S. João de Ver 2
- Nuno Coelho, Zé Luís, Rui Silva, Ricardo Duarte, Pirri, Zé Tó, Xavi, Edu, Nuno Pinto, Américo e Rui Paulino
Substituições: Rui Paulino por Bino (83m), Américo por David (84m) e Xavi por Hugo (88m)
Suplentes não utilizados: Hélio, Daniel, Raquete e Marquinhos
Treinador: Artur Quaresma.
Ac. Viseu 0
- Manuel Fernandes, Feliciano, Marcos, Negrete, Megane, Beaud, Álvaro, Cardoso, Valério, Eduardo e Zé Bastos
Substituições: Valério por João Miguel (45m), Cardoso por Filipe Figueiredo (57m) e Zé Bastos por Nuno (79m)
Suplentes não utilizados: Calico, Carlos Santos, Márcio e Barra
Treinador: Idalino de Almeida.
Jogo no Estádio do Sport Clube S. João de Ver
Assistência: cerca de 350 espectadores
Árbitro: João Mendes, do CA de Leiria
Auxiliares: Pedro Neves e Marco Silva
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Nuno Pinto (36m, g.p.) e Pirri (67m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Beaud (33m), Zé Luís (57m), Álvaro (64m), Manuel Fernandes (65 e 78m), Rui Paulino (65m) Feliciano (73m) e Américo (83m)
Cartão vermelho para Negrete (35m) e Manuel Fernandes (78m)
É uma tarde para esquecer. O Académico de Viseu foi perder a S. João de Ver, numa tarde cinzenta para a formação orientada por Idalino de Almeida. Se o resultado é mau, pior foi a exibição.
Perante um adversário a lutar pela fuga aos lugares do fundo da tabela, a formação academista apresentou-se displicente, desconcentrada, sem garra e com pouca determinação. Os viseenses menosprezaram o adversário e pagaram caro por isso. Em contraponto, a turma de Terras de Santa Maria mostrou atitude, empenho e muita determinação. Foi quase sempre mais rápida sobre a bola, mostrou melhor futebol, adaptando-se melhor ao estado do relvado, encharcado e escorregadio. Em resumo, mereceu justamente a vitória.
O futebol praticado foi fraco, num jogo incaracterístico, ainda assim com ocasiões de golo para ambos os lados. Todavia, foi Manuel Fernandes quem mais trabalho teve e de qualidade, evitando em duas situações o golo a Nuno Pinto, que à terceira não falhou da marca de grande penalidade.
Na segunda metade, e reduzido a 10 unidades por expulsão de Negrete no lance que originou o penalty, os academistas entraram dispostos a dar a volta ao jogo, mas Piri aproveitou uma desatenção do adversário para "matar" o jogo. A expulsão de Manuel Fernandes a doze minutos do fim complicou ainda mais.
Fraca primeira parte
O relvado encharcado não permitia um futebol agradável, jogado ao primeiro toque. Os primeiros minutos mostraram um Académico pouco concentrado, sobretudo no sector recuado onde alguma descoordenação de movimentos permitia que os locais aproveitassem as faixas laterais para levarem perigo à baliza de Manuel Fernandes. Logo aos 5 minutos uma perda de bola de Beaud permitiu a Nuno Pinto pôr à prova a atenção de Manuel Fernandes.
Só aos 22 minutos é que os viseenses conseguiram levar perigo à baliza contrária, com Feliciano a responder bem de cabeça a um canto apontado por Cardoso, obrigando Nuno Coelho a excelente defesa.
Com os locais a deterem o comando da partida e a defesa viseense aos papéis, Manuel Fernandes teve que se voltar a aplicar, aos 26 minutos, para evitar que Nuno Coelho inaugurasse o marcador.
Todavia, diz o povo que não há duas sem três e à terceira o avançado local não falhou da marca de grande penalidade, num lance que começou com uma perda de bola de Marcos numa saída para o ataque e depois com Manuel Fernandes e Negrete a envolverem-se com um adversário na pequena área. O juiz considerou que o central viseense fez falta merecedora de castigo máximo e mostrou-lhe o cartão vermelho directo.
Segunda parte começou animada
A segunda metade começou com os viseenses em busca da igualdade. Aos 49 minutos Zé Bastos escapou pela esquerda, rematando cruzado, mas Nuno Coelho desviou o remate com a ponta dos dedos para canto. Era o melhor período dos academistas que viram o guarda-redes adversário evitar o golo com os punhos, primeiro numa bomba de Álvaro na cobrança de um livre e depois um remate cruzado de João Miguel.
Depois dos ameaços dos viseenses no primeiro quarto de hora da etapa complementar, a formação orientada por Artur Quaresma voltou a equilibrar a contenda e aos 67 minutos deu o golpe de misericórdia nas aspirações viseenses, com Piri a rematar à entrada da área, aproveitando as facilidades concedidas. Dois minutos depois Zé Bastos poderia ter reduzido, mas falhou o alvo. O cenário pior ficou aos 78 minutos com a expulsão de Manuel Fernandes que não conseguiu "travar" e saiu com a bola na mão fora da área.
Nos últimos 10 minutos, com os viseenses reduzidos a nove unidades, os locais controlaram o jogo e poderiam mesmo ter dilatado a vantagem, o que, diga-se, seria um castigo demasiado pesado para os pupilos de Idalino de Almeida.
Numa tarde cinzenta, com futebol a condizer, o juiz de Leiria esteve ao nível do jogo.
