereciam uma admoestação mais rigorosa (Nando e Negrete).
Ficha de Jogo
Treinador: Zé Tó
Após uma série de três vitórias consecutivas o Académico de Viseu consentiu um empate caseiro num derby regional perante o Social de Lamas, numa partida equilibrada no seu cômputo geral.
Na primeira parte, o Académico de Viseu surgiu mais dinâmico e a imprimir maior velocidade na circulação de bola, proporcionando a José Bastos duas aproximações perigosas à baliza de Careca nos cinco minutos iniciais, primeiro num remate de cabeça à figura do guarda-redes forasteiro e depois num remate que saiu por cima da barra.
A equipa do Social de Lamas, mais recuada no terreno e com um meio campo bastante povoado, tentava nesta fase impedir a ocupação academista dos seus espaços defensivos através de um forte pressing, por forma a manietar a manobra atacante local. A equipa que veio do concelho de Castro Daire começou a aventurar-se no ataque a partir do primeiro quarto de hora, altura em que Celso deu o primeiro sinal de perigo para a baliza academista, num desvio de cabeça dentro da área que saiu com pouca direcção.
O Académico de Viseu procurava libertar-se das marcações individuais a que os seus jogadores mais influentes do ponto de vista ofensivo estavam sujeitos, mas a cobertura defensiva dos homens de Lamas não permitia a criação de espaços vazios de penetração para a equipa local. Ao invés, os contactos físicos repetiam-se amiúde, originando algumas picardias entre os jogadores das duas equipas.
Foi nesta toada de falta de profundidade ofensiva mútua que surgiu o golo do Académico de Viseu, num lance em que Marcos, de cabeça, correspondeu da melhor maneira a um cruzamento do flanco direito.
O Social de Lamas reagiu nos derradeiros minutos da primeira parte e Manu, sempre lesto, desmarcou-se num veloz contra-ataque, mas não conseguiu chegar a tempo de desviar a bola para a baliza de Manuel Fernandes. O jogo ia para o intervalo com vantagem academista, mas o Social de Lamas dava indicações de querer alterar o rumo da partida.
Domínio do Social de Lamas na segunda parte
E o regresso dos balneários confirmou os indícios deixados no final da primeira parte. Com Manu em destaque no flanco esquerdo, o Social de Lamas subiu o seu meio campo e balanceou-se para o ataque, de modo a encostar a equipa local ao seu último reduto.
Este cariz do jogo acentuou-se ainda mais a partir do momento em que Beaud, lesionado, deu o seu lugar a José Pedro, na turma local, como médio mais defensivo. Sem a presença do camaronês, o meio campo academista perdeu capacidade de choque e qualidade técnica, aproveitando a equipa forasteira para criar sucessivas rupturas nas hostes locais. Não surpreendeu, portanto, que pouco depois Manu tivesse igualado o marcador num cruzamento remate que surpreendeu Manuel Fernandes.
O Social de Lamas dominava o jogo, enquanto o Académico de Viseu evidenciava dificuldades em sair a jogar para o ataque. Sintoma deste domínio foram as duas ocasiões que a equipa visitante desfrutou para se adiantar no resultado, primeiro num lance em que Manuel Fernandes, depois de uma hesitação ao aliviar a bola, se redimiu e correspondeu da melhor maneira a um remate de um Zé Carlos, e depois por Manú, que fez embater a bola na barra na marcação de um livre.
O Académico de Viseu conseguiu libertar-se da pressão nos últimos minutos, depois da entrada de Lopes para o flanco esquerdo, e José Bastos ainda levou o perigo à baliza visitante em dois lances de rápido contra-ataque, mas não conseguiu finalizar da melhor maneira.
O jogo terminava logo a seguir, com um desfecho que se aceita, em razão da maior acutilância atacante do Académico de Viseu na primeira parte e da óptima reacção do Social de Lamas na segunda parte, altura em que criou as melhores ocasiões de golo do encontro.
A arbitragem esteve em plano regular, pese embora ter sentido algumas dificuldades para serenar os ânimos exaltados de alguns jogadores em determinadas fases da partida, acabando por ser benevolente com dois jogadores que mereciam uma admoestação mais rigorosa (Nando e Negrete).
Ficha de Jogo
Estádio: Fontelo
Árbitro: Luís Caetano
Auxiliares: Luís Castainça e Carlos Teixeira
Auxiliares: Luís Castainça e Carlos Teixeira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Marcos (37´), Manu (69´)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Nando (10´), Cardoso (22´), Álvaro (23´), Pedro (76´) José Pedro (80´), Negrete (84´) e José Bastos (87´)
Melhor em campo: Manu
Foto in Diário de Viseu
Melhor em campo: Manu
Foto in Diário de Viseu
0 comentários:
Enviar um comentário