No terceiro de três encontros de crucial importância para o Lusitano fugir ao fundo da linha-de-água, a ‘turma’ trambela caiu. E até se pode dizer que os viseenses perderam, um pouco, por culpa própria, e acima de tudo por voltarem a demonstrar uma enorme dificuldade em finalizar, vulgo, em fazer golos. Ao invés, o Parada foi mais eficaz e também com alguma felicidade conseguiu a vitória.
No primeiro tempo, foi o Lusitano quem dominou, criando várias oportunidades de perigo, embora sem as consequências desejadas. Foi de resto nesse período, e contra a corrente do encontro, que os visitantes chegaram ao primeiro ‘tento’. Um livre marcado do lado direito foi desviado ao primeiro poste e no segundo, solto de marcação, Augusto esticou a perna e enviou a bola para o fundo das redes. Ainda os trambelos praguejavam contra a má sorte que estavam a ter e já o Parada estava a chegar ao segundo golo. Isto porque Miguel Lourenço não interceptou como devia um passe e a bola chegou tranquilamente ao isolado Luís Carlos, que perante o adiantamento do guarda-redes executou o chapéu e ampliou a vantagem.
Até ao intervalo, o Lusitano só por uma ocasião chegou com perigo à baliza dos adversários e aí o remate de Agostinho foi bem travado por Guilherme Maló.
Na segunda parte, a qualidade técnica do jogo decresceu e, apesar de ter maior posse de bola, o Lusitano não atacou com o mesmo discernimento e qualidade dos primeiros quarenta e cinco minutos. Por outro lado, o Parada era muito rápido a sair para o ataque, o que ia colocando em sentido os defesas da casa.
Azarados, desconcentrados e trapalhões
A recta final do encontro foi amplamente dominada pelo Lusitano, que aos tropeções, lá foi chegando com maior perigo junto à área de Maló. Aos 60 minutos, um livre de Agostinho leva Serginho a cabecear à barra e aos 64’, Diego rematou forte para grande defesa de Maló.
A pressão dos da casa surtiria efeito aos 78 minutos, quando após um livre indirecto Diego desviou bem a bola da barreira e rematou para o fundo das redes. Foi também nessa altura que o Parada se viu reduzido a dez unidades, com Augusto a ver o segundo amarelo por alegadamente ter simulado uma agressão.
Até ao final pouco ou nada se viu, à excepção de perdas, algumas flagrantes, dos jogadores da casa, que dificultaram aquilo que até poderia ter sido fácil. O árbitro Nuno Ventura esteve bem e apesar das muitas críticas realizou, para nós, um excelente trabalho. Demonstrou conhecimento das regras e soube aplicá-las. O número de cartões mostrados pode fazer pensar que houve demasiadas 'picardias' ou que o juiz da partida exagerou mas não, são apenas o reflexo da aplicação da lei e talvez alguns até tenham ficado por mostrar.
Ficha de Jogo:
Lusitano 1
- Luís, Serginho, Madeira, Miguel Lourenço, Hugo, Juan, Jeremias, Geyson, Diego, Agostinho e Bill
Substituições: Juan por Zé António (36’), Bill por Daniel (62’) e Hugo por Ventura (75’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Esteves, Diogo e Nuno.
Treinador: Silvério Gomes.
Parada 2
- Guilherme Maló, José Pedro, Simões, Pimenta, João Pedro, Augusto, Vasco, Rocha, Luís Carlos, Caldeira e Jorge Filipe
Substituições: Rocha por Rui Courinha (50’) e Caldeira por Mota (64’).
Suplentes não utilizados: Capela, Fernando, Nelson e Paulo.
Treinador: Pereirinha.
Jogo no Estádio dos Trambelos (Viseu)
Assistência: cerca de 220 pessoas
Árbitro: Nuno Ventura (Tondela)
Auxiliares: Jorge Ramos e Rui Peixoto
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Augusto (27’), Luís Carlos (30’) e Diego (78’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Rocha (2’), Madeira (32’), Vasco (45’), Augusto (52’ e 76’), Rui Courinha (62’), Pimenta (68’), Daniel (71’), Miguel Lourenço (78’), Geyson (87’) e Guilherme Maló (93’). Cartão vermelho, por acumulação, para Augusto (76’).