José Luís Araújo
In Diário de Viseu
- Nuno Coelho, Zé Luís, Rui Silva, Ricardo Duarte, Pirri, Zé Tó, Xavi, Edu, Nuno Pinto, Américo e Rui Paulino
Substituições: Rui Paulino por Bino (83m), Américo por David (84m) e Xavi por Hugo (88m)
Suplentes não utilizados: Hélio, Daniel, Raquete e Marquinhos
Treinador: Artur Quaresma.
Ac. Viseu 0
- Manuel Fernandes, Feliciano, Marcos, Negrete, Megane, Beaud, Álvaro, Cardoso, Valério, Eduardo e Zé Bastos
Substituições: Valério por João Miguel (45m), Cardoso por Filipe Figueiredo (57m) e Zé Bastos por Nuno (79m)
Suplentes não utilizados: Calico, Carlos Santos, Márcio e Barra
Treinador: Idalino de Almeida.
Jogo no Estádio do Sport Clube S. João de Ver
Assistência: cerca de 350 espectadores
Árbitro: João Mendes, do CA de Leiria
Auxiliares: Pedro Neves e Marco Silva
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Nuno Pinto (36m, g.p.) e Pirri (67m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Beaud (33m), Zé Luís (57m), Álvaro (64m), Manuel Fernandes (65 e 78m), Rui Paulino (65m) Feliciano (73m) e Américo (83m)
Cartão vermelho para Negrete (35m) e Manuel Fernandes (78m)
É uma tarde para esquecer. O Académico de Viseu foi perder a S. João de Ver, numa tarde cinzenta para a formação orientada por Idalino de Almeida. Se o resultado é mau, pior foi a exibição.
Perante um adversário a lutar pela fuga aos lugares do fundo da tabela, a formação academista apresentou-se displicente, desconcentrada, sem garra e com pouca determinação. Os viseenses menosprezaram o adversário e pagaram caro por isso. Em contraponto, a turma de Terras de Santa Maria mostrou atitude, empenho e muita determinação. Foi quase sempre mais rápida sobre a bola, mostrou melhor futebol, adaptando-se melhor ao estado do relvado, encharcado e escorregadio. Em resumo, mereceu justamente a vitória.
O futebol praticado foi fraco, num jogo incaracterístico, ainda assim com ocasiões de golo para ambos os lados. Todavia, foi Manuel Fernandes quem mais trabalho teve e de qualidade, evitando em duas situações o golo a Nuno Pinto, que à terceira não falhou da marca de grande penalidade.
Na segunda metade, e reduzido a 10 unidades por expulsão de Negrete no lance que originou o penalty, os academistas entraram dispostos a dar a volta ao jogo, mas Piri aproveitou uma desatenção do adversário para "matar" o jogo. A expulsão de Manuel Fernandes a doze minutos do fim complicou ainda mais.
Fraca primeira parte
O relvado encharcado não permitia um futebol agradável, jogado ao primeiro toque. Os primeiros minutos mostraram um Académico pouco concentrado, sobretudo no sector recuado onde alguma descoordenação de movimentos permitia que os locais aproveitassem as faixas laterais para levarem perigo à baliza de Manuel Fernandes. Logo aos 5 minutos uma perda de bola de Beaud permitiu a Nuno Pinto pôr à prova a atenção de Manuel Fernandes.
Só aos 22 minutos é que os viseenses conseguiram levar perigo à baliza contrária, com Feliciano a responder bem de cabeça a um canto apontado por Cardoso, obrigando Nuno Coelho a excelente defesa.
Com os locais a deterem o comando da partida e a defesa viseense aos papéis, Manuel Fernandes teve que se voltar a aplicar, aos 26 minutos, para evitar que Nuno Coelho inaugurasse o marcador.
Todavia, diz o povo que não há duas sem três e à terceira o avançado local não falhou da marca de grande penalidade, num lance que começou com uma perda de bola de Marcos numa saída para o ataque e depois com Manuel Fernandes e Negrete a envolverem-se com um adversário na pequena área. O juiz considerou que o central viseense fez falta merecedora de castigo máximo e mostrou-lhe o cartão vermelho directo.
Segunda parte começou animada
A segunda metade começou com os viseenses em busca da igualdade. Aos 49 minutos Zé Bastos escapou pela esquerda, rematando cruzado, mas Nuno Coelho desviou o remate com a ponta dos dedos para canto. Era o melhor período dos academistas que viram o guarda-redes adversário evitar o golo com os punhos, primeiro numa bomba de Álvaro na cobrança de um livre e depois um remate cruzado de João Miguel.
Depois dos ameaços dos viseenses no primeiro quarto de hora da etapa complementar, a formação orientada por Artur Quaresma voltou a equilibrar a contenda e aos 67 minutos deu o golpe de misericórdia nas aspirações viseenses, com Piri a rematar à entrada da área, aproveitando as facilidades concedidas. Dois minutos depois Zé Bastos poderia ter reduzido, mas falhou o alvo. O cenário pior ficou aos 78 minutos com a expulsão de Manuel Fernandes que não conseguiu "travar" e saiu com a bola na mão fora da área.
Nos últimos 10 minutos, com os viseenses reduzidos a nove unidades, os locais controlaram o jogo e poderiam mesmo ter dilatado a vantagem, o que, diga-se, seria um castigo demasiado pesado para os pupilos de Idalino de Almeida.
Numa tarde cinzenta, com futebol a condizer, o juiz de Leiria esteve ao nível do jogo.
José Luís Araújo
In Diário de Viseu
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