domingo, abril 26, 2009

Taça: Quartos-de-Final: Lusitano 2-3 Mangualde

No único despique entre equipas de escalões diferentes, relativo aos ¼ de final da Taça Sócios de Mérito, o Grupo Desportivo de Mangualde confirmou o favoritismo que lhe era concedido, levando de vencida o Lusitano, numa partida de bom recorte técnico.
A turma visitante cedo se adiantou no marcador, quando Paulito, aos 7´, se internou pelo flanco direito e chutou com potência para o golo inaugural, com Luís aquém na oposição ao remate.
A reacção local à desvantagem foi pronta e, pouco depois, Bill, isolado, e Lucindinho, numa tentativa de chapéu, tiveram nos pés a oportunidade de igualar o confronto. Aos 19´, Diego, na conversão de um livre directo obrigou o guardião visitante a uma defesa apertada, tendo o esférico ainda embatido na barra antes de sair.
À passagem da meia-hora, um desvio de cabeça de Esteves esbarrou no braço direito de Negrete, mas o árbitro considerou que o lance foi involuntário, pese os protestos dos adeptos do Lusitano.
No último terço do primeiro tempo, o conjunto de Mangualde voltou a acerca-se com perigo da baliza trambela. Aos 40´, na sequência de um canto, Luís esteve novamente em destaque pela negativa, falhando a intercepção do cruzamento e por pouco o lance não surtiu no segundo golo. A findar os 45´iniciais, Paulito passou com facilidade por Miguel Lourenço e elevou a contagem. Já em período de descontos, Amílcar, no “coração da área” correspondeu a uma assistência de Paulito, mas a bola chocou contra o ferro da baliza alvi-negra.
O ânimo dos locais manteve-se no regresso dos balneários e, aos 55´, num lance infeliz de Pedro, que desviou a bola num cruzamento para as suas redes, reduziu-se a desvantagem. Observava-se o período de maior fulgor do Lusitano que circulava bem a bola entre sectores, obrigando a equipa de Mangualde a recuar as suas linhas. Aos 59´, Hugo esteve na iminência de empatar a contenda, mas o cabeceamento saiu à figura do guardião forasteiro.
Contra a corrente do jogo, aos 62´, Eduardo aproveitou um contra-ataque para desferir um rude golpe nas aspirações locais. O conjunto alvi-negro, todavia, não baixou os braços e viria ainda a celebrar o segundo golo, num remate de Madeira que ressaltou do travessão para a linha fatal, validado pelo trio de arbitragem. Num derradeiro fôlego o Lusitano pressionou o último reduto visitante e seria Negrete a salvar in extremis, de cabeça, o empate trambelo.
A vitória sorriu à equipa mais pragmática e eficaz, ainda que o empate traduzisse de forma mais cabal a produção global de ambos os conjuntos.

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