domingo, outubro 14, 2007

Divisão de Honra: Pesqueira 2-0 Sampedrense


Jogo no Estádio Municipal, em S. João Pesqueira
Assistência - cerca de 100 espectadores
Árbitro - António Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares - Sérgio Rocha e Luis Rodrigues

Pesqueira - Ferrari; Licínio, Chico, Félix e Vasco; Monteiro (c), Ferraz e Silva; Jóia, Coutinho e Miguel Alves
Substituições - Licínio por Tiago (66min), Silva por Paulinho (82min) e Coutinho por Andrade (89min)
Suplentes não utilizados - Micas, Tozé, Varela e Fábio Bigodes
Treinador - José Carlos Coelho

Sampedrense - Maló; Nuno, Márcio, J.Heitor (c) e Emanuel; Baixote, Vitor Hugo e Costa; Tagui, Beto e Cordeiro
Substituições - Nuno por Bártolo (45min), Márcio por Célio (76min) e Vitor Hugo por Jorgito (79min)
Suplentes não utilizados - André, Moreira, Esteves e Nevio
Treinador - Sérgio Nunes

Acção disciplinar - cartolina amarela a Ferraz (63min), Miguel Alves (65min), Márcio (66min) e cartolina vermelha directa a Emanuel (76min)

Partida bem disputada entre duas equipas bem colocadas na classificação. O Pesqueira seguia em primeiro lugar, em igualdade pontual com o Mangualde e recebia a equipa do Sampedrense, que tem outras ambições na luta pelos lugares cimeiros.
Relativamente ao jogo, este foi de equílibrio constante, muito disputado no centro do terreno devido ao "encaixe" de ambas as equipas na táctica do seu adversário, principalmente na primeira parte.
Início de jogo muito equilibrado, nos seus primeiros 15min, sendo que a partir desse momento, o Sampedrense assumiu um cariz mais ofensivo, criando três boas oportunidades de golo, uma por Costa da qual resultou uma boa defesa de Ferrari e duas por Cordeiro, em remates cruzados que saíram ao lado da balizada equipa da casa.
Nos primeiros 45min de jogo, o Pesqueira apenas por uma vez conseguiu chegar com perigo à baliza de Maló, mais propriamente ao cair do pano, por Jóia numa jogada em que este surgiu isolado e atirou muito ao lado da baliza.
Chegou-se assim ao intervalo, em que apenas o desacerto dos atacantes visitantes fez com que o placard não tivesse sofrido alterações.
Nos segundos 45min entrou melhor o Pesqueira chegando ao golo logo aos 48min. Num livre na zona frontal da área, Ferraz num excelente pontapé a cerca de 25m da baliza, inaugurou o marcador.
Reagiu bem a equipa do Sampedrense criando logo de seguida mais uma boa oportunidade por Cordeiro, que de cabeça atirou ao lado. Continuava esta pressão dos homens de Lafões, e aos 57min teve a sua melhor chance de golo, após um canto muito perigoso e no qual Félix tirou o esférico sobre a linha de golo.
Ripostou o Pesqueira lançando rápidos contra ataques, nos quais Coutinho por duas vezes fugiu aos seus adversários directos e indo à linha final atrasou para o centro da área onde Jóia e Silva, em zona priveligiada, não conseguiram o golo.
Nos últimos minutos, a equipa visitante tentou chegar ao empate e criou duas boas ocasiões de golo, a primeira por Célio que de cabeça atirou ao lado e a segunda por Jorgito, num cabeceamento para uma excelente defesa de Ferrari.
Estava balanceada a equipa visitante no ataque à procura do empate, e eis que surge o segundo golo do Pesqueira. Após um atraso curto de cabeça, de um defesa para o seu guarda redes, Jóia aproveitou e isolou-se, fazendo passar a bola por cima de Maló e marcando de cabeça o golo da tranquilidade.
E assim se chegou ao final da partida, num jogo que é um bom exemplo de que quem não marca arrisca-se a sofrer e assim o foi. Mais feliz a equipa do Pesqueira mostrando mais frieza no momento de visar a baliza do seu adversário.

A equipa de arbitragem realizou um bom trabalho, errando apenas num ou noutro pormenor de jogo, em prejuízo de ambas as equipas. Relativamente ao aspecto disciplinar esteve bem embora muito criticados pelos homens de Lafões , principalmente no lance da expulsão de Emanuel. António Cardoso após indicação do seu auxiliar Sérgio Rocha expulsou o jogador do Sampedrense por alegados gestos efectuados para o assistente.

Homem do jogo - Monteiro
Numa boa exibição do colectivo pesqueirense, salientou-se uma grande exibição do nosso 10. Monteiro adaptado a terrenos mais recuados, encheu o meio campo, lutando e recuperando um grande número de bolas. Ele foi a formiguinha de trabalho, realizando uma exibição discreta mas muito bem conseguida e foi o principal dinamizador do jogo ofensivo do Pesqueira, partindo quase sempre dos seus pés o início das jogadas atacantes da equipa da casa.

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