Taça de Portugal Millennium: Crato 0 A. Viseu 1

Marcar cedo e saber guardar também é uma virtude

Crato 0

Luís Romão; Fábio Romão, Indio, Cascavel, Billy, Luís, Cristiano Araújo, Fernando, João Farto, Diogo Tavares e Alex

Substituições: Luís por Nuno Alemão, (38'), Fernando por Alan (76') e Diogo Tavares por Bruno Martins (83')

Treinador: João Vitorino

Ac. Viseu 1

Augusto; Calico, Tiago Gonçalves, Tiago Jonas, João Casal, Marco Almeida, Marcelo Henrqiue, Luís Vouzela, José Bastos, Everson e Mauro

Substituições: Luís Vouzela por Pedro's (68'), Mauro por Álvaro (74') e José Bastos por Zito (88')

Treinador: João Paulo Correia

Jogo no Estádio Municipal do Crato

Assistêmcia: Cerca de 150 pessoas

Árbitro: Luís Cruz (Castelo Branco)

Auxiliares: Diogo Venâncio e Carlos Rodrigues

Resultado ao intervalo: 0-1

Marcadores: Marcelo Henrique (11')

Cartão amarelo: Luís Vouzela (24'), Marco Almeida (45'), Mauro (47')

Ainda nenhuma das equipas tinha feito o que quer que fosse para merecer o golo, apesar de jogados já dez minutos e Marcelo Henrique, num livre bem executado que apanhou de surpresa a equipa da casa, fez o único golo do jogo.

O conjunto da casa não reagiu e foi até o Académico que mostrou maior experiência nalguns lances sem, contudo, dar a ideia de que detinha a superioridade, o que acontecia somente em termos de experiência no futebol nacional, frente a um adversário que subiu à 3.ª Divisão no final da época passada.

O Académico tentava 'adormecer' o conjunto da casa, fazendo um futebol lento mas muito pensado e o golo esteve para acontecer de novo.

Só a partir dos 35 minutos, o Crato começou a carregar mais sobre o último reduto academista e foi Tiago Gonçalves quem safou para canto evitando o golo de Cristiano, num remate/cruzamento, aos 37 minutos. Foi a altura dos viseenses fecharem-se no seu último reduto até ao intervalo.

No reatamento, a equipa da casa surgiu mais acutilante, obrigando o adversário a maior trabalho defensivo, mas foi José Bastos a desperdiçar de baliza aberta.

Mas, sem dúvida, a movimentação do Crato estava mais intencional e o golo esteve para acontecer, algumas vezes, perante um Académico que não mostrava pressa, defendia e bem, cedendo cantos ou despachando para longe, mas não evitou uma bola no poste a remate de Cascavel.

O último quarto de hora foi de autêntico assalto à baliza dos viseenses, mas estes souberam, com mérito, evitar o golo que poderia obrigá-los ao prolongamento, um castigo que não queriam.

Boa arbitragem

José Alfaia

In Diário Regional de Viseu

Foto: Blog do Crato