Valonguense 1
- Luís, André, Victor Hugo, Carmindo, Hugo Ferreira, Silvano, Cláudio, Barbosa, Tojo, João Pereira e Serginho
Substituição: João Pereira por Marques (70m)
Suplentes não utilizados: Marco, Sérgio, Maurício, Almeida, Ricardo Sousa e Diogo
Treinador: Óscar Mendes
Ac. Viseu 1
- Nuno Ferreira, Calico, Marcos, Negrete, Feliciano, Beaud, Carlos Santos, Filipe Figueiredo, Eduardo, Barra e Zé Bastos
Substituições: Barra por Álvaro (66m), Eduardo por Lopes (74m) e Filipe Figueiredo por Valério (81m)
Suplentes não utilizados: Luís Coelho, Zé Pedro, Márcio e Cabido
Treinador: Idalino de Almeida
Jogo no Estádio Bastos Xavier, em Valongo do Vouga
Assistência: Cerca de 300 espectadores
Árbitro: Sérgio Jesus, do CA do Porto
Auxiliares: Filipe Saraiva e António Mesquita
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Hugo Ferreira (61m) e Negrete (84m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Negrete (45m), Beaud (68m) e Tojo (83m)
O Académico de Viseu foi "arrancar" um empate na deslocação ao reduto do Valonguense, uma equipa que está na penúltima posição da tabela classificativa, mas que se mostrou combativa. Ainda assim, o ponto conquistado permitiu aos viseenses ficarem em igualdade pontual com Sanjoanense e Oliveira do Hospital, equipas que escorreram nos respectivos redutos.
A tarde estava chuvosa, num sintético que sentiu, e de que maneira, os efeitos do temporal que ontem se fez sentir. Com as faixas laterais encharcadas, o jogo foi quase sempre canalizado pela zona central, o que provocou uma aglomeração maior de jogadores. O jogo acabou mais musculado, com os viseenses a sentirem em demasia a forma como o adversário encarou a partida, animado por defrontar uma equipa do topo da tabela.
Para esta partida Idalino de Almeida foi obrigado a fazer algumas alterações na formação inicial, por via de vários impedimentos. Manuel Fernandes, Megane, João Miguel e Cardoso foram os ausentes, todos habituais escolhas de Idalino de Almeida para iniciar a partida, o que acabou por limitar as escolhas do técnico academista para esta partida.
Nuno Ferreira ocupou o lugar de Manuel Fernandes e fez uma excelente exibição, a melhor entre os viseenses. Negrete regressou para fazer o lado direito da defesa, com Calico a ocupar o lado oposto. No meio Carlos Santos apareceu da equipa inicial ao lado de Eduardo, tal como Barra, ele que entrou bem na partida do passado domingo. As alterações, forçadas, retiraram alguma dinâmica à equipa, que teve no encharcado sintético do Estádio Bastos Xavier o maior obstáculo.
Ainda assim o jogo foi bem disputado, dentro do que o sintético permitia. O Valonguense teve períodos de algum ascendente, conseguindo criar bastantes dificuldades ao último reduto viseense. Por sua vez a formação orientada por Idalino de Almeida apostava em Santos e Eduardo para colocar a bola jogável nos três homens mais adiantados. Porém, a pressão exercida pela equipa contrária e a aglomeração de jogadores na área de acção dos dois jogadores acabou por lhes retirar capacidade criativa.
A equipa orientada por Carmindo (Óscar Mendes aparece como técnico porque o numero 6 não tem as habilitações necessárias) imprimiu uma boa dinâmica ao jogo, apostando na pressão sobre o jogador contrário que tinha a bola. A estratégia resultou, tendo em conta o que atrás dissemos. Com as faixas laterais encharcadas, o jogo era mais disputado pela zona central, o que acabou por retirar espaço a que Santos e Eduardo pudessem "pegar" no jogo. Este facto acabou por ser, quase, decisivo, pois Bastos e Filipe Figueiredo raramente tiveram bola jogável, de modo a que pudessem visar com êxito a baliza contrária. Carmindo e André tinham quase sempre vantagem sobre os dois homens mais adiantados do ataque viseense.
A formação de Valongo do Vouga tinha em Silvano o dono do meio campo, numa luta muito interessante com Beaud, até pelas semelhanças físicas entre os dois jogadores. Depois Barbosa à direita e Hugo Ferreira do lado contrário não davam descanso à defesa academista, em especial a Calico e a Negrete.
Ocasiões de golo repartidas
O jogo começou equilibrado, embora com um ligeiro ascendente da formação da casa. Ainda assim foram raras as ocasiões de golo, contando-se pelos dedos de uma mão as oportunidades as conseguidas pelas duas equipas no primeiro tempo. Nos primeiros 15 minutos Hugo Ferreira criou duas ocasiões de perigo para a baliza de Nuno.
