Nelas 2 Operário 1
Nelas : Nuno Claro, Steven, Abadito, Edu Castigo, Rui Lage, Joca, Eduardo Sousa, Éder, Rui Santos, Rui André e Saraiva
Substituições: Joca por Marcial (69m), Steve por Fernando (79m) e Rui Santos por Magalhães (85m)
Suplente não utilizado: Hugo Ferreira e Tchocomar
Treinador: António Borges
Operário: Paulo Freitas, Hugo Grilo, Jorge Rodrigues, Nelson Silva, Lucas, Pacheco, Nuno Curto, Hugo Santos, Márcio Madeira, Cláudio Abreu e Miguel Lopes.
Substituições: Lucas por Tiago Caeiro (46m9, Márcio Madeira por João Paulo (46m) e Nelson Silva por Luís Soares (72m).
Treinador: Francisco Agatão
Jogo no Estádio Municipal de Nelas
Assistência: Cerca de 250 espectadores
Árbitro: Augusto Costa (Aveiro)
Auxiliares: António Costa e José Carvalho
Resultado ao intervalo: 2-0
Marcadores: Eduardo Sousa (19 e 41m) e Tiago Caeiro (75m).
Acção disciplinar: Cartão amarelo para: Rui Lage (17m), Joca (42m), Éder (52m), Hugo Grilo (55m), Nuno Curto (57m), João paulo (61m), Pacheco (82m), Rui André (84m), Cláudio Abrei (91m) e Nuno Claro (91m).
Todos os que têm estado a par do futebol secundário sabem que o Nelas é uma das boas equipas do campeonato e, por isso, merece a maior atenção dos seus adversários na luta pelos primeiros lugares, aqueles que vão dar acesso à segunda fase para encontrar a equipa que subirá à Divisão de Honra. Em quatro domingos, os nelenses jogaram com as três equipas açoreanas que militam no mesmo escalão e na mesma série, o que quer dizer que a "base" dos Açores nos últimos domingos tem sido a vila de Nelas. Depois de ter vencido o Madalena por 1-0, a contar para o Campeonato e de ter perdido com o Lusitânia, para a Taça, naturalmente que os locais tinham em mente obter a segunda vitória contra uma outra equipa dos Açores. Só que as coisas não se apresentavam fáceis, até porque qualquer uma equipa insular demonstra ter objectivos bastante altos neste campeonato, com o Operário a reforçar-se para lutar pelo primeiro lugar. Contudo, o Nelas também á um conjunto que merece o respeito de todos os seus adversários e entrou em campo com o objectivo se somar os três pontos em disputa. Na primeira jogada conseguiu logo um canto e a partir dai pegou no jogo e não mais deixou de mostrar agressividade atacante perante alguma passividade dos açoreanos. Deste modo, e com raça, os neleneses tinham sempre em vista a baliza de Paulo Freitas que aos 19 minutos viu Eduardo Sousa antecipar-se a toda gente e a fazer um golo sem qualquer hipótese de defesa. Os visitantes pouco ou nada reagiram, também muito por culpa dos donos da casa que continuaram a pressionar e foram sempre mais perigosos. Dessa pressão resultou um livre contra o Operário, convertido por Rui Santos que solicitou Eduardo Sousa que, de cabeça, voltou a bater Paulo Freitas. Foi um golo que chegou num momento certo, pois faltavam apenas cinco minutos para o intervalo, período que o Nelas soube controlar. No segundo tempo, com as alterações introduzidas por Francisco Agatão, o Operário apareceu em campo muito coeso, mais disciplinado em termos de jogo e, principalmente, em termos ofensivos. Entretanto, o Nelas ia gerindo a vantagem e também o tempo, fazendo contenção de bola e partindo para a ofensiva em claro contra - ataque. Contudo, aos 75 minutos, o conjunto açoreano conseguiu num cruzamento de Hugo Santos para Tiago Caeiro que no coração da grande área e sem desmarcação conseguiu reduzir relançando o jogo. O Nelas sentiu o perigo e acentuou a sua toada defensiva, com um povoamento mais incisivo no meio campo, perante um adversário que não desistia de chegar ao empate, aumentando a pressão ofensiva e Tiago Caeiro conseguiu mesmo um golo em posição irregular. O árbitro da partida, teve uma boa actuação no aspecto técnico, mas exagerou no capítulo disciplinar.
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