segunda-feira, novembro 19, 2007

Taça de Portugal: Sátão 1 Operário 2


Um golo de Jorginho, a três minutos do final do tempo regulamentar, permitiu ao Operário dos Açores seguir em frente na taça de Portugal e deitou por terra as aspirações da Associação Desportiva de Sátão que assim se viu afastada da competição.
A vitória da turma açoreana acaba por se aceitar, pois foi a equipa que esteve sempre mais perto do golo, mas teve pela frente uma equipa astuta na forma como abordou o jogo. A formação orientada por Jorge Paiva soube aceitar a supremacia do adversário, sem que, com isso, tenha entregado o ouro ao bandido. A estratégia, se assim a entendemos, passou por dar a iniciativa de jogo aos açoreanos, para depois os surpreender em contra-ataque. Diga-se em abono da verdade que quase resultava, mas os intentos de Jorge Paiva devem ter ficado por terra com a lesão de Rodrigo a terminar a primeira parte.
Depois de ter conseguido chegar ao intervalo em vantagem, a turma satense permitiu que o adversário chegasse à igualdade no início da etapa complementar, num desentendimento do sector recuado local, para depois, nos instantes finais, deixar Tó Oliveira entregue à sua sorte. Após travar um primeiro remate, o guarda-redes não evitou que Jorginho fizesse o tento que permitiu aos açoreanos seguirem em frente na Taça de Portugal.

Jogo com duas partes distintas

A turma açoreana entrou melhor no jogo, impondo um ritmo elevado logo após o apito inicial, mostrando no primeiro minuto apetência para o remate de meia distância, com Bruno Carvalho a testar a pontaria. Perante o assédio inicial do adversário, a formação orientada por Jorge Paiva manteve-se coesa e concentrada, procurando não abrir espaços para o remate de meia distância, tentando sair em contra-ataque, o que nem sempre conseguiu.
Apesar de conseguir equilibrar a contenda à passagem dos 20 minutos, com o jogo agora mais repartido pelos dois meios campos, foram os açoreanos que voltaram a levar perigo à baliza de Tó Oliveira. Aos 24 minutos Tiago Santos desviou por cima do travessão uma bola cruzada na sequência de um livre na direita, para no minutos seguinte, o mesmo jogador, arrancar uma bomba do meio da rua, com a bola a bater com estrondo no poste da baliza satense.
Os locais tentavam o contra-ataque e à passagem da meia hora a bola entrou na baliza de Serrão, mas Rodrigo escapou à defesa contrária em posição irregular. Foi o sinal dado pelo conjunto de Jorge Paiva que haveria de se adiantar no marcador em cima do intervalo. Ciro escapou pela esquerda e foi travado em falta por Jorge Rodrigues na área de rigor, com o juiz de Coimbra prontamente a assinalar a marca de grande penalidade e a mostrar o segundo cartão amarelo ao defesa visitante. Nelson, encarregado da marcação, deu vantagem à sua equipa ao intervalo.
Foi sol de pouca dura a vantagem da turma satense, pois logo no primeiro minuto da etapa complementar, num desentendimento do sector recuado local, Fábio Pires repôs a igualdade.
O golo animou o jogo, que agora era mais dividido pelos dois meios campos, mas foram os açoreanos que tiveram mais e melhores oportunidades de chegar à vantagem, que chegaria a três minutos do final do encontro. O trabalho do trio de arbitragem de Coimbra não foi isento de erros, com os açoreanos a terem mais razões de queixa.
Texto e foto In Vis Fut Magazine

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