À passagem da meia hora o futebol praticado não era de grande qualidade. Um jogo disputado e musculado, numa tarde de verdadeiro temporal. Aos 29 minutos os viseenses criaram uma boa ocasião para marcar. Santos marcou um canto na direita, com Barra a desviar ao primeiro poste, mas Negrete falhou o desvio ao segundo. A primeira parte terminou com uma ocasião de perigo para a equipa da casa, que Filipe Figueiredo anulou.
O segundo tempo começou com Bastos a ganhar um ressalto, com Barra e Filipe Figueiredo a não conseguirem empurrar a bola para o fundo da baliza. Na resposta Nuno teve que se aplicar para evitar que a turma da casa inaugurasse o marcador.
Nesta fase Hugo Ferreira e Barbosa eram dois jogadores em foco, que criavam imensas dificuldades à defesa academista. Depois de falhar aos 59 minutos, Hugo Ferreira redimiu-se um minuto depois, aproveitando algumas facilidades concedidas para inaugurar o marcador.
O golo animou o jogo e os viseenses. As alterações efectuadas por Idalino de Almeida deram outra dinâmica à equipa, que chegou à igualdade aos 84 minutos por Negrete, que à segunda deu a melhor sequência a um livre apontado na direita por Carlos Santos. Os minutos finais foram disputados, mas não trouxeram alteração ao resultado.
O trabalho do trio de arbitragem do Porto foi dificultado pelo estado do terreno, mas acabou por ser positivo.
Treinadores em desacordo
No final da partida Carmindo lamentava as ocasiões falhadas. "Têm sido sempre assim os nossos jogos. Em casa somos uma equipa forte e provámo-lo hoje. Fizemos um grande jogo e merecíamos a vitória pelas oportunidades que criámos e pela atitude da equipa".
Por sua vez Idalino de Almeida reconheceu que "foi um jogo complicado, numa tarde de temporal e com um terreno difícil. Sofremos um golo, tivemos atitude, reagindo bem e conseguindo a igualdade, que sabe a pouco, pois penso que merecíamos vencer o jogo, mas defrontámos uma equipa forte que se bateu bem".
José Luís Araújo
In Diário de Viseu
- Luís, André, Victor Hugo, Carmindo, Hugo Ferreira, Silvano, Cláudio, Barbosa, Tojo, João Pereira e Serginho
Substituição: João Pereira por Marques (70m)
Suplentes não utilizados: Marco, Sérgio, Maurício, Almeida, Ricardo Sousa e Diogo
Treinador: Óscar Mendes
Ac. Viseu 1
- Nuno Ferreira, Calico, Marcos, Negrete, Feliciano, Beaud, Carlos Santos, Filipe Figueiredo, Eduardo, Barra e Zé Bastos
Substituições: Barra por Álvaro (66m), Eduardo por Lopes (74m) e Filipe Figueiredo por Valério (81m)
Suplentes não utilizados: Luís Coelho, Zé Pedro, Márcio e Cabido
Treinador: Idalino de Almeida
Jogo no Estádio Bastos Xavier, em Valongo do Vouga
Assistência: Cerca de 300 espectadores
Árbitro: Sérgio Jesus, do CA do Porto
Auxiliares: Filipe Saraiva e António Mesquita
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Hugo Ferreira (61m) e Negrete (84m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Negrete (45m), Beaud (68m) e Tojo (83m)
O Académico de Viseu foi "arrancar" um empate na deslocação ao reduto do Valonguense, uma equipa que está na penúltima posição da tabela classificativa, mas que se mostrou combativa. Ainda assim, o ponto conquistado permitiu aos viseenses ficarem em igualdade pontual com Sanjoanense e Oliveira do Hospital, equipas que escorreram nos respectivos redutos.
A tarde estava chuvosa, num sintético que sentiu, e de que maneira, os efeitos do temporal que ontem se fez sentir. Com as faixas laterais encharcadas, o jogo foi quase sempre canalizado pela zona central, o que provocou uma aglomeração maior de jogadores. O jogo acabou mais musculado, com os viseenses a sentirem em demasia a forma como o adversário encarou a partida, animado por defrontar uma equipa do topo da tabela.
Para esta partida Idalino de Almeida foi obrigado a fazer algumas alterações na formação inicial, por via de vários impedimentos. Manuel Fernandes, Megane, João Miguel e Cardoso foram os ausentes, todos habituais escolhas de Idalino de Almeida para iniciar a partida, o que acabou por limitar as escolhas do técnico academista para esta partida.
