Esta época 2009/2010 foi um pesadelo para o Nespereira, valendo apenas de consolo, o facto do próprio clube, ter conseguido uma manutenção no campeonato da 1ª Divisão, muito sofrida.
Sob a gestão de Jorge Ramalho, este viu uma época completamente atípica, com um Nespereira muito fraco em casa, conseguindo apenas 4 vitórias em casa, contra o Sezurense, Vilamaiorense, Fornelos e Arguedeira, totalizando 5 vitórias no campeonato.
Num campeonato, em que na última jornada, cinco equipas lutavam por lugares de subida, o Nespereira chegou à última jornada, a lutar pela manutenção, com apenas dois pontos de vantagem sobre o Vilamaiorense, que não conseguiu vencer o Ferreira de Aves no seu reduto, permitindo assim ao Nespereira a manutenção na 1ª Divisão.
Jorge Ramalho viu, este ano, o seu trabalho muito dificultado, pela constante ausência e ajuda dos seus directores, que cingiram-se apenas a dois nomes, que não abandonaram o presidente do clube quando este necessitou: André Teixeira e Ana Sofia Teles. Continuando o Nespereira F.C. com o mesmo defeito, desde o falecimento de Isidro Semblano, da constituição de “direcções- fantasmas”, em que se apresentam listas de Direcções, com diversos nomes, e daqueles nomes, poucos são os que trabalham realmente no dia-a-dia do clube, “aparecendo” apenas nos dias de jogos, aproveitando-se do seu estatuto de dirigente para verem as respectivas partidas.
Devido ao fraco desempenho no Campeonato, a Direcção- mais o presidente e o secretário!-, treinador e plantel foram alvos de comentários muito desagradáveis por parte até de elementos directivos (“fantasmas”), que se deslocavam para os cafés a fim de criticarem o trabalho dos seus colegas, sem estarem por dentro dos assuntos que realmente são essenciais ao clube, criando um mau ambiente dentro do próprio elenco directivo.
Jorge Ramalho não foi apenas o Presidente da Direcção do Nespereira F.C., mas foi roupeiro, marcador de campo, seccionista, jogador, entre muitas outras funções que poderiam ter sido divididas num elenco com cerca de 22 nomes.
O mesmo, mostrou-se, com o passar da época, mais cansado, mais saturado, desgastado com a desorganização, e obviamente, também cansado psicologicamente mediante a situação aflitiva das últimas jornadas.
Relativamente às equipas que o Nespereira encontrou:
RESENDE (2)- A equipa que desceu de divisão, da Honra, para a 1ª Divisão, mostrou-se muito desorganizada e muito fraca fisicamente, sem grandes argumentos, para argumentar uma nova tentativa de subida. Ganhou em Nespereira por 1-0, e empatou em casa, 1-1.
OLIVEIRA DO DOURO (4)- Uma equipa à imagem de João Bernardo. Lutadora, muito difícil, mostrou uma equipa surpreendente, que na última jornada, lutava por um lugar na subida, não tendo conseguido consumar esse objectivo. Foi muito ajudado pelo árbitro em Oliveira do Douro, tendo vencido por 3-2, após ter estado a perder, e venceu muito inteligentemente o Nespereira no seu reduto, por 4-2.
ALVITE (4)- Apesar dos reforços, o Alvite, foi uma das equipas, que de inicio, não pareciam prometer muito, tendo empatado em Nespereira por 0-0, num jogo algo ensosso, mas que melhorou muito com o decorrer do campeonato, chegando à última jornada, na liderança, escorregando com o Castro Daire, conseguindo apenas o Play-off para a subida. Ganhou ao Nespereira, em Alvite, por 2-0, num jogo muito bem disputado. É uma equipa muito organizada e simpática,com muito fair-play.
VILAMAIORENSE (3)- Foi a constante preocupação do Nespereira. Com uma equipa muito inexperiente, não demonstrou futebol de qualidade nenhum, tendo apenas um ou dois jogadores melhores tecnicamente, mas sem serem nada por aí além. Empataram em Vilamaior, por 1-1, com Nuno Cardoso a falhar um penâlti, e perderam por 2-1, em Nespereira, após terem estado a ganhar por 1-0, com Miguel Vieira, no último momento do jogo a marcar o golo da vitória.
FERREIRA DE AVES (4)- Equipa muito consistente, e muito difícil. Continha um defesa de grande qualidade (Rebelo), que deu muitas dores de cabeça aos jogadores nespereirenses. Uma equipa muito manhosa, a nível de jogo, e bastante experiente, demonstrou muita frescura física. Ganhou em Nespereira 1-0, e venceu em Ferreira de Aves, por outro 1-0.
CASTRO DAIRE (4)- Candidato à subida, demonstrou um plantel não muito forte, mas relativamente bem organizado. Escorregou na antepenúltima jornada, com o Resende, e perdeu o caminho da subida. Ganhou ao Nespereira, por 3-1, em Castro Daire, vencendo também, em Nespereira por 2-1.
