domingo, março 09, 2008

Ac. Viseu 2 - 1 Oliveira do Hospital



Ac.Viseu
Manuel Fernandes, Calico, Feliciano, Negrete, João Miguel, Beaud, Álvaro, Cardoso, Eduardo, Filipe Figueiredo e José Bastos

Substituições: Cardoso por Megane (60´), Álvaro por Santos (65´) e Beaud por Alex (83´)
Suplentes não utilizados: Nuno, Lopes, Sani e Barra
Treinador: Idalino de Almeida

Ol. Hospital
Armando, Pedro Correia, Quim, Paulo Alves, Raul, Pedro André, Messias, Alex, Papa, Rui Almeida e Bruno Cardoso

Substituições: Messias por Jaco (42´) e Raul por Carlitos (54´)
Suplentes não utilizados: Pantanal, Barbeiro, Guti, Manzato e Mande
Treinador: Paulo Cunha.

Com uma vitória muito feliz, o Académico de Viseu reservou a sua presença na poule final para a discussão da subida de divisão.
Certamente numa das exibições mais pobres no seu reduto durante esta época, a equipa viseense entrou em campo imersa num autêntico torpor que lhe tolheu a qualidade de jogo ao longo de quase toda a partida. Não espantou por isso que a primeira ocasião para inaugurar o resultado tenha pertencido à equipa forasteira, logo aos 10´, por intermédio de Bruno Cardoso, que obrigou Manuel Fernandes a uma defesa apertada para suster o remate do avançado azul.
Lenta, previsível e sem imaginação nas transições ofensivas, a turma academista foi facilmente manietada pelo onze de Oliveira de Hospital, sempre mais rápido e desenvolto a sair para o ataque.
Contra a corrente do jogo, Filipe Figueiredo, aos 37´, na sequência de um cruzamento de João Miguel, cabeceou para o primeiro golo. O intervalo vinha pouco depois com vantagem academista, bastante lisonjeira para aquilo que a equipa (não) fez durante a fase inicial.

Golo caído do céu…

Na etapa complementar, o conjunto de Oliveira do Hospital reapareceu com a intenção de anular a desvantagem e alargou a frente atacante. Esta postura esteve quase a surtir efeito aos 56´, mas Negrete conseguiu desviar in extremis um cruzamento que parecia letal para a defesa local.
Patenteando supremacia na posse de bola e na ocupação dos espaços, a equipa visitante esteve novamente perto do empate aos 75´, mas o cabeceamento de Pedro André saiu rente ao poste direito do guardião academista. Praticamente na jogada seguinte, Bruno Cardoso aproveitou um deslize de Feliciano e, isolado perante Manuel Fernandes, restabeleceu a igualdade.
O Académico de Viseu fez entrar Alex para o ataque e conseguiu criar alguns espaços na sua frente nos derradeiros minutos. O tempo de jogo, contudo, ia-se escoando, até que Filipe Figueiredo, já nos descontos, fugiu à marcação da defesa contrária e, defronte de Armando, tentou desviar a bola para as redes forasteiras. Na disputa deste lance os dois jogadores chocaram, tendo o árbitro dado indicação para o jogo prosseguir. Ao invés, o seu auxiliar Rui Silva descortinou uma infracção do guardião de Oliveira do Hospital e apontou para a marca da grande penalidade. O árbitro atendeu à decisão do seu auxiliar e assinalou o respectivo penalty, perante os protestos exuberantes dos jogadores visitantes, acabando ainda por expulsar o guarda-redes Armando.
Carlos Santos converteu a grande penalidade e deu o triunfo à turma academista, com sabor a injustiça face à prestação global das duas equipas.
O trio de arbitragem, ainda muito jovem, revelou alguma inexperiência na condução disciplinar do encontro. No lance da grande penalidade ficaram francas dúvidas acerca da justeza da decisão.

Estádio: Fontelo
Espectadores: Cerca de 1.000
Árbitro: Pedro Sá, do CA de Braga
Auxiliares: Rui Amaral e Rui Silva
Marcadores: Filipe Figueiredo (37´), Bruno Cardoso (76´) e Santos (90´)
Acção disciplinar: Negrete (12´), Álvaro (35´), Papa (44´), Pedro Correia (51´), José Bastos (84´) e Filipe Figueiredo (87´)
Melhores em campo: Filipe Figueiredo (Ac. Viseu) e Papa (Oliveira do Hospital)
Foto in Diário de Viseu

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