Social Lamas 1
- Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Mário Pedro, Meireles, Manu, Nando, Jusko, Pedro’s e João Pedro
Substituições: Nando por Oceano (72m), João Pedro por Zé Carlos (81m) e Jusko por Ricardo (88m)
Suplentes não utilizados: Márcio, Filipe, Patrick e Schwartz.
Treinador: Zé Tó.
A. Viseu 1
- Nuno, Calico, Marcos, Feliciano, Negrete, Sani, Álvaro, Carlos Santos, Barra, Alex, Zé Bastos
Substituições: Carlos Santos por Valério (61m), Barra por Márcio (67m) e Alex por Cardoso (83m)
Suplentes não utilizados: Manuel Fernandes, Lopes, João Miguel e Filipe Figueiredo.
Treinador: Idalino de Almeida
Jogo no Estádio Municipal de Castro Daire
Assistência: Cerca de 1200 espectadores
Árbitro: Pedro Sanhudo, do CA do Porto
Auxiliares: Hugo Silva e Luís Pinto
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Alex (16m) e Pedro’s (25m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Xinoca (3m), Negrete (18m), Pedro’s (50m), Sani (51m), Calico (56m), Schwartz (78m) e Manu (90m)
Cartão vermelho para Schwartz (78m)
Social e Lamas e Académico de Viseu não conseguiram mais que um empate no jogo que, para a região, marcava a jornada. Um golo foi o melhor que cada equipa conseguir fazer, num jogo marcado pelo péssimo trabalho de Pedro Sanhudo. Não gostamos de começar um comentário a um jogo pela arbitragem, a que normalmente se dedica apenas uma linha no final dos textos. Porém, o que já vimos fazer a Pedro Sanhudo e que ontem fez em Castro Daire leva-nos a perguntar porque raio é que este senhor ainda anda na arbitragem?
Em abono da verdade, em Castro Daire não houve mais que meia hora de futebol, tantas foram as paragens que houve ao longo de todo o encontro. Foi uma partida viril, disputada, onde os jogadores se conseguiram controlar, nunca deixando que o jogo descambasse para disputas violentas. Esta é a melhor homenagem que se pode prestar aos jogadores das duas equipas, porque Pedro Sanhudo andou "ausente", sem nunca conseguir "agarrar" o jogo ou permitindo que o mesmo se tornasse fluido. A verdade é que o futebol praticado, longe de ter sido uma batalha campal, acabou condicionado por isso. Houve muitas quezílias e as muitas paragens acabaram por tirar toda a beleza ao espectáculo, já que nem o muito frio que se fez sentir afastou os mais de um milhar de espectadores que assistiu ao encontro.
Para "compensar", e porque devia estar com pressa de regressar a casa, deu apenas um minuto de desconto no primeiro tempo e mais quatro no segundo.
Quanto ao jogo, diríamos que esperávamos mais das duas equipas. O empate acaba por se aceitar, embora os viseenses se possam queixar de um erro de Nuno, que tem responsabilidades no golo do empate, além das falhas de concretização no segundo tempo. Todavia, a formação de Zé Tó foi combativa, disciplinada tacticamente, conseguindo sempre equilíbrio na zona central do terreno de jogo, onde Sani, Álvaro e Carlos Santos sentiram sempre muitas dificuldades perante Meireles, Manu, Nando e Pedro's.
Num jogo onde o equilíbrio táctico das duas equipas imperou, com muita luta na zona de meio campo, houve, por isso, poucas ocasiões de golo.
Viseenses entraram melhor no jogo
Após os primeiros minutos, após o "habitual" período em que as duas equipas tentam entender o esquema táctico do adversário, os viseenses detiveram algum ascendente, mais evidente a partir dos primeiros 10 minutos. Bastos aos 12, escapou pela esquerda, mas o centro apanhou Alex ligeiramente adiantado. Esta dupla funcionou na perfeição aos 16 minutos. A bola foi colocada na direita, com Zé Bastos a ganhar a linha de fundo e a cruzar para a entrada de rompante de Alex, que inaugurou o marcador, estreando-se a marcar pelo Académico de Viseu.