ARGUEDEIRA (1)- O que tem de bons jogadores, também tem de “porquinhos”!!! Tem um plantel muito bom, com dois jogadores a sobressaírem, com uma qualidade fenomenal, sem dúvida, de outro campeonato. Mas tem um plantel extremamente indisciplinado, mal-educado, violento, provocador e arrogante. Auto denominados “Real Madrid” da 1ª Divisão Distrital, como referiu o seu treinador no dia do jogo com o Nespereira F.C., chegaram a Nespereira como líderes, perdendo o jogo por 4-3, e começando em Nespereira a sua decadência na tabela classificativa, não conseguindo atingir o seu objectivo de subida de divisão. Em Tarouca, golearam o Nespereira por 4-1, num jogo em que, além da fraquíssima arbitragem, viu-se um autêntico festival de entradas duras sobre os jogadores do Nespereira.
SEZURENSE (2)- Foi sem dúvida a equipa mais frágil do campeonato, não conseguindo repetir os feitos das últimas duas épocas, de se conseguirem salvar na ponta final, acabando mesmo no último lugar da tabela. Apesar das excelentes relações entre as direcções do Nespereira e do Sezurense, e da imensa simpatia entre os mesmos, o Sezurense conseguiu apresentar o treinador mais irritante e cómico do campeonato, pois provocava tanto os adversários, que chegava a ser motivo de gozação. Perderam das duas vezes que jogaram com o Nespereira, em Sezures, por 3-0, aqui em Nespereira por 3-1, assustando ainda o Nespereira com um empate ao intervalo.
ABRAVESES (3)- Apesar de subirem de divisão, não demonstraram ser uma equipa por aí além, tendo sim, imensa força física, e jogadores muito rápidos nas linhas. Foram muito beneficiados em Abraveses, a ganharem por 3-2, mas foram muito prejudicados em Nespereira, onde apenas conseguiram um empate a 0.
FORNELOS (2)- O “rival” do costume… mas esta época, desde que me lembro do Fornelos, foi o pior Fornelos desde que disputa a 1ª Divisão Distrital, muito frágil, desorganizado, e muito mal fisicamente. Perdeu em Nespereira, por 1-0, e ganhou 2-1, em Fornelos, podendo o Nespereira ter saído do Campo do Cruzeiro, com uma vitória, não fosse culpa do guarda-redes do Fornelos, Hugo Maciel, que defendeu duas grandes penalidades.
VOUZELENSES (3)- Equipa que também começou muito mal o campeonato, mas pouco a pouco foi recuperando, tendo melhorado consideravelmente o seu desempenho, acabando o campeonato em 3º lugar. Goleou o Nespereira, em Vouzela, por 5-1, e ganhou em Nespereira por 2-1, naquele jogo para esquecer em que Carlitos agiu irreflectidamente.
Na Taça Sócios de Mérito, o Nespereira ultrapassou o Farminhão, vencendo em Farminhão, por 3-1, e perdeu com o Molelos, em Nespereira, por 5-4, após prolongamento, num jogo mesmo muito bom!
Relativamente ao plantel…
JORGE RAMALHO (4)- Não leva o 5, pela impulsividade, mas foi um dos jogadores mais lutadores do Nespereira, mesmo com o Nespereira em desvantagem, ou em situação critica, foi influente. Sofreu 36 golos nesta época, tendo feito grandes jogos contra o Alvite (c), Ferreira de Aves (c) e Sezurense (c).
RICARDO SEMBLANO (3)- Jogou poucas vezes, mas sendo mais utilizado na Taça. Foi expulso duas vezes, quando estava no “banco”, e sofreu ao todo 10 golos esta época. Muito forte fisicamente, demonstrou alguma falta de competitividade, mas mostrou ser um excelente colega de balneário.
RUI TELES (3)- Era o lateral-direito titular, mas as lesões começaram a ataca-lo, e fragilizou um pouco o seu desempenho. Quando chamado à equipa, deu o tudo por tudo, e demonstrou ser sempre um dos mais lutadores, e mais aguerridos.
PEDRO CARDOSO (3)- Foi um substituto de Rui Teles, muito eficaz, embora também sofra do mesmo mal que quase a equipa toda sofre… “cabeça quente”. Em situações de maior desespero, tem uma certa tendência para perder a cabeça, e age por instinto. Demonstrou alguma fragilidade em velocidade, com adversários mais rápidos.
NUNO CARDOSO (5)- Não é um “capitão”, é um “general”! Jogador mais completo do plantel, fez uma época mais eficaz que a anterior, tendo sido muito influente, na “limpeza” da defesa nespereirense. Começa-se a notar um certo decréscimo nos seus pontapés livres, já não tendo, nem tanta força, nem tanta pontaria. É o jogador mais consciente e mais frio do plantel. Marcou 2 golos.Fez grandes jogos contra o Fornelos, tanto em casa, como fora. Ameaça acabar a carreira futebolística.
VILARINHO (4)- Já demonstrou alguma melhoria na sua sintonia com Nuno Cardoso, embora continue a cometer alguns erros, por vezes infantis, mas quando lhe calha bem, foi sempre eficaz. Jogou alguns jogos a lateral-esquerdo.Puxa muito pelos colegas. Fez grandes jogos contra o Castro Daire (f) e com o Alvite (f).
