segunda-feira, novembro 30, 2009

2ªC: U.Serra 0 Tondela 2

Tondela:
Bruno Sousa, Tarzan, Luís Carvalho, Diego, Carlos André, Chico(C), Gomes, Penepla, Piojo, Vítor Borges, Ricardo
Substituições: Gomes por Luís Miguel(66'), Tarzan por João Antunes(67'), Vítor Borges por Jefferson(90')
Treinador: António Jesus

Árbitro: Raul Valega da Af.Porto

Ao intervalo: 0-1

Marcador:
0-1 por Piojo(9'),
0-2 por Vítor Borges(46')

Tondela demolidor em Leiria
Jogo muito disputado e equilibrado, quer nos primeiros 45 minutos, quer após o intervalo. Fruto talvez da distribuição dos jogadores das equipas em confronto. Enquanto Ricardo Moura teve de fazer algumas alterações forçadas, que motivaram alguns ajustes tácticos, como por exemplo o regresso de Freddy ao centro da defesa e os deslocamentos de Parracho para a esquerda e de Serginho para o meio campo, António Jesus dispôs a sua equipa num 4-1-4-1, muito elástico e dinâmico nas transições defesa ataque onde o argentino Piojo, foi, sobretudo na 1.ª parte, um ponto de referência.
Em termos de jogo jogado e da forma como ambas as equipas procuraram chegar cedo ao golo, foram mais felizes os homens do distrito de Viseu. Aos nove minutos, na sequência do primeiro canto a seu favor, Piojo conseguiu dar a melhor sequência ao centro de um seu companheiro do lado esquerdo, abrindo assim o marcador.
Respondeu a equipa da casa apenas dois minutos depois. Também na sequência do primeiro canto a seu favor, quer Parracho, quer Freddy por muito pouco não chegaram à bola centrada por Hugo Carvalho.
À passagem dos 30 minutos de jogo, a primeira grande situação de golo num lance de bola corrida. Apesar de uma maior e melhor posse de bola por parte dos forasteiros, essa oportunidade foi para a equipa de Ricardo Moura. Triangulação entre Serginho, Óscar e Rui Costa, com este a rematar e Bruno Sousa a desviar para canto.
O resultado de 0-1 ao intervalo só se justificava porque o Tondela foi capaz de fazer um golo e o União da Serra não.
Demonstrando grande coragem e argúcia, Ricardo Moura foi igual a si próprio, quando se encontra em desvantagem, arrisca. Só que sofrer o segundo golo logo no primeiro minuto após o reatamento costuma ser, como foi, fatal. Ainda por cima, na sequência de um lance que já pouco se usa. Lançamento de bola pela linha lateral, desatenção e infantilidade de Serginho, esperteza e destreza do adversário e Vitor Borges a bater inapelavelmente o desamparado Sérgio.
Apesar de todo o empenho dos jogadores unionistas até final, apenas em lances de bola parada a equipa de Santa Catarina conseguiu criar oportunidades de pelo menos ter marcado o mais que merecido golo de honra. Primeiro Hugo Carvalho num livre directo obrigou Bruno Sousa a aplicar-se a fundo e já em período de descontos o mesmo Bruno Sousa voltou a brilhar ao defender por instinto a bola cabeceada por um jogador unionista na sequência de um pontapé de canto batido por Caveira.
Relativamente aos forasteiros, também desperdiçaram algumas oportunidades para fazerem o terceiro golo, mas aí mérito para o jovem Lagoa que por duas vezes ofereceu o corpo às balas.
Quanto ao trabalho do jovem árbitro vindo do Porto apesar de alguns cartões amarelos algo salomónicos, esteve bem.

Virgílio Gordo
Texto In Diário de Viseu

0 comentários:

Futebol Distrito de Viseu © 2008. Design by :Futebol Viseu Sponsored by: Futebol Viseu