Vítor Ramos
In VisFutMagazine
No primeiro tempo, foi o Lusitano quem dominou, criando várias oportunidades de perigo, embora sem as consequências desejadas. Foi de resto nesse período, e contra a corrente do encontro, que os visitantes chegaram ao primeiro ‘tento’. Um livre marcado do lado direito foi desviado ao primeiro poste e no segundo, solto de marcação, Augusto esticou a perna e enviou a bola para o fundo das redes. Ainda os trambelos praguejavam contra a má sorte que estavam a ter e já o Parada estava a chegar ao segundo golo. Isto porque Miguel Lourenço não interceptou como devia um passe e a bola chegou tranquilamente ao isolado Luís Carlos, que perante o adiantamento do guarda-redes executou o chapéu e ampliou a vantagem.
Até ao intervalo, o Lusitano só por uma ocasião chegou com perigo à baliza dos adversários e aí o remate de Agostinho foi bem travado por Guilherme Maló.
Na segunda parte, a qualidade técnica do jogo decresceu e, apesar de ter maior posse de bola, o Lusitano não atacou com o mesmo discernimento e qualidade dos primeiros quarenta e cinco minutos. Por outro lado, o Parada era muito rápido a sair para o ataque, o que ia colocando em sentido os defesas da casa.
Azarados, desconcentrados e trapalhões
A recta final do encontro foi amplamente dominada pelo Lusitano, que aos tropeções, lá foi chegando com maior perigo junto à área de Maló. Aos 60 minutos, um livre de Agostinho leva Serginho a cabecear à barra e aos 64’, Diego rematou forte para grande defesa de Maló.
A pressão dos da casa surtiria efeito aos 78 minutos, quando após um livre indirecto Diego desviou bem a bola da barreira e rematou para o fundo das redes. Foi também nessa altura que o Parada se viu reduzido a dez unidades, com Augusto a ver o segundo amarelo por alegadamente ter simulado uma agressão.
Até ao final pouco ou nada se viu, à excepção de perdas, algumas flagrantes, dos jogadores da casa, que dificultaram aquilo que até poderia ter sido fácil. O árbitro Nuno Ventura esteve bem e apesar das muitas críticas realizou, para nós, um excelente trabalho. Demonstrou conhecimento das regras e soube aplicá-las. O número de cartões mostrados pode fazer pensar que houve demasiadas 'picardias' ou que o juiz da partida exagerou mas não, são apenas o reflexo da aplicação da lei e talvez alguns até tenham ficado por mostrar.
Ficha de Jogo:
Lusitano 1
- Luís, Serginho, Madeira, Miguel Lourenço, Hugo, Juan, Jeremias, Geyson, Diego, Agostinho e Bill
Substituições: Juan por Zé António (36’), Bill por Daniel (62’) e Hugo por Ventura (75’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Esteves, Diogo e Nuno.
Treinador: Silvério Gomes.
Parada 2
- Guilherme Maló, José Pedro, Simões, Pimenta, João Pedro, Augusto, Vasco, Rocha, Luís Carlos, Caldeira e Jorge Filipe
Substituições: Rocha por Rui Courinha (50’) e Caldeira por Mota (64’).
Suplentes não utilizados: Capela, Fernando, Nelson e Paulo.
Treinador: Pereirinha.
Jogo no Estádio dos Trambelos (Viseu)
Assistência: cerca de 220 pessoas
Árbitro: Nuno Ventura (Tondela)
Auxiliares: Jorge Ramos e Rui Peixoto
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Augusto (27’), Luís Carlos (30’) e Diego (78’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Rocha (2’), Madeira (32’), Vasco (45’), Augusto (52’ e 76’), Rui Courinha (62’), Pimenta (68’), Daniel (71’), Miguel Lourenço (78’), Geyson (87’) e Guilherme Maló (93’). Cartão vermelho, por acumulação, para Augusto (76’).
Vítor Ramos
In VisFutMagazine
0 comentários:
Enviar um comentário