As equipas jogavam uma partida com ambições diametralmente, pelo que a entrada foi de receio mútuo, mas sempre com o Penalva do Castelo a mostrar-se mais ofensivo. Mas a verdade é que o futebol exibido se adensava mais no meio campo. Ambos os conjuntos se encaixavam em termos tácticos.
A equipa da casa colocou três homens na dianteira: Paulo Listra, João Aurélio e Tomé, mas encontrou pela frente uma defensiva com quatro jogadores bastante corpulentos e até à meia hora a baliza do Rio Maior não sofreu momentos de perigo eminente. Só que esse sistema defensivo deixava os restantes sectores com algum défice e o guarda – Nuno apenas se limitou a recolher as bolas que iam chegando à sua baliza, sem o mínimo perigo. Só nos últimos dez minutos se assistiu a alguns momentos de emoção, sendo a equipa forasteira a primeira a falhar uma ocasião de golo.
Os penalvenses reagiram, mas sem grande convicção. De facto, o empate servia perfeitamente os objectivos do apuramento a turma orientada por Carlos Agostinho. Essa situação também tinha influência na movimentação de ambos os conjuntos. Só que aos 36 minutos, aconteceu o primeiro caso do jogo. O árbitro considerou que Gamarra fez falta para segundo cartão amarelo, deixando a equipa local com menos uma unidade. Julgamos que Gamarra não terá tido a intenção de atirar com “desprezo” a bola ao seu adversário, quando se preparava para a recolocar em jogo. Repetia-se a história da partida contra o Eléctrico.
A necessidade de refazer a táctica, a turma penalvense passou a defender mais atrás da bola, deixando subir o Rio Maior. Contudo até ao intervalo, praticamente, mas nada de realce sucedeu, com excepção de um livre perigoso, já em cima do minuto 45, com a bola a rasar o poste da baliza de Ricardo, tendo permanecido a igualdade com alguma justiça.
Para a segunda parte, ambas as equipas surgiram mais determinadas, sabendo de antemão que havia que marcar golos para, no caso dos penalvenses, serem afastados alguns “fantasmas” que podiam vir do lado de Torres Vedras. Contudo, os visitantes depressa passaram ao mesmo ritmo do primeiro tempo, obrigando os donos da casa a refrear os ânimos. Em consequência disso, a verdade é que o espectáculo era muito fraco.
As duas equipas pareciam estar satisfeitas com o empate e o jogo tornou-se morno, monótono, com os espectadores a terem mais vontade de dormir do que ver a movimentação dos jogadores. Os protestos não se fizeram esperar, pedindo mais garra e determinação aos protagonistas do jogo, mas nem isso demoveu os jogadores.
O que deve dizer é que se assistiu a uma “peladinha”, com os guarda – redes a serem meros espectadores. Pedia-se mais respeito pelo público, mas, de facto, era uma época que estava em jogo para o Penalva do Castelo. O empate dava-lhe a manutenção e talvez isso sirva de atenuante para o encontro esquisito que se viu no Complexo Desportivo de Sant´Ana. Arbitragem com algum exagero na expulsão de Gamarra.
Ficha de Jogo:
P. Castelo 0
-Nuno; Rogério, Tiago Sousa, Gamarra e Carvalhinho; Marco, Tojo e João Aurélio; Paulo Listra, Ruben e Tomé
Substituições: Marco por Sérgio Pote (80’), Paulo Listra por Sanussi (89’) e Tomé por Alex (93’)
Suplentes não utilizados: Cristiano, Coquinho, Vítor Hugo, Alex e Leandro
Treinador: Carlos Agostinho
Rio Maior 0
-Ricardo; Rodolfo, Barata, Vaz Tê e Félix; Telmo, Robson e Militão; Miguel Belo, Miléu e André Pires
Substituições: Robson por Ricardo Jorge (60’), Vaz Tê por Clodoaldo (67’) e Telmo por Nicolai (79’)
Suplentes não utilizados: Rui, Manuel Curto, Canoa e Hélder
Treinador: Paulo Torres
Jogo no Complexo Desportivo de Sant`Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 250 pessoas
Árbitro: Luís Catita (Évora)
Auxiliares: Gonçalo Bráulio e Ricardo Ferreira
Acção disciplinar: Cartão amarelo para: Gamarra (34’ e 36’) e Robson (56’). Cartão vermelho por acumulação: Gamarra (36’).
