segunda-feira, fevereiro 13, 2012

1ª Norte: ARCSezurense 3 x GCDOs Ceireiros 3


Sezurense e Ceireiros empatam a três golos e repartem os pontos entre si! Turma de Sezures tirou partido de maior volume atacante enquanto equipa da Beselga teve na eficácia a sua melhor arma!! A tarde era fria, mas valeu pelo numero de golos e bela disputa de jogo!!

Ficha de Jogo:

Associação Recreativa e Cultural de Sezurense
1 Pio
2 João Lopes
4 Ricardo Costa
7 Rúben Sarmento
8 Luís Tostas
10 Litos ©
20 Paulito Lourenço
23 Ivo Patricio
28 Stefan Costa
61 Filipe Pereira
90 Nicolas

Substituições: Luís Tostas por 70 Gui Amaral (79´), Stefan Costas por 88 Fernandito (85`) e Ivo Patricio por 19 Rui Lucas (90+1´).

Suplentes não utilizados:
55 Steven Cunha

Treinador: José Freitas


x


Grupo Cultural e Desportivo Os Ceireiros

23 Celso Fonseca
4 Ilídio Santos
5 Simões
6 Néné ©
7 Rui da Prova
8 Ricardo Leitão
9 Tó-Zé
14 Micael Santos
17 Campos
18 Lucindinho
19 Zé Ricardo Miuzela

Substituições: Ilídio Santos por 16 David Costa (55´) e Campos por 3 Victor Azevedo (67`).

Suplentes não utilizados:
13 Calano

Treinador: Marco Pinto

12 Fevereiro 2012
Jogo no Campo das Cruzes, na localidade e freguesia de Sezures, concelho de Penalva do Castelo.
Assistência: Cerca de 100 pessoas
Árbitro: Cláudio Cardoso (A.F. Viseu - Tondela)
Auxiliares: Ricardo Oliveira e Luís Almeida
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Campos (7´), Litos (47`), Ricardo Leitão (61´), Litos (63`), Tó-Zé (66´) e Rúben Sarmento (87´).
Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Filipe Pereira (88´).








Cerca de uma centena assistiu a esta partida que teve como "prato" principal, os seis golos registados, três cada lado. Do lado dos visitados, estava a Associação Recreativa e Cultural de Sezurense, que desde a realização da última jornada está sob nova orientação técnica, frente ao Grupo Cultural e Desportivo Os Ceireiros, que viajou do concelho de Penedono.
A tarde era pouco convidativa dado o frio e o intenso vento que se fazia no campo das Cruzes, mas que valeu pela boa disputa e entrega das equipas, tal como o terceiro golo do Sezurense.

A tentar recuperar na classificação e dos resultados desfavoráveis das últimas rondas, a equipa comandada pelo técnico José Freitas entrava neste jogo com a intenção de regressar se possível aos triunfos ou então aos resultados positivos, que conferissem "acender" novamente o caminho dos resultados animadores. Do lado oposto, estava a formação da freguesia da Beselga, comandada pelo técnico Marco Pinto, que na ronda antecedente tinha folgado e anteriormente obtido um triunfo.

Os primeiros minutos conferem desde cedo a intenção do Sezurense comandar as operações da partida, com a iniciativa de jogo perante o adversário, Os Ceireiros, que optou por jogar na expectativa e no erro do adversário.

Cinco minutos de jogo, a primeira real situação de perigo junto das balizas, na qual Litos ficou a reclamar lance para grande penalidade. Praticamente na jogada seguinte o Ceireiros vai colocar-se em vantagem. Tó-Zé é rápido a esgueirar-se pela direita do seu ataque e cruza para a grande área onde vai aparecer solto de marcação, Campos, que só teve que empurrar o esférico para dentro da baliza à guarda de Pio.

Estava dado o mote para esta partida aberta e com marcador sempre imprevisível.

O Ceireiros era o primeira formação a colocar-se em vantagem, depois de a estratégia montada pelo seu técnico começar a dar os seus frutos. Jogando preferencialmente no limite do fora de jogo e na contra-resposta, a equipa visitante foi sempre muito perigosa e venenosa nos seus ataques.
O Sezurense com a iniciativa de jogo, encontrava dificuldades em chegar com perigo à baliza de Celso devido ao bloco defensivo compacto montado pelo seu treinador.

Num dos lances onde existiu espaço para a manobra ofensiva sezurense, o travessão estava lá para impedir de forma infeliz que a equipa da casa chegasse com justiça à igualdade. Minuto 36, foi na circunstância Ivo Patricio, que arranjou espaço na defesa comandada pelo ex-jogador da equipa do concelho de Penalva do Castelo, Ricardo Miuzela, atirando forte em cheio no travessão.

