Só um Benfica ao seu melhor nível levaria de vencida um Nelas que embora penúltimo à entrada para esta jornada, mostrou bom futebol e capacidade para sair de tão ingrata posição. Os da casa mostraram-se uma equipa confiante, coesa a nível defensivo e letal na ofensiva, onde voltaram a mostrar credenciais nas bolas paradas. Com duas vitórias consecutivas, a escalada na tabela classificativa é notória…
Moralizado pela vitória de há uma semana atrás na deslocação a Fornos de Algodres e com a nítida subida de forma de alguns dos seus mais influentes jogadores, o Benfica entrou decidido a cedo resolver a contenda a seu favor. Só que não foi fácil… O Nelas apresentou um futebol bem mais atractivo e enleante do que aquilo que a tabela classificativa pode querer pronunciar. A corroborar este parecer está até o facto de o Nelas ser o primeiro a marcar (23`), e não foi num lance de ressalva, foi antes o culminar de um lance com princípio meio e fim, com Marcos a cabecear certeiro para o fundo das redes à guarda de Hélder Cruz!
Os da casa que até tinham estado bem até aí, reagiram bem ao tento sofrido, imprimiram ainda mais velocidade ao jogo, e seis minutos depois chegaram ao empate por intermédio de Samuel Rocha que apareceu à boca da baliza a efectuar o desvio vitorioso a um livre batido da esquerda.
Com a igualdade alcançada os níveis de confiança subiram e a reviravolta no marcador aconteceu ainda antes do intervalo. Pontapé de canto apontado para a zona de penalty e Samuel Rocha, à meia volta, consumava a cambalhota no placard quando faltavam 4 minutos para o intervalo.
Para a segunda metade era preciso manter os índices de concentração e ter cuidado com as investidas do Nelas e isso terá sido bem assimilado pelos albicastrenses que não se escudaram na defesa do resultado, antes procuraram elevar a contagem e assim evitar dissabores. Competia à turma visitante arcar com as despesas do jogo e isso abriria brechas na sua defensiva que o Benfica tentaria explorar. Esta terá sido a ideia de Vítor Cunha e, desta vez, os seus jogadores entenderam-na perfeitamente. A solidez defensiva era uma realidade, o meio campo defendia e atacava, o ataque fazia mossa lá na frente, o que deixava poucas soluções aos homens de Nelas, que embora procurassem os caminhos para a baliza de Hélder Cruz, não conseguiam criar lances de possível golo.
E foi até num período de algum equilíbrio que o Benfica matou o jogo e com um golo digno de se ver. Minuto 63: lance de ataque albicastrense com alívio forasteiro para perto do meio campo onde estava Miguel Vaz. Este sem cerimónias rematou acrobaticamente em estilo raquete para um golo monumental, que matou autenticamente a reacção do Nelas. Grande golo!
Zé dos Santos ao minuto 75 ainda revelou inconformismo e desferiu um remate a rasar a trave da baliza do guardião albicastrense mas por aqui se ficou a sua turma em termos ofensivos porque o Benfica estava em alta e voltava á carga…
Aos 79` Thiago Faria teve o quarto golo nos pés mas rematou contra o corpo do guarda redes Victor e pouco depois seria Fabrício a rematar à trave da baliza do Nelas quando estava em posição privilegiada para a obtenção de novo golo. Era um final fortíssimo do Benfica e Castelo Branco que acabou por ganhar com toda a justiça por números também eles justos.
A equipa de Nelas foi um digno vencido e a continuar assim, vai certamente sair da posição incómoda que ocupa neste momento.
No Benfica foi visível a subida de forma de alguns atletas e isso repercutiu-se no desempenho do colectivo. Ricardo António é o exemplo máximo do que acabo de dizer, mas toda a equipa esteve muito bem.
Excelente arbitragem de Tiago Antunes e seus pares…
Fonte: Girabola
Moralizado pela vitória de há uma semana atrás na deslocação a Fornos de Algodres e com a nítida subida de forma de alguns dos seus mais influentes jogadores, o Benfica entrou decidido a cedo resolver a contenda a seu favor. Só que não foi fácil… O Nelas apresentou um futebol bem mais atractivo e enleante do que aquilo que a tabela classificativa pode querer pronunciar. A corroborar este parecer está até o facto de o Nelas ser o primeiro a marcar (23`), e não foi num lance de ressalva, foi antes o culminar de um lance com princípio meio e fim, com Marcos a cabecear certeiro para o fundo das redes à guarda de Hélder Cruz!
Os da casa que até tinham estado bem até aí, reagiram bem ao tento sofrido, imprimiram ainda mais velocidade ao jogo, e seis minutos depois chegaram ao empate por intermédio de Samuel Rocha que apareceu à boca da baliza a efectuar o desvio vitorioso a um livre batido da esquerda.
Com a igualdade alcançada os níveis de confiança subiram e a reviravolta no marcador aconteceu ainda antes do intervalo. Pontapé de canto apontado para a zona de penalty e Samuel Rocha, à meia volta, consumava a cambalhota no placard quando faltavam 4 minutos para o intervalo.
Para a segunda metade era preciso manter os índices de concentração e ter cuidado com as investidas do Nelas e isso terá sido bem assimilado pelos albicastrenses que não se escudaram na defesa do resultado, antes procuraram elevar a contagem e assim evitar dissabores. Competia à turma visitante arcar com as despesas do jogo e isso abriria brechas na sua defensiva que o Benfica tentaria explorar. Esta terá sido a ideia de Vítor Cunha e, desta vez, os seus jogadores entenderam-na perfeitamente. A solidez defensiva era uma realidade, o meio campo defendia e atacava, o ataque fazia mossa lá na frente, o que deixava poucas soluções aos homens de Nelas, que embora procurassem os caminhos para a baliza de Hélder Cruz, não conseguiam criar lances de possível golo.
E foi até num período de algum equilíbrio que o Benfica matou o jogo e com um golo digno de se ver. Minuto 63: lance de ataque albicastrense com alívio forasteiro para perto do meio campo onde estava Miguel Vaz. Este sem cerimónias rematou acrobaticamente em estilo raquete para um golo monumental, que matou autenticamente a reacção do Nelas. Grande golo!
Zé dos Santos ao minuto 75 ainda revelou inconformismo e desferiu um remate a rasar a trave da baliza do guardião albicastrense mas por aqui se ficou a sua turma em termos ofensivos porque o Benfica estava em alta e voltava á carga…
Aos 79` Thiago Faria teve o quarto golo nos pés mas rematou contra o corpo do guarda redes Victor e pouco depois seria Fabrício a rematar à trave da baliza do Nelas quando estava em posição privilegiada para a obtenção de novo golo. Era um final fortíssimo do Benfica e Castelo Branco que acabou por ganhar com toda a justiça por números também eles justos.
A equipa de Nelas foi um digno vencido e a continuar assim, vai certamente sair da posição incómoda que ocupa neste momento.
No Benfica foi visível a subida de forma de alguns atletas e isso repercutiu-se no desempenho do colectivo. Ricardo António é o exemplo máximo do que acabo de dizer, mas toda a equipa esteve muito bem.
Excelente arbitragem de Tiago Antunes e seus pares…
Fonte: Girabola
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