MÁRCIO (0)- Foi um jogador que se perdeu, e fez muitas vezes perder a equipa. Na posição que ocupava, foi muito duro, por vezes de maneira desnecessária, e quando se lhe exigia mais cabeça fria, perdia a cabeça, cometendo faltas e penaltis, sendo esta época, o recordista e faltas de penaltis cometidos. Marcou um grande golo contra o Arguedeira, em Tarouca.
DAVID (1)- Jogou muito pouco, apesar de quando ter entrado, ter demonstrado muita vontade de mostrar serviço.
PIRICA (0)- Foi algumas vezes para o “banco”, mas não jogou. Esteve lesionado no inicio da época.
BRUNO DANIEL (3)- Foi uma agradável surpresa! André Pinho apostou algumas vezes nele, para colmatar faltas na defesa, jogando a central, e fazendo um grande jogo em Vilamaior. A “Enciclopédia” demonstrou ser o braço-direito de André Pinho.
SÉRGIO DUARTE (3)- Começou não sendo uma opção a 100%, de André Pinho, mas com o passar do tempo, conseguiu conquistar o espaço, tendo sido muitas vezes prejudicado, ora pela expulsão do jogo com o Arguedeira, ora pelas lesões que o assolaram. Marcou um grande golo contra o Vouzelense, sendo o melhor jogador daquela partida.
DIOGO (3)- Foi “pau para toda a colher”! O “calado” do plantel, fazia a posição que o treinador lhe definia sem grandes discussões, e foi muito eficaz a jogar no meio-campo. Fez um grande jogo com o Farminhão.
SÉRGIO SILVA (4)- O “Professor” fez o habitual…jogou o que sabe, e lutou muito. Deixou a sua habitual posição de “trinco” e passou a ser mais um médio interior, embora tenha perdido um pouco nessa sua nova função. Muito influente na equipa, é talvez o jogador que sabe ler melhor tacticamente o jogo adversário. Marcou 3 golos, fazendo três grandes jogos contra o Sezurense (f), Vouzelenses (f) e Abraveses (c).
MARCELO (4)- É dos mais lutadores da equipa, é um autêntico cilindro, que destrói o adversário que lhe aparece à frente. Jogou a médio interior, junto com Sérgio Silva, tendo marcado 6 golos nesta época. Foi figura do jogo nos jogos contra o Arguedeira (c) e com o Oliveira do Douro (c).
PAULO TIAGO (1)- Jogou apenas dois jogos, mas fez o que se lhe exige… lutou muito.
MIGUEL VIEIRA (3)- Começa-se a notar alguns detalhes de um futuro nº 10 para o Nespereira. Apesar de ser uma opção váriavel, sempre que Miguel Vieira entrou, defendeu o clube com toda a garra que se lhe exigia, sendo preponderante na vitória do Nespereira com o Vilamaiorense, em casa, onde marcou o golo da vitória.
TAVARES (0)- Não foi uma das primeiras opções do treinador, nem justificava. Jogador reservado, não conseguiu conquistar um espaço no “onze” nespereirense, tendo optado por abandonar o clube, a meio da época.
PAULO SÉRGIO (3)- No habitual estilo sensível, começou a época como titular, tendo sido preponderante na estratégia de André Pinho, mas uma lesão acabou prejudicando a sua prestação na equipa. Esforçou-se muito, mesmo lesionado, pelo clube. Marcou um golo, nesta época.
VÍTOR ANDRADE (4)- Apesar da sua idade (40 anos), demonstrou uma qualidade física bem superior à alguns jogadores do plantel, mais novos, mas mais desleixados. Foi muito importante para a equipa, e seguia rigorosamente a táctica dada pelo treinador, sendo um dos que não baixava a cabeça antes do final do jogo. Fez dois jogos excelentes com o Ferreira de Aves (f) e com o Castro Daire (c).
PEPE (0)- Uma época para esquecer! Teimosamente, foi lançado no “onze”, como ponta de lança, mas não conseguiu atingir o melhor rendimento possível. Muito fraco fisicamente, Pepe apenas aguentava 45 minutos e pouco mais, sendo que a partir daí, o “Mágico” arrancava, uma vez ou outra, uns detalhes da sua magia, mas muito inconsequentemente. É outras das ameaças de término da carreira futebolística. Marcou 6 golos nesta época, sendo considerado figura do jogo, nos jogos com o Molelos (c), e com o Vilamaiorense (c). Falhou uma grande penalidade em Fornelos.
RUIZITO (5)- Um regresso em cheio! Ruizito veio trazer outra vivacidade e outra vontade à equipa do Nespereira. Inicialmente jogava no ataque,até ter se lesionado com o Vilamaiorense, em Vila Maior. Depois de algum tempo no “estaleiro”, voltou como defesa-esquerdo, e mostrou muita garra e força, surpreendendo tudo e todos, com a sua eficácia naquela posição. Marcou 3 golos esta época, tendo sido o melhor jogador em campo, contra o Resende (c) e contra o Oliveira do Douro (f).
