quarta-feira, dezembro 09, 2009

Divisão Honra: Canas Senhorim 1-1 Paivense

Jogo no Complexo Desportivo, em Canas de Senhorim
Assistência - cerca de 80 espectadores

Árbitro - Nuno Silva
Auxiliares - André Amaral e Bruno Pedro

Canas Senhorim - João Paulo; Bruno Almeida, Fino, Simão (c) e Luís Carvalho; Nelson, Cláudio e João Miguel; Santos, Filipe Figueiredo e Wagner
Substituições - Santos por Luís Lopes (45'), Nelson por Parma (45' ) e Filipe Figueiredo por Barros (67')
Suplentes não utilizados - Filipe, Joel, Bruno Cardoso e Póvoas
Treinador - Luís Almeida

Paivense - Ivo; Parma, Paulo Pires, Cardoso e Bruno Pires; Paulo Rochinha , Márcio e Zé Miguel; Pedro Rochinha (c), Sérgio e Alex
Substituições - Márcio por Marquitos (90+2')
Suplentes não utilizados - Mota Pinto, João Janeca, Paulito, Dani, Pilas e Rui Pinto
Treinador - Jorge Paiva

Ao intervalo: 0-0
Golos - Luís Lopes (63') e Paulo Pires (69')

Acção disciplinar - Simão (70'); Cardoso (59'), Pedro Rochinha (65') e Zé Miguel (76'). Vermelho directo a Fino (final da partida)

Esta foi uma jornada, na qual a partida que decorreu no complexo de Canas de Senhorim, não fugiu às restantes e foi disputada sobre um relvado encharcado, que não permitiu um futebol bonito mas sim destrutivo e neste aspecto muito eficiente.
Entrou melhor a turma da casa, dominando praticamente toda a 1ªparte, sem que isso justifique grandes ocasiões de golo. Neste aspecto, fica o registo para a jogada, ao minuto 13, na qual Filipe Figueiredo rematou para uma defesa atrapalhada de Ivo para a frente, surgindo Santos no chão a tentar um chapéu, que saiu curto acabando nas mãos do guardião visitante.
Até ao descanso realce para um livre de João Miguel, ao cair do pano, respondendo Ivo com uma defesa por instinto para canto.
Durante os primeiros 45 minutos, o Paivense poucas vezes surgiu junto da baliza de João Paulo, não causando grandes situações de perigo.

No segundo tempo as coisas melhoraram um pouco. Logo ao minuto 51, e numa tentativa de chapéu por parte de um visitante, respondeu João Paulo desviando para as malhas superiores, um lance que levava selo de golo.
Contudo, o Canas neste segundo tempo colocou mais pedras na sua frente de ataque, e uma dessas alterações deu mesmo frutos. Decorria o minuto 63, quando João Miguel rematou para uma defesa de Ivo para a frente, surgindo Wagner de cabeça a tentar colocar o esférico longe do alcance do guarda redes do Paivense, o qual conseguiu desviar para canto este cabeceamento venenoso. Na sequência do pontapé de canto, o esférico sobrou para Luís Lopes, que em situação muito duvidosa de fora de jogo, só teve praticamente de encostar e inaugurar assim o marcador.
No entanto, o Paivense veio à procura do prejuízo e seis minutos volvidos chegou ao empate. Canto apontado do lado esquerdo do ataque e Paulo Pires surgiu mais alto que a defensiva da casa cabeceando para o fundo das malhas de João Paulo, que ficou no chão pedindo falta. Outro lance muito duvidoso que Nuno Silva não assinalou, estando ele a poucos metros do desenrolar do lance.
O Paivense aproveitou um certo nervosismo dos homens da casa e alguns minutos depois, novamente numa bola parada, Cardoso poderia ter feito melhor, num cabeceamento que saiu ligeiramente ao lado do poste.
Até final, a equipa da casa teve uma grande oportunidade para se colocar em vantagem no marcador. Decorria o minuto 75, quando Barros teve uma boa jogada pelo lado esquerdo do seu ataque e cruzou para um remate enrolado ao poste da baliza de Ivo, sendo que o esférico sobrou para Wagner, que em boa posição, rematou para uma defesa apertada do guardião visitante, salvando aquele que seria porventura o golo da vitória.
De destacar a garra dos homens do Paivense, que nunca baixaram os braços, causando mais alguns calafrios, na adiantada defesa visitada, nomeadamente num cruzamento que Bruno Almeida cortou com o esférico a sair a centímetros da trave da sua baliza e numa jogada, poucos minutos depois, em que o próprio Bruno Almeida, devido às deficientes condições do terreno, escorregou em zona proibida tendo Sérgio roubado o esférico e tentado lançar um companheiro que se preparava para visar a baliza, não fosse um corte in extremis de um defesa canense.

No final resultado que prejudica os da casa e que premeia a garra e a entrega dos homens do Paivense, que apesar da posição que ocupam na tabela classificativa disputam a partida até ao seu último momento.

Arbitragem irregular de Nuno Silva e seus auxiliares que ficou marcada de inicio pelo não assinalar de um minuto de silêncio em honra de um ex-elemento da AF Viseu e pelos "casos" que marcaram os lances dos golos, sendo que na posição em que me encontrava, não posso ter opinião formada.

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