Só que o golo amoleceu o jogo, facto que os donos da casa aproveitaram. Aos 20 minutos os donos da casa deram o primeiro sinal de perigo, com Jusko a acertar no travessão, após cruzamento de Pedro's da direita.
Os viseenses sentiram o golpe e aos 24 minutos criaram perigo, mas Álvaro rematou fraco, após livre apontado por Carlos Santos. Quem não marca… sofre, e na resposta dos donos da casa chegaram ao empate, com Pedro's a aproveitar uma saída extemporânea de Nuno.
O jogo tornou-se então incaracterístico, muito físico, sem que o resultado sofresse qualquer alteração até final, embora na etapa complementar os visitantes tivessem conseguido ocasiões de golo para averbarem os três pontos. Aos 56 minutos a formação orientada por Idalino de Almeida beneficiou de um livre na zona da meia-lua, mas Santos bateu contra a barreira.
A turma de Zé Tó privilegiou o rigor táctico, optando por tentar surpreender a defesa academista, porém raramente o conseguiu. Apesar do equilíbrio no jogo, eram os viseenses que mais vezes levavam perigo à área contrário. Aos 66 minutos Marcos teve um subida no terreno, ganhou dois ressaltos e à entrada da área arrancou uma bomba que Careca defendeu com os punhos.
Com o jogo a caminhar para o final, foram os viseenses que voltaram a levar perigo, com Zé Bastos, aos 76 e 84 minutos, a falhar duas ocasiões para que a sua equipa pudesse regressar a Viseu com os três pontos.
Com Zé Tó indisponível para falar à nossa reportagem, Idalino de Almeida lamentou o "anti-jogo do adversário" e a forma como a sua equipa sofreu o golo do empate.
José Luís Araújo
In Diário de Viseu
- Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Mário Pedro, Meireles, Manu, Nando, Jusko, Pedro’s e João Pedro
Substituições: Nando por Oceano (72m), João Pedro por Zé Carlos (81m) e Jusko por Ricardo (88m)
Suplentes não utilizados: Márcio, Filipe, Patrick e Schwartz.
Treinador: Zé Tó.
A. Viseu 1
- Nuno, Calico, Marcos, Feliciano, Negrete, Sani, Álvaro, Carlos Santos, Barra, Alex, Zé Bastos
Substituições: Carlos Santos por Valério (61m), Barra por Márcio (67m) e Alex por Cardoso (83m)
Suplentes não utilizados: Manuel Fernandes, Lopes, João Miguel e Filipe Figueiredo.
Treinador: Idalino de Almeida
Jogo no Estádio Municipal de Castro Daire
Assistência: Cerca de 1200 espectadores
Árbitro: Pedro Sanhudo, do CA do Porto
Auxiliares: Hugo Silva e Luís Pinto
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Alex (16m) e Pedro’s (25m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Xinoca (3m), Negrete (18m), Pedro’s (50m), Sani (51m), Calico (56m), Schwartz (78m) e Manu (90m)
Cartão vermelho para Schwartz (78m)
Social e Lamas e Académico de Viseu não conseguiram mais que um empate no jogo que, para a região, marcava a jornada. Um golo foi o melhor que cada equipa conseguir fazer, num jogo marcado pelo péssimo trabalho de Pedro Sanhudo. Não gostamos de começar um comentário a um jogo pela arbitragem, a que normalmente se dedica apenas uma linha no final dos textos. Porém, o que já vimos fazer a Pedro Sanhudo e que ontem fez em Castro Daire leva-nos a perguntar porque raio é que este senhor ainda anda na arbitragem?
