O dérbi viseense entre Lusitano e Silgueiros, que há muito não acontecia, teve golos, emoção (ainda que o resultado cedo se avolumasse) mas merecia um melhor trabalho do árbitro Paulo Marques e seus auxiliares que rapidamente perderam o controlo do jogo e acumularam erros graves que prejudicaram o andamento da partida. Eram escusados tantos amarelos por ‘palavras’ e as duas expulsões que ninguém entendeu (também só possíveis devido às tais ‘palavras’).
Quanto ao jogo, entraram melhor os da casa que nos primeiros seis minutos criaram por quatro ocasiões dificuldades à defesa contrária. O Silgueiros não quis ficar atrás e aos 11 minutos, David à entrada da área, solto de marcação, podia ter feito mais do que rematar para defesa segura de Luís.
Pouco depois, aos 15’, Miguel Lourenço testou, de livre, os reflexos do guardião Pio mas seria dois minutos depois que o Lusitano chegaria ao golo. Porém, o lance é polémico. A auxiliar do árbitro, Gisela Almeida, levantou a bandeirola por fora-de-jogo de Arêde. O árbitro Paulo Marques não viu, o lance prosseguiu, a auxiliar baixou a bandeira segundos depois e Diego aproveitou para, com uma ‘bomba’, bater o guardião Pio e inaugurar o marcador. Mal a assistente porque ‘desistiu’ da opção que deveria ter mantido e mal o árbitro porque não viu a sinalética da sua colega.
Manteve-se a toada do jogo e também os erros da equipa de arbitragem. Aos 35’, quatro (!) jogadores do Lusitano aparecem em fora-de-jogo num lance de contra-ataque. A auxiliar do árbitro não assinalou o óbvio, Toipa aproveitou para correr em direcção da baliza e à saída do guarda-redes, assistiu Arêde que fez o segundo da tarde.
Dois golos polémicos e o Lusitano na frente do marcador.
O segundo tempo foi diferente e a equipa da casa mostrou que, de facto, era a mais forte, não só em termos físicos como em termos tácticos, já que com a entrada do rápido Zé o técnico da casa baralhou por variadas ocasiões toda a defesa visitante.
Assim, o mesmo Zé, faria aos 48 minutos o 3-0. Agostinho serviu bem o recém-entrado colega e este, à saída de Pio, atirou rasteiro para facturar o primeiro na conta pessoal.
O Silgueiros respondeu aos 51’, mas Tiago, sozinho ao primeiro poste, falhou um golo fácil de cabeça, ao enviar a bola à figura de Luís. Pouco depois, a expulsão de Futre tornou tudo mais complicado para os forasteiros que viram Zé, aos 83 minutos (já com o Lusitano também reduzido a 10 por expulsão de Jeremias), bisar no encontro e fazer o 4-0.
O jogo não acabaria sem antes Arêde retribuir o gesto da primeira parte ao oferecer o quinto da tarde a Toipa, quando decorria o minuto 88.
O Silgueiros tem mais razões de queixa que o Lusitano quanto ao trabalho do árbitro embora a vitória seja de toda justa.
Trabalho negativo do trio de arbitragem num jogo que até podia ser fácil de apitar, apesar de ser um dérbi.
Ficha de Jogo:
Lusitano 5
Luís, Serginho, Madeira, Miguel Lourenço, Steven, Esteves, Diego, Jeremias, Arêde, Agostinho e Toipa
Substituições: Esteves por Zé (45’), Diego por Juan (58’) e Madeira por Hugo (66’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Simões, Bill e Lucindinho.
Treinador: Silvério Gomes.
Silgueiros 0
Pio, Fernando, Albernaz, Loureiro, Pierre, Jorge Nunes, Jorge Monteiro, David, Tiago, Futre e Gena
Substituições: Pierre por Coelho (38’), Gena por Nuno Soares (59’) e Tiago por Márcio (59’)
Suplentes não utilizados: Carlitos, Ivo, Rui Sequeira e Ricardo Sousa.
Treinador: António Afonso.
Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Paulo Marques (Oliv.Frades)
Auxiliares: José Duarte e Gisela Almeida
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Diego (17’), Arêde (35’), Zé (48’ e 83’) e Toipa (88’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Diego (17’), Pierre (21’), Futre (26’ e 54’), Tiago (33’), Jorge Monteiro (33’), Albernaz (36’), Serginho (38’), Miguel Lourenço (45’), Jeremias (49’ e 70’), Jorge Nunes (54’) e Madeira (63’). Cartão vermelho, por acumulação, para Futre (54’) e Jeremias (70’).