Nuno Ferreira ocupou o lugar de Manuel Fernandes e fez uma excelente exibição, a melhor entre os viseenses. Negrete regressou para fazer o lado direito da defesa, com Calico a ocupar o lado oposto. No meio Carlos Santos apareceu da equipa inicial ao lado de Eduardo, tal como Barra, ele que entrou bem na partida do passado domingo. As alterações, forçadas, retiraram alguma dinâmica à equipa, que teve no encharcado sintético do Estádio Bastos Xavier o maior obstáculo.
Ainda assim o jogo foi bem disputado, dentro do que o sintético permitia. O Valonguense teve períodos de algum ascendente, conseguindo criar bastantes dificuldades ao último reduto viseense. Por sua vez a formação orientada por Idalino de Almeida apostava em Santos e Eduardo para colocar a bola jogável nos três homens mais adiantados. Porém, a pressão exercida pela equipa contrária e a aglomeração de jogadores na área de acção dos dois jogadores acabou por lhes retirar capacidade criativa.
A equipa orientada por Carmindo (Óscar Mendes aparece como técnico porque o numero 6 não tem as habilitações necessárias) imprimiu uma boa dinâmica ao jogo, apostando na pressão sobre o jogador contrário que tinha a bola. A estratégia resultou, tendo em conta o que atrás dissemos. Com as faixas laterais encharcadas, o jogo era mais disputado pela zona central, o que acabou por retirar espaço a que Santos e Eduardo pudessem "pegar" no jogo. Este facto acabou por ser, quase, decisivo, pois Bastos e Filipe Figueiredo raramente tiveram bola jogável, de modo a que pudessem visar com êxito a baliza contrária. Carmindo e André tinham quase sempre vantagem sobre os dois homens mais adiantados do ataque viseense.
A formação de Valongo do Vouga tinha em Silvano o dono do meio campo, numa luta muito interessante com Beaud, até pelas semelhanças físicas entre os dois jogadores. Depois Barbosa à direita e Hugo Ferreira do lado contrário não davam descanso à defesa academista, em especial a Calico e a Negrete.
Ocasiões de golo repartidas
O jogo começou equilibrado, embora com um ligeiro ascendente da formação da casa. Ainda assim foram raras as ocasiões de golo, contando-se pelos dedos de uma mão as oportunidades as conseguidas pelas duas equipas no primeiro tempo. Nos primeiros 15 minutos Hugo Ferreira criou duas ocasiões de perigo para a baliza de Nuno.
À passagem da meia hora o futebol praticado não era de grande qualidade. Um jogo disputado e musculado, numa tarde de verdadeiro temporal. Aos 29 minutos os viseenses criaram uma boa ocasião para marcar. Santos marcou um canto na direita, com Barra a desviar ao primeiro poste, mas Negrete falhou o desvio ao segundo. A primeira parte terminou com uma ocasião de perigo para a equipa da casa, que Filipe Figueiredo anulou.
O segundo tempo começou com Bastos a ganhar um ressalto, com Barra e Filipe Figueiredo a não conseguirem empurrar a bola para o fundo da baliza. Na resposta Nuno teve que se aplicar para evitar que a turma da casa inaugurasse o marcador.
Nesta fase Hugo Ferreira e Barbosa eram dois jogadores em foco, que criavam imensas dificuldades à defesa academista. Depois de falhar aos 59 minutos, Hugo Ferreira redimiu-se um minuto depois, aproveitando algumas facilidades concedidas para inaugurar o marcador.
O golo animou o jogo e os viseenses. As alterações efectuadas por Idalino de Almeida deram outra dinâmica à equipa, que chegou à igualdade aos 84 minutos por Negrete, que à segunda deu a melhor sequência a um livre apontado na direita por Carlos Santos. Os minutos finais foram disputados, mas não trouxeram alteração ao resultado.
O trabalho do trio de arbitragem do Porto foi dificultado pelo estado do terreno, mas acabou por ser positivo.
Treinadores em desacordo
No final da partida Carmindo lamentava as ocasiões falhadas. "Têm sido sempre assim os nossos jogos. Em casa somos uma equipa forte e provámo-lo hoje. Fizemos um grande jogo e merecíamos a vitória pelas oportunidades que criámos e pela atitude da equipa".
Por sua vez Idalino de Almeida reconheceu que "foi um jogo complicado, numa tarde de temporal e com um terreno difícil. Sofremos um golo, tivemos atitude, reagindo bem e conseguindo a igualdade, que sabe a pouco, pois penso que merecíamos vencer o jogo, mas defrontámos uma equipa forte que se bateu bem".
José Luís Araújo
In Diário de Viseu
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