TONINHO (4)- Apesar de não ter caído nas graças dos adeptos nespereirenses, Toninho foi uma das figuras mais lutadoras da equipa nespereirense, nunca virando a cara à luta, foi sempre muito rápido e eficaz, tendo feito jogos, em que a sua prestação foi extremamente importante para o clube. Marcou 4 golos esta época, tendo sido o melhor jogador em Abraveses.
VÍTOR HUGO (2)- Parece o Yannick Djaló do Nespereira! Começa a época prometendo muito, depois com o passar do tempo, vai desaparecendo aquele ímpeto todo. Muito forte fisicamente, e dono de um remate poderosíssimo, Vítor Hugo foi talvez uma das peças que estaria mais mal encaixada no esquema táctico de André Pinho. Não dando rendimento que se exigia, Vítor Hugo habituou-se ao “banco”, e a ser uma das primeiras opções de entrada de André Pinho.
CARLITOS (2)- É capaz do melhor e do pior! Há jogos em que é capaz de ser herói, noutros acaba como um vilão. Demonstra claramente uma quebra física, e um decréscimo do seu rendimento competitivo. Falhou imensamente ao agredir o jogador do Vouzelense, aos pontapés, na última jornada. Marcou 6 golos nesta época.
ANDRÉ PINHO (3)- Adjunto de António Pereira, no ano passado, André Pinho assumiu este ano o comando da equipa sénior do Nespereira, tentando modificar alguns sistemas de jogo e algumas posições, demorando ainda um bocado a encontrar a táctica ideal da equipa, que não se conseguia adaptar a qualquer outro tipo de estratégia, que não fosse o habitual 4x3x3. Encontrou uma equipa já algo experiente, mas bastante nervosa, e ansiosa. Não conseguiu preparar fisicamente o plantel, tendo um plantel extremamente de opostos: ou se era bom, ou se era mesmo muito mau! As lesões de Sérgio Duarte, Paulo Sérgio, ruizito, Sérgio Silva, também não favoreceram em nada o seu trabalho, assim como as indisciplinas de Carlitos, Márcio, Pedro Cardoso, etc. Viu uma época, em que foi muito massacrado pelos adeptos e até pelos próprios directores do Nespereira, conseguindo suspirar de alívio, no final do jogo com o Vouzelense, por ter atingido um objectivo humilde, que foi a manutenção na 1ª Divisão. Demonstrou ser uma pessoa muito sensata, e muito metódica, mas não conseguindo controlar o plantel demasiado nervoso e impulsivo.
A nível estatístico, o Nespereira terminou em 10º lugar, com 19 pontos, a 2 pontos do 11º (Vilamaiorense), e a 10 do 9º lugar (Fornelos), com 29 pontos. O Nespereira foi o 3º pior ataque em casa, do campeonato, marcando apenas 14 golos, tendo ficado atrás do Nespereira, o Resende e o Vilamaiorense. Já fora, o Nespereira foi o 7º melhor ataque, marcando 13 golos, conjuntamente com o Resende. Sendo assim, o Nespereira marcava um golo por cada 73 minutos de jogo, numa média estatística.
Relativamente à defesa, o Nespereira foi a 2ª pior defesa do campeonato, sofrendo 40 golos, tendo apenas batido o Sezurense, que sofreu 62 golos. Em casa, O Nespereira foi a 3ª pior defesa(15 golos), atrás do Sezurense(27 golos) e do Oliveira do Douro(21 golos). Já fora, apenas o Sezurense (35 golos sofridos) bateu o Nespereira que sofreu 25 golos.
O Nespereira foi a 2ª equipa a ter menos vitórias em casa (4 vitórias), apenas batida pelo Vilamaiorense que venceu apenas 3 partidas em casa. O Nespereira foi também a 2ª pior equipa com prestação em casa, perdendo 5 jogos, com o Sezurense a liderar esta lista, com 7 jogos perdidos. Fora de portas, o Nespereira foi, conjuntamente com o Fornelos e o Vilamaiorense, com menos vitórias, tendo apenas uma vitória fora. A nível de derrotas, o Nespereira fica em 2º lugar, perdendo 8 jogos fora, atrás do Sezurense, que perdeu todos os jogos fora de portas.
O Nespereira teve, sem dúvida uma época não para esquecer, mas sim para lembrar, para não o voltar a fazer!
Sob a gestão de Jorge Ramalho, este viu uma época completamente atípica, com um Nespereira muito fraco em casa, conseguindo apenas 4 vitórias em casa, contra o Sezurense, Vilamaiorense, Fornelos e Arguedeira, totalizando 5 vitórias no campeonato.
Num campeonato, em que na última jornada, cinco equipas lutavam por lugares de subida, o Nespereira chegou à última jornada, a lutar pela manutenção, com apenas dois pontos de vantagem sobre o Vilamaiorense, que não conseguiu vencer o Ferreira de Aves no seu reduto, permitindo assim ao Nespereira a manutenção na 1ª Divisão.
