segunda-feira, outubro 06, 2008

EFC 2 Boavista 0

Escola alinhou com: Neide, Chica, Sandrine, Leila, Gabriela, Ângela, Tânia, Ana, Bábá, Catarina Almeida, Catarina Bernardes.
Suplentes: Suéli, Micaela, Andreia, Catarina, Ana, Rita
Treinadora: Catarina Regalo

Àrbitra: Marlene Vieira (AF Braga)

Parque de jogos de Molelinhos (Tondela)
15 horas


O jogo de ontem revelou um Escola a jogar numa primeira parte a bom ritmo, provavelmente a melhor primeira parte feita este campeonato, o que não será nenhum feito por aí e além tendo em conta as outras primeiras partes. Mas que denota que existe vontade de melhorar, vontade de chegar mais perto do potêncial desta equipa que é enorme.
O Escola dominou o meio campo com Chica e Catarina a não darem qualquer hipotese à equipa contrária. Bárbara voltou para a defesa depois de uma aventura não muito conseguida na jornada passada a extremo. Assim a equipa ganhou mais consistência defensiva e não houveram tantos falhanços como no jogo de há quinze dias. A entrada de Ângela permitiu a Francisca subir um pouco no terreno, apoiando o meio campo. Tudo isto contribuiu para um domínio do jogo por parte do Escola, e na primeira parte o Boavista praticamente não causou perigo algum.
Lá na frente porem, o Escola estava coxo. O lado direito não existiu salvo uma ou duas situações em que Catarina Almeida, ontem adaptada a defesa direito, subiu e causou desequilíbrios. Quase todos os ataques foram ou pelo meio ou pela esquerda onde estava uma Leila em grande forma. Neste jogo Tânia jogou como jogadora mais ofensiva descendo Ana Figueiredo para o meio campo ofensivo. A boa forma da avançada (agora média) permitiu desgastar muito o meio campo defensivo do Boavista e permitiu também criar inumeras situações de golo. Mas uma vez, quase nunca pela direita. Aí voltou a jogar Gabriela, uma jogadora muito jovem, e que nunca conseguiu sair da marcação adversária e foi pouco mais que inconsequente e inofensiva. No outro lado porem, Leila e Sandrine, duas jogadoras a subir de forma, causaram grandes dores de cabeça ao lado direito do Boavista, e juntamente com as movimentações de Tânia causaram grandes calafrios. Após uma primeira parte em que o Escola dominou e causou algumas situações de golo, foi preciso esperarmos pelo minuto 45 para haver uma mão dentro da grande area do Boavista que foi transformada em grande penalidade. Neide, como habitual, foi chamada da baliza para converter. E não falhou, inaugurando assim o marcador para o EFC e marcando o primeiro golo da epoca da equipa.

Na segunda parte o Escola foi-se abaixo (ou o Boavista é que foi pra cima), e durante quase meia hora houve meio campo para a lugar. Mas o EFC conseguiu aguentar e num dos contra-ataques conseguiu segurar o jogo. Ao intervalo entrou mais uma jovem, Micaela, para o lugar de Gabriela. O Escola entrou atabalhoado e cometendo erros defensivos, e começou a conceder muitos espaços lá trás. O Boavista, apesar de nunca ter criado nenhuma situação flagrante de perigo, conseguiu encostar o EFC. Um Boavista de outros anos com maior qualidade poderia ter sido suficiente, para nesta altura, ter causado grandes problemas às meninas do Escola.
O EFC continuava coxo na direita, pois Micaela, de apenas catorze anos, apesar de tentar, pouco mais fez que Gabriela na primeira parte, com a agravante que só a partir da meia hora é que começou a defender, o que possibilitou ao Boavista atacar o lado de Catarina Almeida pois encontravam-se em superioridade numérica das vezes que Micaela não descia. Durante essa fase do jogo, o Escola conseguiu sair algumas vezes em contra-ataque, mas nenhum deles foi suficiente para causar grande perigo. Por volta desta altura Micaela vê cartão amarelo por chutar uma bola com o jogo parado. Mas foi num desses contra-ataques que Catarina Almeida, aproveitando o facto de que o Boavista estava subido, foi por ali fora e só parou quando a bola estava dentro da baliza do Boavista. Esse golo matou o jogo e foi o descanso para as jogadoras do EFC. Quase no final da partida um situação caricata por parte da Árbitra Marlene Vieira, que mostra o segundo cartão amarelo à jogadora Micaela por uma entrada mais dura, mas esquece-se que a jogadora já tinha visto uma cartolina da mesma cor e não expulsa no imediato a jogadora. O jogo continuou e só passado um ou dois minutos é que lhe ocorreu (ou lhe disseram) que a jogadora tinha visto duplo amarelo.

Uma boa vitória do EFC, a primeira de muitas assim esperamos.



Relatório feito por: Itzamna

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