Vítor Ramos
In Diário de Viseu
Quanto ao jogo, entraram melhor os da casa que nos primeiros seis minutos criaram por quatro ocasiões dificuldades à defesa contrária. O Silgueiros não quis ficar atrás e aos 11 minutos, David à entrada da área, solto de marcação, podia ter feito mais do que rematar para defesa segura de Luís.
Pouco depois, aos 15’, Miguel Lourenço testou, de livre, os reflexos do guardião Pio mas seria dois minutos depois que o Lusitano chegaria ao golo. Porém, o lance é polémico. A auxiliar do árbitro, Gisela Almeida, levantou a bandeirola por fora-de-jogo de Arêde. O árbitro Paulo Marques não viu, o lance prosseguiu, a auxiliar baixou a bandeira segundos depois e Diego aproveitou para, com uma ‘bomba’, bater o guardião Pio e inaugurar o marcador. Mal a assistente porque ‘desistiu’ da opção que deveria ter mantido e mal o árbitro porque não viu a sinalética da sua colega.
Manteve-se a toada do jogo e também os erros da equipa de arbitragem. Aos 35’, quatro (!) jogadores do Lusitano aparecem em fora-de-jogo num lance de contra-ataque. A auxiliar do árbitro não assinalou o óbvio, Toipa aproveitou para correr em direcção da baliza e à saída do guarda-redes, assistiu Arêde que fez o segundo da tarde.
Dois golos polémicos e o Lusitano na frente do marcador.
O segundo tempo foi diferente e a equipa da casa mostrou que, de facto, era a mais forte, não só em termos físicos como em termos tácticos, já que com a entrada do rápido Zé o técnico da casa baralhou por variadas ocasiões toda a defesa visitante.
Assim, o mesmo Zé, faria aos 48 minutos o 3-0. Agostinho serviu bem o recém-entrado colega e este, à saída de Pio, atirou rasteiro para facturar o primeiro na conta pessoal.
O Silgueiros respondeu aos 51’, mas Tiago, sozinho ao primeiro poste, falhou um golo fácil de cabeça, ao enviar a bola à figura de Luís. Pouco depois, a expulsão de Futre tornou tudo mais complicado para os forasteiros que viram Zé, aos 83 minutos (já com o Lusitano também reduzido a 10 por expulsão de Jeremias), bisar no encontro e fazer o 4-0.
O jogo não acabaria sem antes Arêde retribuir o gesto da primeira parte ao oferecer o quinto da tarde a Toipa, quando decorria o minuto 88.
O Silgueiros tem mais razões de queixa que o Lusitano quanto ao trabalho do árbitro embora a vitória seja de toda justa.
Trabalho negativo do trio de arbitragem num jogo que até podia ser fácil de apitar, apesar de ser um dérbi.
Ficha de Jogo:
Lusitano 5
Luís, Serginho, Madeira, Miguel Lourenço, Steven, Esteves, Diego, Jeremias, Arêde, Agostinho e Toipa
Substituições: Esteves por Zé (45’), Diego por Juan (58’) e Madeira por Hugo (66’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Simões, Bill e Lucindinho.
Treinador: Silvério Gomes.
Silgueiros 0
Pio, Fernando, Albernaz, Loureiro, Pierre, Jorge Nunes, Jorge Monteiro, David, Tiago, Futre e Gena
Substituições: Pierre por Coelho (38’), Gena por Nuno Soares (59’) e Tiago por Márcio (59’)
Suplentes não utilizados: Carlitos, Ivo, Rui Sequeira e Ricardo Sousa.
Treinador: António Afonso.
Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Paulo Marques (Oliv.Frades)
Auxiliares: José Duarte e Gisela Almeida
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Diego (17’), Arêde (35’), Zé (48’ e 83’) e Toipa (88’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Diego (17’), Pierre (21’), Futre (26’ e 54’), Tiago (33’), Jorge Monteiro (33’), Albernaz (36’), Serginho (38’), Miguel Lourenço (45’), Jeremias (49’ e 70’), Jorge Nunes (54’) e Madeira (63’). Cartão vermelho, por acumulação, para Futre (54’) e Jeremias (70’).
Vítor Ramos
In Diário de Viseu
0 comentários:
Enviar um comentário