Jorge Ramalho viu, este ano, o seu trabalho muito dificultado, pela constante ausência e ajuda dos seus directores, que cingiram-se apenas a dois nomes, que não abandonaram o presidente do clube quando este necessitou: André Teixeira e Ana Sofia Teles. Continuando o Nespereira F.C. com o mesmo defeito, desde o falecimento de Isidro Semblano, da constituição de “direcções- fantasmas”, em que se apresentam listas de Direcções, com diversos nomes, e daqueles nomes, poucos são os que trabalham realmente no dia-a-dia do clube, “aparecendo” apenas nos dias de jogos, aproveitando-se do seu estatuto de dirigente para verem as respectivas partidas.
Devido ao fraco desempenho no Campeonato, a Direcção- mais o presidente e o secretário!-, treinador e plantel foram alvos de comentários muito desagradáveis por parte até de elementos directivos (“fantasmas”), que se deslocavam para os cafés a fim de criticarem o trabalho dos seus colegas, sem estarem por dentro dos assuntos que realmente são essenciais ao clube, criando um mau ambiente dentro do próprio elenco directivo.
Jorge Ramalho não foi apenas o Presidente da Direcção do Nespereira F.C., mas foi roupeiro, marcador de campo, seccionista, jogador, entre muitas outras funções que poderiam ter sido divididas num elenco com cerca de 22 nomes.
O mesmo, mostrou-se, com o passar da época, mais cansado, mais saturado, desgastado com a desorganização, e obviamente, também cansado psicologicamente mediante a situação aflitiva das últimas jornadas.
Relativamente às equipas que o Nespereira encontrou:
RESENDE (2)- A equipa que desceu de divisão, da Honra, para a 1ª Divisão, mostrou-se muito desorganizada e muito fraca fisicamente, sem grandes argumentos, para argumentar uma nova tentativa de subida. Ganhou em Nespereira por 1-0, e empatou em casa, 1-1.
OLIVEIRA DO DOURO (4)- Uma equipa à imagem de João Bernardo. Lutadora, muito difícil, mostrou uma equipa surpreendente, que na última jornada, lutava por um lugar na subida, não tendo conseguido consumar esse objectivo. Foi muito ajudado pelo árbitro em Oliveira do Douro, tendo vencido por 3-2, após ter estado a perder, e venceu muito inteligentemente o Nespereira no seu reduto, por 4-2.
ALVITE (4)- Apesar dos reforços, o Alvite, foi uma das equipas, que de inicio, não pareciam prometer muito, tendo empatado em Nespereira por 0-0, num jogo algo ensosso, mas que melhorou muito com o decorrer do campeonato, chegando à última jornada, na liderança, escorregando com o Castro Daire, conseguindo apenas o Play-off para a subida. Ganhou ao Nespereira, em Alvite, por 2-0, num jogo muito bem disputado. É uma equipa muito organizada e simpática,com muito fair-play.
VILAMAIORENSE (3)- Foi a constante preocupação do Nespereira. Com uma equipa muito inexperiente, não demonstrou futebol de qualidade nenhum, tendo apenas um ou dois jogadores melhores tecnicamente, mas sem serem nada por aí além. Empataram em Vilamaior, por 1-1, com Nuno Cardoso a falhar um penâlti, e perderam por 2-1, em Nespereira, após terem estado a ganhar por 1-0, com Miguel Vieira, no último momento do jogo a marcar o golo da vitória.
FERREIRA DE AVES (4)- Equipa muito consistente, e muito difícil. Continha um defesa de grande qualidade (Rebelo), que deu muitas dores de cabeça aos jogadores nespereirenses. Uma equipa muito manhosa, a nível de jogo, e bastante experiente, demonstrou muita frescura física. Ganhou em Nespereira 1-0, e venceu em Ferreira de Aves, por outro 1-0.
CASTRO DAIRE (4)- Candidato à subida, demonstrou um plantel não muito forte, mas relativamente bem organizado. Escorregou na antepenúltima jornada, com o Resende, e perdeu o caminho da subida. Ganhou ao Nespereira, por 3-1, em Castro Daire, vencendo também, em Nespereira por 2-1.
ARGUEDEIRA (1)- O que tem de bons jogadores, também tem de “porquinhos”!!! Tem um plantel muito bom, com dois jogadores a sobressaírem, com uma qualidade fenomenal, sem dúvida, de outro campeonato. Mas tem um plantel extremamente indisciplinado, mal-educado, violento, provocador e arrogante. Auto denominados “Real Madrid” da 1ª Divisão Distrital, como referiu o seu treinador no dia do jogo com o Nespereira F.C., chegaram a Nespereira como líderes, perdendo o jogo por 4-3, e começando em Nespereira a sua decadência na tabela classificativa, não conseguindo atingir o seu objectivo de subida de divisão. Em Tarouca, golearam o Nespereira por 4-1, num jogo em que, além da fraquíssima arbitragem, viu-se um autêntico festival de entradas duras sobre os jogadores do Nespereira.
SEZURENSE (2)- Foi sem dúvida a equipa mais frágil do campeonato, não conseguindo repetir os feitos das últimas duas épocas, de se conseguirem salvar na ponta final, acabando mesmo no último lugar da tabela. Apesar das excelentes relações entre as direcções do Nespereira e do Sezurense, e da imensa simpatia entre os mesmos, o Sezurense conseguiu apresentar o treinador mais irritante e cómico do campeonato, pois provocava tanto os adversários, que chegava a ser motivo de gozação. Perderam das duas vezes que jogaram com o Nespereira, em Sezures, por 3-0, aqui em Nespereira por 3-1, assustando ainda o Nespereira com um empate ao intervalo.