Em abono da verdade, em Castro Daire não houve mais que meia hora de futebol, tantas foram as paragens que houve ao longo de todo o encontro. Foi uma partida viril, disputada, onde os jogadores se conseguiram controlar, nunca deixando que o jogo descambasse para disputas violentas. Esta é a melhor homenagem que se pode prestar aos jogadores das duas equipas, porque Pedro Sanhudo andou "ausente", sem nunca conseguir "agarrar" o jogo ou permitindo que o mesmo se tornasse fluido. A verdade é que o futebol praticado, longe de ter sido uma batalha campal, acabou condicionado por isso. Houve muitas quezílias e as muitas paragens acabaram por tirar toda a beleza ao espectáculo, já que nem o muito frio que se fez sentir afastou os mais de um milhar de espectadores que assistiu ao encontro.
Para "compensar", e porque devia estar com pressa de regressar a casa, deu apenas um minuto de desconto no primeiro tempo e mais quatro no segundo.
Quanto ao jogo, diríamos que esperávamos mais das duas equipas. O empate acaba por se aceitar, embora os viseenses se possam queixar de um erro de Nuno, que tem responsabilidades no golo do empate, além das falhas de concretização no segundo tempo. Todavia, a formação de Zé Tó foi combativa, disciplinada tacticamente, conseguindo sempre equilíbrio na zona central do terreno de jogo, onde Sani, Álvaro e Carlos Santos sentiram sempre muitas dificuldades perante Meireles, Manu, Nando e Pedro's.
Num jogo onde o equilíbrio táctico das duas equipas imperou, com muita luta na zona de meio campo, houve, por isso, poucas ocasiões de golo.
Viseenses entraram melhor no jogo
Após os primeiros minutos, após o "habitual" período em que as duas equipas tentam entender o esquema táctico do adversário, os viseenses detiveram algum ascendente, mais evidente a partir dos primeiros 10 minutos. Bastos aos 12, escapou pela esquerda, mas o centro apanhou Alex ligeiramente adiantado. Esta dupla funcionou na perfeição aos 16 minutos. A bola foi colocada na direita, com Zé Bastos a ganhar a linha de fundo e a cruzar para a entrada de rompante de Alex, que inaugurou o marcador, estreando-se a marcar pelo Académico de Viseu.
Só que o golo amoleceu o jogo, facto que os donos da casa aproveitaram. Aos 20 minutos os donos da casa deram o primeiro sinal de perigo, com Jusko a acertar no travessão, após cruzamento de Pedro's da direita.
Os viseenses sentiram o golpe e aos 24 minutos criaram perigo, mas Álvaro rematou fraco, após livre apontado por Carlos Santos. Quem não marca… sofre, e na resposta dos donos da casa chegaram ao empate, com Pedro's a aproveitar uma saída extemporânea de Nuno.
O jogo tornou-se então incaracterístico, muito físico, sem que o resultado sofresse qualquer alteração até final, embora na etapa complementar os visitantes tivessem conseguido ocasiões de golo para averbarem os três pontos. Aos 56 minutos a formação orientada por Idalino de Almeida beneficiou de um livre na zona da meia-lua, mas Santos bateu contra a barreira.
A turma de Zé Tó privilegiou o rigor táctico, optando por tentar surpreender a defesa academista, porém raramente o conseguiu. Apesar do equilíbrio no jogo, eram os viseenses que mais vezes levavam perigo à área contrário. Aos 66 minutos Marcos teve um subida no terreno, ganhou dois ressaltos e à entrada da área arrancou uma bomba que Careca defendeu com os punhos.
Com o jogo a caminhar para o final, foram os viseenses que voltaram a levar perigo, com Zé Bastos, aos 76 e 84 minutos, a falhar duas ocasiões para que a sua equipa pudesse regressar a Viseu com os três pontos.
Com Zé Tó indisponível para falar à nossa reportagem, Idalino de Almeida lamentou o "anti-jogo do adversário" e a forma como a sua equipa sofreu o golo do empate.
José Luís Araújo
In Diário de Viseu
0 comentários:
Enviar um comentário