Silvino Cardoso/Manuel Albuquerque
In Desporto da Rádio Vouzela
A equipa da casa colocou três homens na dianteira: Paulo Listra, João Aurélio e Tomé, mas encontrou pela frente uma defensiva com quatro jogadores bastante corpulentos e até à meia hora a baliza do Rio Maior não sofreu momentos de perigo eminente. Só que esse sistema defensivo deixava os restantes sectores com algum défice e o guarda – Nuno apenas se limitou a recolher as bolas que iam chegando à sua baliza, sem o mínimo perigo. Só nos últimos dez minutos se assistiu a alguns momentos de emoção, sendo a equipa forasteira a primeira a falhar uma ocasião de golo.
Os penalvenses reagiram, mas sem grande convicção. De facto, o empate servia perfeitamente os objectivos do apuramento a turma orientada por Carlos Agostinho. Essa situação também tinha influência na movimentação de ambos os conjuntos. Só que aos 36 minutos, aconteceu o primeiro caso do jogo. O árbitro considerou que Gamarra fez falta para segundo cartão amarelo, deixando a equipa local com menos uma unidade. Julgamos que Gamarra não terá tido a intenção de atirar com “desprezo” a bola ao seu adversário, quando se preparava para a recolocar em jogo. Repetia-se a história da partida contra o Eléctrico.
A necessidade de refazer a táctica, a turma penalvense passou a defender mais atrás da bola, deixando subir o Rio Maior. Contudo até ao intervalo, praticamente, mas nada de realce sucedeu, com excepção de um livre perigoso, já em cima do minuto 45, com a bola a rasar o poste da baliza de Ricardo, tendo permanecido a igualdade com alguma justiça.
Para a segunda parte, ambas as equipas surgiram mais determinadas, sabendo de antemão que havia que marcar golos para, no caso dos penalvenses, serem afastados alguns “fantasmas” que podiam vir do lado de Torres Vedras. Contudo, os visitantes depressa passaram ao mesmo ritmo do primeiro tempo, obrigando os donos da casa a refrear os ânimos. Em consequência disso, a verdade é que o espectáculo era muito fraco.
As duas equipas pareciam estar satisfeitas com o empate e o jogo tornou-se morno, monótono, com os espectadores a terem mais vontade de dormir do que ver a movimentação dos jogadores. Os protestos não se fizeram esperar, pedindo mais garra e determinação aos protagonistas do jogo, mas nem isso demoveu os jogadores.
O que deve dizer é que se assistiu a uma “peladinha”, com os guarda – redes a serem meros espectadores. Pedia-se mais respeito pelo público, mas, de facto, era uma época que estava em jogo para o Penalva do Castelo. O empate dava-lhe a manutenção e talvez isso sirva de atenuante para o encontro esquisito que se viu no Complexo Desportivo de Sant´Ana. Arbitragem com algum exagero na expulsão de Gamarra.
Ficha de Jogo:
P. Castelo 0
-Nuno; Rogério, Tiago Sousa, Gamarra e Carvalhinho; Marco, Tojo e João Aurélio; Paulo Listra, Ruben e Tomé
Substituições: Marco por Sérgio Pote (80’), Paulo Listra por Sanussi (89’) e Tomé por Alex (93’)
Suplentes não utilizados: Cristiano, Coquinho, Vítor Hugo, Alex e Leandro
Treinador: Carlos Agostinho
Rio Maior 0
-Ricardo; Rodolfo, Barata, Vaz Tê e Félix; Telmo, Robson e Militão; Miguel Belo, Miléu e André Pires
Substituições: Robson por Ricardo Jorge (60’), Vaz Tê por Clodoaldo (67’) e Telmo por Nicolai (79’)
Suplentes não utilizados: Rui, Manuel Curto, Canoa e Hélder
Treinador: Paulo Torres
Jogo no Complexo Desportivo de Sant`Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 250 pessoas
Árbitro: Luís Catita (Évora)
Auxiliares: Gonçalo Bráulio e Ricardo Ferreira
Acção disciplinar: Cartão amarelo para: Gamarra (34’ e 36’) e Robson (56’). Cartão vermelho por acumulação: Gamarra (36’).
Silvino Cardoso/Manuel Albuquerque
In Desporto da Rádio Vouzela
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