ABRAVESES (3)- Apesar de subirem de divisão, não demonstraram ser uma equipa por aí além, tendo sim, imensa força física, e jogadores muito rápidos nas linhas. Foram muito beneficiados em Abraveses, a ganharem por 3-2, mas foram muito prejudicados em Nespereira, onde apenas conseguiram um empate a 0.
FORNELOS (2)- O “rival” do costume… mas esta época, desde que me lembro do Fornelos, foi o pior Fornelos desde que disputa a 1ª Divisão Distrital, muito frágil, desorganizado, e muito mal fisicamente. Perdeu em Nespereira, por 1-0, e ganhou 2-1, em Fornelos, podendo o Nespereira ter saído do Campo do Cruzeiro, com uma vitória, não fosse culpa do guarda-redes do Fornelos, Hugo Maciel, que defendeu duas grandes penalidades.
VOUZELENSES (3)- Equipa que também começou muito mal o campeonato, mas pouco a pouco foi recuperando, tendo melhorado consideravelmente o seu desempenho, acabando o campeonato em 3º lugar. Goleou o Nespereira, em Vouzela, por 5-1, e ganhou em Nespereira por 2-1, naquele jogo para esquecer em que Carlitos agiu irreflectidamente.
Na Taça Sócios de Mérito, o Nespereira ultrapassou o Farminhão, vencendo em Farminhão, por 3-1, e perdeu com o Molelos, em Nespereira, por 5-4, após prolongamento, num jogo mesmo muito bom!
Relativamente ao plantel…
JORGE RAMALHO (4)- Não leva o 5, pela impulsividade, mas foi um dos jogadores mais lutadores do Nespereira, mesmo com o Nespereira em desvantagem, ou em situação critica, foi influente. Sofreu 36 golos nesta época, tendo feito grandes jogos contra o Alvite (c), Ferreira de Aves (c) e Sezurense (c).
RICARDO SEMBLANO (3)- Jogou poucas vezes, mas sendo mais utilizado na Taça. Foi expulso duas vezes, quando estava no “banco”, e sofreu ao todo 10 golos esta época. Muito forte fisicamente, demonstrou alguma falta de competitividade, mas mostrou ser um excelente colega de balneário.
RUI TELES (3)- Era o lateral-direito titular, mas as lesões começaram a ataca-lo, e fragilizou um pouco o seu desempenho. Quando chamado à equipa, deu o tudo por tudo, e demonstrou ser sempre um dos mais lutadores, e mais aguerridos.
PEDRO CARDOSO (3)- Foi um substituto de Rui Teles, muito eficaz, embora também sofra do mesmo mal que quase a equipa toda sofre… “cabeça quente”. Em situações de maior desespero, tem uma certa tendência para perder a cabeça, e age por instinto. Demonstrou alguma fragilidade em velocidade, com adversários mais rápidos.
NUNO CARDOSO (5)- Não é um “capitão”, é um “general”! Jogador mais completo do plantel, fez uma época mais eficaz que a anterior, tendo sido muito influente, na “limpeza” da defesa nespereirense. Começa-se a notar um certo decréscimo nos seus pontapés livres, já não tendo, nem tanta força, nem tanta pontaria. É o jogador mais consciente e mais frio do plantel. Marcou 2 golos.Fez grandes jogos contra o Fornelos, tanto em casa, como fora. Ameaça acabar a carreira futebolística.
VILARINHO (4)- Já demonstrou alguma melhoria na sua sintonia com Nuno Cardoso, embora continue a cometer alguns erros, por vezes infantis, mas quando lhe calha bem, foi sempre eficaz. Jogou alguns jogos a lateral-esquerdo.Puxa muito pelos colegas. Fez grandes jogos contra o Castro Daire (f) e com o Alvite (f).
MÁRCIO (0)- Foi um jogador que se perdeu, e fez muitas vezes perder a equipa. Na posição que ocupava, foi muito duro, por vezes de maneira desnecessária, e quando se lhe exigia mais cabeça fria, perdia a cabeça, cometendo faltas e penaltis, sendo esta época, o recordista e faltas de penaltis cometidos. Marcou um grande golo contra o Arguedeira, em Tarouca.
DAVID (1)- Jogou muito pouco, apesar de quando ter entrado, ter demonstrado muita vontade de mostrar serviço.
PIRICA (0)- Foi algumas vezes para o “banco”, mas não jogou. Esteve lesionado no inicio da época.
BRUNO DANIEL (3)- Foi uma agradável surpresa! André Pinho apostou algumas vezes nele, para colmatar faltas na defesa, jogando a central, e fazendo um grande jogo em Vilamaior. A “Enciclopédia” demonstrou ser o braço-direito de André Pinho.
SÉRGIO DUARTE (3)- Começou não sendo uma opção a 100%, de André Pinho, mas com o passar do tempo, conseguiu conquistar o espaço, tendo sido muitas vezes prejudicado, ora pela expulsão do jogo com o Arguedeira, ora pelas lesões que o assolaram. Marcou um grande golo contra o Vouzelense, sendo o melhor jogador daquela partida.
