segunda-feira, março 03, 2008

3ª C: Sanjoanense 1 A. Viseu 1


Sanjoanense 1
- Bruno Lúcio, Nuno Santos, Paulo Jorge, Vilaça, Magalhães, Hugo Paulo, Menegueti, Moisés, Toninho, Filipe e Sérgio Silva
Substituições: Menegueti por Hélder (45m), Hugo Paulo por Rui Miguel (69m) e Moisés por André Veras (79m)
Suplentes não utilizados: Sérgio Justo, Hugo, Mohamed e Ramadinha
Treinador: José Viterbo

Ac. Viseu 1
- Manuel Fernandes, Calico, Marcos, Feliciano, Negrete, Beaud, Sani, Álvaro, Cardoso, Filipe Figueiredo e Zé Bastos
Substituições: Cardoso por João Miguel (48m), Álvaro por Barra (75m) e Filipe Figueiredo por Carlos Santos (90m)
Suplentes não utilizados: Nuno, Lopes, Eduardo e Alex
Treinador: Idalino de Almeida.

Jogo no Estádio Conde Dias Garcia, em S. João da Madeira
Assistência: Cerca de 2500 espectadores
Árbitro: José Manuel Rodrigues, do CA de Braga
Auxiliares: Miguel Silva e Manuel Bento
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Calico (21m) e Toninho (29m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Negrete (25m), Filipe Figueiredo (28m), Marcos (37 e 39m), Álvaro (43m), Sérgio Silva (54m), Filipe (56m) e Manuel Fernandes (90m)
Cartão vermelho para Marcos, por acumulação, (39m) e Nuno (81m)

O Académico impôs um empate no reduto da Sanjoanense, um dos fortes candidatos à subida, num jogo em que a formação orientada por Idalino de Almeida jogou 50 minutos com menos uma unidade.
A verdade é que se esperava mais deste jogo, em especial da turma da casa que, apesar da entrada de rompante no jogo a tentar surpreender os visitantes, acabou por mostrar receio pelos viseenses e, também, falta de imaginação para abrir espaços na muralha defensiva montada por Idalino de Almeida, em especial após a expulsão de Marcos, aos 39 minutos. O jogo acabou por ser muito táctico, em função das incidências do mesmo.
O técnico do Académico fez alterações que redundaram no reforço do meio campo, com Beaud e Sany a serem dois tampões que a formação de José Viterno não conseguiu ultrapassar. Com isso, e depois dos primeiros 10 minutos, período em que os donos da casa tiveram um mais claro ascendente, o jogo tornou-se mais musculado e disputado na zona de meio campo. Curiosamente os dois golos resultaram de duas falhas defensivas, o que demonstra também as dificuldades que os avançados encontraram para atirar à baliza.
Depois dos primeiros 45 minutos, período em que houve mais futebol e golos, o segundo tempo mostrou um Académico compacto e solidário na defesa da sua baliza, embora menos afoito em termos ofensivos, por via do facto de jogar com menos uma unidade, mas também porque a Sanjoanense, para além de algum receio pelo adversário, mostrou falta de imaginação para desmontar o esquema montado por Idalino de Almeida. Daí que no período complementar tenham escasseado as ocasiões de golo.

Entrada a todo o gás da Sanjoaense

A turma da casa entrou a todo o gás, na tentativa de tentar surpreender os viseenses. Toninho, logo no primeiro minuto, levou perigo à baliza de Manuel Fernandes que se mostrou atento e decidido.
A pressão dos donos da casa sobre o último reduto academista foi-se intensificando, com os viseenses a mostrarem algumas dificuldades em suster o ímpeto do adversário. Aos 9 minutos Toninho fez o mais difícil, que foi não acertar na baliza, naquela que foi a melhor ocasião de golo dos donos da casa.
Atingido o primeiro quarto de hora já a equipa academista tinha serenado, acertou as marcações e passou a estender-se mais no relvado. Aos 21 minutos Bastos escapou pela esquerda, obrigando Nuno Santos a desviar a bola pela linha final. Cardoso apontou o canto, a defesa da casa não conseguiu afastar a bola e Calico não se fez rogado, inaugurando o mercador.
O golo causou mossa na equipa da casa que demorou algum tempo a reagir. Todavia, oito minutos depois logrou chegar ao empate, numa lance em que a equipa academista mostrou muita cerimónia em afastar a bola da sua grande área, com Toninho a redimir-se, repondo a igualdade.
A seis minutos do intervalo Marcos, que dois minutos antes havia visto o cartão amarelo, fez uma falta a meio campo, com o juiz de Braga a mostrar-se o segundo cartão amarelo.
O segundo tempo foi menos interessante. A formação de José Viterbo não mostrou capacidade e imaginação para abrir brechas na defesa academista. A solução passou por remates de meia distância, que raramente acertaram no alvo. E quando isso acontecia Manuel Fernandes mostrou-se atento e seguro, apesar de ter jogado parte do segundo tempo algo diminuído.
Sem me alongar, digo apenas que o trio de arbitragem de Braga foi a pior equipa em campo. Foram erros a mais para um trio que mostrou falta de categoria.

Reacções:

José Viterbo
Na primeira parte assistiu-se a um bom jogo, com sinal mais para a minha equipa. Neste período fizemos um grande jogo, mas o Académico, sem merecer, chegou ao golo. Fizemos o empate e o Académico, após ficar reduzido a 10 unidades, fez o seu papel. No segundo tempo, tentámos desorganizar a estrutura defensiva do Académico, mas não conseguimos.

Idalino de Almeida
Dadas as condicionantes, o empate acabou por ser um bom resultado. O árbitro teve um critério desigual, mas os meus jogadores tiveram uma boa atitude, deixaram a pele em campo, o que me deixa satisfeito. Vamos continuar a trabalhar, com entusiasmo, esperando o apoio da massa associativa para o que resta deste campeonato, pedindo-lhes para continuarem a acreditar neste grupo de trabalho.

José Luís Araújo
Diário de Viseu

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