O sentido de jogo não mudava, e o Sezurense revelava-se infeliz e impotente para contrariar a maior "matreirice" do adversário, que foi para o descanso em vantagem mínima.

Na etapa complementar, a equipa que até à bem pouco tempo era orientada pelo técnico Paulo Marques, entra da melhor maneira, e Litos, a unidade de referência atacante dos da casa, foi oportuno e perspicaz ao efectuar um belo remate em jeito de chapéu para o fundo das malhas da baliza do adversário, depois de boa jogada de envolvimento ofensivo. Isto quando decorria apenas dois minutos do reatamento da partida no segundo tempo.
Estava restabelecida a igualdade que por diversas vezes tinha sido procurada pelo Sezurense.

A maneira de jogar não mudou para esta etapa final da partida, e o Ceireiros era sempre uma equipa atenta no seu ataque, para espreitar as costas da defensiva do adversário. Jogar da forma como as suas melhores armas rendem, foi o estilo utilizado e Tó-Zé foi sempre uma seta apontada à baliza de Pio.
Ao chegar-mos a uma hora de jogo sensivelmente, não foi Tó-Zé, mas sim Ricardo Leitão que pelo lado direito, o preferido para atacar, ganho espaço nas costas da defesa da equipa de Sezures e perante o guardião pela frente, só teve que rematar com colocação fora do alcance deste. Ficou-se a pedir um fora de jogo, no qual do meio campo não foi totalmente percebível, dando assim o beneficio da dúvida à equipa de arbitragem, que melhor colocada no terreno deixou o lance prosseguir.

Nada melhor que a resposta do Sezurense com sucesso e volvidos dois minutos em que o Ceireiros tinha novamente passado para a frente do marcador, repor o mesmo igualado. Foi Litos novamente o homem que finalizou com sucesso à boca da baliza de Celso, desta vez à recarga de um remate.
Litos sempre que solicitado em boas condições era uma unidade com uma eficácia tremenda, tal como Tó-Zé, que fez questão de colocar novamente a sua equipa em vantagem. Não tardou mais de três minutos depois da igualdade a dois, praticamente tirado a papel químico do segundo golo, só que desta vez com um protagonista diferente. Era uma jogada típica que se revelou privilegia pela equipa da Beselga, tal como foi em sentido oposto fatal para a equipa de Sezures.

O marcador privilegiava assim quem atacava com mais objectividade e não quem tinha mais posse de bola e ascendente no encontro.

Ainda faltava bastante tempo, mas por estes momentos, o Sezurense estava a jogar mais com o coração do que com a cabeça conferindo que o Ceireiros levasse a água ao seu moinho.
O discernimento e a tranquilidade não era o melhor por banda dos visitados, que ingratamente iam perdendo por um golo de diferença.
A jogar com uma posição privilegiada no marcador, o Ceireiros não se desorganizou na sua defensiva e foi preciso esperar por um momento de genialidade de Rúben Sarmento já perto do fim do tempo regulamentar. A camisola sete do Sezurense, o numero que muitas vezes se associa ao jogador mais criativo das equipas, a proporcionar o momento mais espectacular da partida. Do meio da rua, um remate colocado e de espontaneidade, deixa Celso pregado ao chão e a ver as suas redes "violadas" pela terceira vez.

Era assim um prémio mais que justo pela persistência do Sezurense na partida, que sempre acreditou noutro resultado, apesar de por vezes não o fazer com o melhor esclarecimento.

A partida voltava novamente à igualdade no marcador e ainda com alguns minutos de compensação por jogar, mantinha-se em aberto alguma equipa ainda poder voltar a marcar.
Não foi isso que aconteceu, e se fosse para o Ceireiros seria certamente injusto para o Sezurense, que não merecia de todo perder este encontro, mesmo que tenha estado em desvantagem no marcador por três vezes. Pelo contrário, se houvesse vencedor, esse seria mais adequado à equipa de José Freitas, mas contudo, o resultado final pode-se considerar adequado ao encontro, em que valeu pelos seis golos e alguns momentos de pura espontaneidade.

A equipa de arbitragem praticamente passou despercebida do encontro, e quando assim é, ganha o espectáculo e as equipas tal como registo para a postura digna e disciplinada durante o encontro tal como fora dele.
Dando o beneficio da dúvida em um ou outro lance do encontro, nota positiva para o trabalho da terceira equipa interveniente no encontro.













[CinZa]
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