segunda-feira, outubro 30, 2006

C. Sal + trio de arbitragem 2 S.C. Santar 1


Carregal do Sal 2 Santar 1

C. Sal: Carlos, Rui, Leal. Lourenço, Ricardo, Marco, Alex(C), Diogo, Tuta, Maurio, Dani
Substituições: Tuta por Gonçalo(66’), Dani por João(72’), Lourenço por Daniel(84’)
Suplentes não utilizados:Rui, Hélder, Emanuel, Cunha
Treinador: ?
Santar: Pio, Jorge Silva, Fábio, Luís, Neves(C), Mariano,Marinho,Filipe, Bruno, Man, V. Hugo
Substituições: Vítor Hugo por Jorge(45’)
Suplentes não utilizados: Rui
Treinador: João Pereira
Estádio: Estádio Nossa Senhora das Febres
Árbitro: Paulo Figueiredo
Árbitros auxiliares: José Duarte e Pedro Rodrigues
Resultado ao Intervalo: 1-1
Marcadores: Man(15’), Maurio(42’ e 52’)
Acção Disciplinar: Amarelo: F.ábio(35’), Vítor Hugo(43’), Marco(46’), Tuta(63’), Jorge silva(68’), Alex(75’), Rui(81)

O Santar saiu hoje derrotado do Carregal do Sal da forma mais nojenta que pode existir. O jogo pode dividir-se em duas fases e infelizmente essas fases não são a 1ª parte e a 2ª parte. O jogo divide-se num período até aos 15’ e o período dos 15’ até ao final. O Santar entrou melhor e estava a ser claramente a melhor equipa, quando Man de livre directo fez o 0-1. A partir deste momento a actuação da equipa de arbitragem mudou e começou a apitar a tudo e sempre em desfavor do Santar. Pouco depois do 0-1 Marinho colocou a bola por cima de Ricardo e ia entrar na área, mas o defesa esquerdo cortou com a mão. O árbitro nem amarelo mostrou. Todo e qualquer contacto físico existente era falta e sempre contra o Santar. Se em alguns lance o árbitro não ia assinalar, lá surgia um berro dum jogador do C. Sal e lá saía a falta. Foi assim o jogo todo. A equipa de arbitragem encostou o Santar à sua baliza. Ao 35’ Fábio viu amarelo por estar em frente da bola na altura da marcação de um livre. Nada a dizer deste lance, mas curioso foi o facto de na 2ª parte numa situação igual mas ao contrário o árbitro se ter esquecido do cartão. Os jogadores do C. Sal dirigiam-se aos nossos jogadores e ao árbitro num tom inacreditável e até numa enorme falta de educação. Aos 42’ o Carregal do Sal empatou. Maurio marcou o canto e houve um desvio ao primeiro poste para o fundo das redes. No minuto seguinte Vítor Hugo foi vítima de uma entrada dura e respondeu verbalmente. O árbitro que até então tinha estado surdo, ouviu e mostrou o amarelo. Certamente até aqui teria alguns protectores nos ouvidos que entretanto lhe devem ter caído. Antes disto já tinha dado ordem de expulsão ao delegado do S.C. Santar.
Se a primeira parte foi má, a segunda foi vergonhosa. A equipa do C. Sal não estava contente com o que se tinha passado e os seus jogadores resolveram começar as agressões. Jorge Silva foi agredido nas barbas do árbitro, mas talvez naquele momento lhe tenha passado algo em frente dos olhos que o tenha impedido de ver. Passado um minuto foi a vez de Filipe ser agredido. Claro que ninguém viu. Em dois minutos duas agressões que passaram impunes. O Santar mesmo a ser empurrado para trás estava a ser a melhor equipa e aos 51’ não chegou à vantagem porque algum objecto não identificado passava diante dos olhos do árbitro e o impedia de ver lances a favor da equipa de verde e branco. Num lance escandaloso, um defesa do Carregal do Sal cortou, conzudiu(nem sei o que se lhe pode chamar) a bola com a mão e o árbitro deixou jogar. Na sequência do lance Maurio apareceu isolado e fez o 2-1. Desde este momento deixaram de haver bolas, bolas essas que estavam escondidas atrás do banco do C.Sal e aumentaram de tom as ameaças. João Pereira, treinador do Santar foi ameaçado pelo guarda-redes Carlos. O árbitro auxiliar ouviu tudo e levantou a bandeirola, curiosamente para mandar o árbitro calar o treinador do Santar. O apita apita continuava e sempre contra o Santar. O árbitro conseguia até assinalar faltas em lances que estava tapado por jogadores, enquanto o seu árbitro auxiliar de frente para o lance nada marcava. O tal objecto não identificado que pairava pelo campo deve neste o noutros casos ter um efeito inverso, atribuindo poderes sobrenaturais ao sr. Paulo Figueiredo. Depois chegaram os foras de jogo escandalosos, sempre a prejudicar o Santar. Como se isto ainda não chegasse a cereja no topo do bolo aconteceu por volta dos 85’. Carlos, guarda-redes do C. Sal sai da baliza para cortar um lance, mas Filipe chega primeiro à bola e é abalroado por Carlos, quando não existia ninguém na baliza. O árbitro marcou a falta, mas talvez o objecto não identificado lhe tenha roubado os cartões, ou então talvez lhe tenha dado a informação que aquele não era dos verdes e brancos. O guarda-redes acabou por ter que ser assistido, e perderam-se cerca de 5’, que juntados a muitas outras longas paragens e 4 substituições, deram uma compensação de 4’. Mas calma que ainda não acabou aqui. Passados 2 minutos 30 segundos após o auxiliar levantar a bandeira o árbitro da partida terminou o jogo. Curioso foi que ao ser interpelado pelos jogadores do Santar para que mostrasse o tempo de descontos, ele todo atrapalhado tenha colocado os valores em zero.
Para a história fica a vitória da equipa com mais elementos e a derrota da melhor equipa em campo.
Curioso que para o jogo de “alto risco” Santar – Vila Chã de Sá tenha sido nomeado o experiente António Augusto Cardoso e para este jogo entre candidatos assumidos à subida de divisão tenha sido nomeado um árbitro sem qualquer experiência. Deve ser apenas coincidência.
Para que é que trabalhamos três vezes por semana, se ao fim-de-semana é sempre isto?

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