DIOGO (3)- Foi “pau para toda a colher”! O “calado” do plantel, fazia a posição que o treinador lhe definia sem grandes discussões, e foi muito eficaz a jogar no meio-campo. Fez um grande jogo com o Farminhão.
SÉRGIO SILVA (4)- O “Professor” fez o habitual…jogou o que sabe, e lutou muito. Deixou a sua habitual posição de “trinco” e passou a ser mais um médio interior, embora tenha perdido um pouco nessa sua nova função. Muito influente na equipa, é talvez o jogador que sabe ler melhor tacticamente o jogo adversário. Marcou 3 golos, fazendo três grandes jogos contra o Sezurense (f), Vouzelenses (f) e Abraveses (c).
MARCELO (4)- É dos mais lutadores da equipa, é um autêntico cilindro, que destrói o adversário que lhe aparece à frente. Jogou a médio interior, junto com Sérgio Silva, tendo marcado 6 golos nesta época. Foi figura do jogo nos jogos contra o Arguedeira (c) e com o Oliveira do Douro (c).
PAULO TIAGO (1)- Jogou apenas dois jogos, mas fez o que se lhe exige… lutou muito.
MIGUEL VIEIRA (3)- Começa-se a notar alguns detalhes de um futuro nº 10 para o Nespereira. Apesar de ser uma opção váriavel, sempre que Miguel Vieira entrou, defendeu o clube com toda a garra que se lhe exigia, sendo preponderante na vitória do Nespereira com o Vilamaiorense, em casa, onde marcou o golo da vitória.
TAVARES (0)- Não foi uma das primeiras opções do treinador, nem justificava. Jogador reservado, não conseguiu conquistar um espaço no “onze” nespereirense, tendo optado por abandonar o clube, a meio da época.
PAULO SÉRGIO (3)- No habitual estilo sensível, começou a época como titular, tendo sido preponderante na estratégia de André Pinho, mas uma lesão acabou prejudicando a sua prestação na equipa. Esforçou-se muito, mesmo lesionado, pelo clube. Marcou um golo, nesta época.
VÍTOR ANDRADE (4)- Apesar da sua idade (40 anos), demonstrou uma qualidade física bem superior à alguns jogadores do plantel, mais novos, mas mais desleixados. Foi muito importante para a equipa, e seguia rigorosamente a táctica dada pelo treinador, sendo um dos que não baixava a cabeça antes do final do jogo. Fez dois jogos excelentes com o Ferreira de Aves (f) e com o Castro Daire (c).
PEPE (0)- Uma época para esquecer! Teimosamente, foi lançado no “onze”, como ponta de lança, mas não conseguiu atingir o melhor rendimento possível. Muito fraco fisicamente, Pepe apenas aguentava 45 minutos e pouco mais, sendo que a partir daí, o “Mágico” arrancava, uma vez ou outra, uns detalhes da sua magia, mas muito inconsequentemente. É outras das ameaças de término da carreira futebolística. Marcou 6 golos nesta época, sendo considerado figura do jogo, nos jogos com o Molelos (c), e com o Vilamaiorense (c). Falhou uma grande penalidade em Fornelos.
RUIZITO (5)- Um regresso em cheio! Ruizito veio trazer outra vivacidade e outra vontade à equipa do Nespereira. Inicialmente jogava no ataque,até ter se lesionado com o Vilamaiorense, em Vila Maior. Depois de algum tempo no “estaleiro”, voltou como defesa-esquerdo, e mostrou muita garra e força, surpreendendo tudo e todos, com a sua eficácia naquela posição. Marcou 3 golos esta época, tendo sido o melhor jogador em campo, contra o Resende (c) e contra o Oliveira do Douro (f).
TONINHO (4)- Apesar de não ter caído nas graças dos adeptos nespereirenses, Toninho foi uma das figuras mais lutadoras da equipa nespereirense, nunca virando a cara à luta, foi sempre muito rápido e eficaz, tendo feito jogos, em que a sua prestação foi extremamente importante para o clube. Marcou 4 golos esta época, tendo sido o melhor jogador em Abraveses.
VÍTOR HUGO (2)- Parece o Yannick Djaló do Nespereira! Começa a época prometendo muito, depois com o passar do tempo, vai desaparecendo aquele ímpeto todo. Muito forte fisicamente, e dono de um remate poderosíssimo, Vítor Hugo foi talvez uma das peças que estaria mais mal encaixada no esquema táctico de André Pinho. Não dando rendimento que se exigia, Vítor Hugo habituou-se ao “banco”, e a ser uma das primeiras opções de entrada de André Pinho.
CARLITOS (2)- É capaz do melhor e do pior! Há jogos em que é capaz de ser herói, noutros acaba como um vilão. Demonstra claramente uma quebra física, e um decréscimo do seu rendimento competitivo. Falhou imensamente ao agredir o jogador do Vouzelense, aos pontapés, na última jornada. Marcou 6 golos nesta época.
ANDRÉ PINHO (3)- Adjunto de António Pereira, no ano passado, André Pinho assumiu este ano o comando da equipa sénior do Nespereira, tentando modificar alguns sistemas de jogo e algumas posições, demorando ainda um bocado a encontrar a táctica ideal da equipa, que não se conseguia adaptar a qualquer outro tipo de estratégia, que não fosse o habitual 4x3x3. Encontrou uma equipa já algo experiente, mas bastante nervosa, e ansiosa. Não conseguiu preparar fisicamente o plantel, tendo um plantel extremamente de opostos: ou se era bom, ou se era mesmo muito mau! As lesões de Sérgio Duarte, Paulo Sérgio, ruizito, Sérgio Silva, também não favoreceram em nada o seu trabalho, assim como as indisciplinas de Carlitos, Márcio, Pedro Cardoso, etc. Viu uma época, em que foi muito massacrado pelos adeptos e até pelos próprios directores do Nespereira, conseguindo suspirar de alívio, no final do jogo com o Vouzelense, por ter atingido um objectivo humilde, que foi a manutenção na 1ª Divisão. Demonstrou ser uma pessoa muito sensata, e muito metódica, mas não conseguindo controlar o plantel demasiado nervoso e impulsivo.
A nível estatístico, o Nespereira terminou em 10º lugar, com 19 pontos, a 2 pontos do 11º (Vilamaiorense), e a 10 do 9º lugar (Fornelos), com 29 pontos. O Nespereira foi o 3º pior ataque em casa, do campeonato, marcando apenas 14 golos, tendo ficado atrás do Nespereira, o Resende e o Vilamaiorense. Já fora, o Nespereira foi o 7º melhor ataque, marcando 13 golos, conjuntamente com o Resende. Sendo assim, o Nespereira marcava um golo por cada 73 minutos de jogo, numa média estatística.
Relativamente à defesa, o Nespereira foi a 2ª pior defesa do campeonato, sofrendo 40 golos, tendo apenas batido o Sezurense, que sofreu 62 golos. Em casa, O Nespereira foi a 3ª pior defesa(15 golos), atrás do Sezurense(27 golos) e do Oliveira do Douro(21 golos). Já fora, apenas o Sezurense (35 golos sofridos) bateu o Nespereira que sofreu 25 golos.
O Nespereira foi a 2ª equipa a ter menos vitórias em casa (4 vitórias), apenas batida pelo Vilamaiorense que venceu apenas 3 partidas em casa. O Nespereira foi também a 2ª pior equipa com prestação em casa, perdendo 5 jogos, com o Sezurense a liderar esta lista, com 7 jogos perdidos. Fora de portas, o Nespereira foi, conjuntamente com o Fornelos e o Vilamaiorense, com menos vitórias, tendo apenas uma vitória fora. A nível de derrotas, o Nespereira fica em 2º lugar, perdendo 8 jogos fora, atrás do Sezurense, que perdeu todos os jogos fora de portas.
O Nespereira teve, sem dúvida uma época não para esquecer, mas sim para lembrar, para não o voltar a fazer!
6 comentários:
lol força fisica o Abraveses?lolol somos das equipas mais fracas fisicamente.....nao somos equipa por ai além,somos uma grande equipa e não um conjunto de vedetas que pensam que os nomes ganham jogos...
Quanto às referências feitas ao Nespereira nada a dizer ,pois cada um sabe como vai a sua casa.Mas se faz parte da direcção percebe-se a vossa classificação. Já a análize feita às outras equipas é um pouco enviezada e jamais traduz o que se passou no campeonato.Pelos jogos que vi,é minha convicção que o Abraveses foi um justo vencedor e apesar da minha equipa não ter perdido com eles considero que era a melhor equipa da zona Norte.
Quero crer que alguns só chegaram lá mais alto ,porque manifestamente foram ajudados.
Há um jogo na ante-penúltima jornada que pode ter estragado alguns arranjos.
Olha-me este.... Só faltava esta agora! Comentar a sua equipa, vá lá que não vá... agora com comentários surrealistas das outras equipas, pelo amor da Santa (como diz o outro) lol. O vilamaiorense com equipa muito inexperiente e nada por aí além... (tiveste foi uma grande a sorte); o abraveses fracos fisicamente (enfim...); o resende muito desorganizado (muito pelo contrário) enfim.... Tá armado em Pôncio Monteiro.... vê se cada uma!!!
Saudações
Será tás a falar das equipas da 1.º Divisão Norte de Viseu??? Não parece
desculpe, mas a equipa do Nespereira pelos seus dirigentes, público e adeptos devia ser irradiada do futebol.
Voces só ganaharam aos Sezures com a AJUDA DA EQUIPA DE ARBITAGEM.
Como adepto do Resende adorei a referencia e que nos é feita e não posso deixar de citar esta pérola da narração"argumentos, para argumentar ".
Alguém disse que não tinha bolas para treinar, campo por passar.
Eu digo seis jogos seguidos a empatar e muitas outras coisas que é perigoso falar, mas argumentos para argumentar realmente não houve, foi uma lacuna grave que se não tivesse acontecido poderia ter levado o Resende mais alto.
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