Cerca de meio milhar de espectadores, deslocou-se no Domingo, ao Campo Marques Veloso, em Carvalhais, para assistir ao grande derby da 10.ª jornada. O Carvalhais Futebol Clube e a União Desportiva Sampedrense prometiam uma grande luta pelos três pontos em disputa, num jogo que se previa ser para “homens de barba rija”.
A equipa da casa apareceu com um esquema diferente do habitual e com isso ganhou em qualidade. As modificações impostas por Chalana mudaram a equipa para pior.
Cedo se percebeu que o Carvalhais estava mais forte e que Eduardito tinha estudado melhor a lição do que Chalana.
Logo aos 11’, fruto de uma jogada de insistência da equipa da casa, Louro apareceu solto na direita do ataque, mas rematou por cima da barra.
À passagem do quarto de hora, a única ocasião do Sampedrense na primeira parte. Costa num lance individual solta-se da marcação do adversário, mas André saiu dos postes e antecipou-se ao médio sampedrense.
O Carvalhais estava melhor e aos 18’ Arede falhou o golo quando o público já festejava. Louro, que efectuou uma primeira parte e grande nível, ganhou no corredor direito e cruzou com conta peso e medida para Arede que de cabeça atirou por cima, quando se encontrava solto na pequena área. Perdia-se a primeira grande ocasião do desafio.
Escandalosa foi também a perdida de Simão aos 27’. Após a transformação de um pontapé de canto apontado por Isaías, Viegas comprometeu e falhou a intercepção a soco. A bola sobrou para Simão que sozinho, a não mais que dois metros da linha de golo, atirou sobre a barra.
Chegava o intervalo com claro ascendente da equipa da casa.
Na segunda parte quase nada se alterou.
Logo aos 48’ Márcio falhou em zona proibida, mas mais uma vez Simão rematou ao lado, após um chapéu defeituoso a Viegas.
Márcio queria redimir-se da falha e aos 50’, num remate de ressaca, atirou forte para o golo mas a bola sofreu um desvio e saiu por cima. Não se esperou muito tempo para se ver outra perdida.
Num grande lance de contra ataque por parte da equipa do Carvalhais, Jimmy lançou Dinis em profundidade que com um toque subtil isolou Simão que rematou forte para defesa de Viegas. Não era o dia de Simão.
Asos 71’ o Carvalhais materializou finalmente o seu ascendente. Após uma falha na zona defensiva do Sampedrense, com Viegas a efectuar uma saída da baliza de forma intempestiva, a bola sobrou para Alcino, que tinha sido lançado na partida minutos antes, que sem o guarda-redes adversário na baliza, rematou “em chapéu” e desfez a igualdade.
Depois do golo sofrido mais uma contrariedade para Chalana, com a expulsão de André por acumulação de amarelos. O Sampedrense via-se a perder e ai jogar os últimos 15’ em inferioridade numérica.
O treinador forasteiro arriscou tudo, apostou na velocidade de Moreira e passou a jogar com apenas três defesas. Moreira entrou bem e aos 85’ esgueirou-se pela direita e serviu Ricardo que rematou fraco para defesa fácil de André. Depois foi a vez de Chalana, na transformação de um livre directo, testar a atenção do guarda-redes da casa que defendeu a dois tempos.
No limite do tempo regulamentar duas boas oportunidades para o Carvalhais “matar” o encontro, ambas perdidas por Diogo. Na primeira permitiu a defesa de Viegas e depois atirou por cima do travessão.
E eis que a profecia do “quem não mata morre” se cumpriu. Estavam decorridos 3’ do tempo de compensação dado pelo árbitro (que tinha mandado jogar mais 4 minutos) quando Rochinha não esteve pelos ajustes, fintou o adversário directo e rematou com o pé esquerdo ainda longe da baliza. A bola saiu cruzada junto ao poste direito da baliza de André e quando parecia que a bola estava ao seu alcance este desvia-a para o poste e viu-a encaminhar-se caprichosamente para o fundo das redes.
Estava reposta a igualdade.
Até final nada se alterou.
O resultado final penaliza, e muito, a equipa da casa que não conseguiu materializar o seu ascendente, num jogo em que foi sempre superior ao adversário. O Sampedrense saiu premiado pela ousadia demonstrada no final, após inferioridade numérica.
O árbitro da partida esteve ao nível do encontro, com pequenos erros decorrentes da grande luta que as equipas demonstraram.
Carvalhais 1
André, Louro, Carvalho, Polaco, Gil, Quim, Isaías, Dinis, Arede, Jimmy e Simão.
Substituições: Alcino por Jimmy (60’), Diogo por Simão (60’) e Rui Pereira por Dinis (84’).
Suplentes não utilizados: Márcio, Luís Miguel, Paulo Alexandre e Miguel
Treinador: Eduardito
Sampedrense 1
Viegas, Márcio, Heitor, Chalana, André Mendes, Jorgito, Costa, Ricardo, Lau, André e Vitor
Substituições: Vítor Hugo por Jorgito (62’), Rochinha por Costa (73’) e Moreira por Victor (83’)
Suplentes não utilizados: Costinha, Ninja, Adrien e Bruno Pinto
Treinador: Chalana
Jogo no Campo Marques Veloso
Assistência: cerca de 500 espectadores
Árbitro: Álvaro Figueiredo, de Viseu
Auxiliares: Bruno Nascimento, Ricardo Ferreira
Marcadores: Alcino (71’) e Rochinha (93’)
Cartão amarelo para: André (25’ e 76’), Arede (68’) e Heitor (75’)
Cartão vermelho por acumulação para: André (76’)
Rui Santos Almeida
A equipa da casa apareceu com um esquema diferente do habitual e com isso ganhou em qualidade. As modificações impostas por Chalana mudaram a equipa para pior.
Cedo se percebeu que o Carvalhais estava mais forte e que Eduardito tinha estudado melhor a lição do que Chalana.
Logo aos 11’, fruto de uma jogada de insistência da equipa da casa, Louro apareceu solto na direita do ataque, mas rematou por cima da barra.
À passagem do quarto de hora, a única ocasião do Sampedrense na primeira parte. Costa num lance individual solta-se da marcação do adversário, mas André saiu dos postes e antecipou-se ao médio sampedrense.
O Carvalhais estava melhor e aos 18’ Arede falhou o golo quando o público já festejava. Louro, que efectuou uma primeira parte e grande nível, ganhou no corredor direito e cruzou com conta peso e medida para Arede que de cabeça atirou por cima, quando se encontrava solto na pequena área. Perdia-se a primeira grande ocasião do desafio.
Escandalosa foi também a perdida de Simão aos 27’. Após a transformação de um pontapé de canto apontado por Isaías, Viegas comprometeu e falhou a intercepção a soco. A bola sobrou para Simão que sozinho, a não mais que dois metros da linha de golo, atirou sobre a barra.
Chegava o intervalo com claro ascendente da equipa da casa.
Na segunda parte quase nada se alterou.
Logo aos 48’ Márcio falhou em zona proibida, mas mais uma vez Simão rematou ao lado, após um chapéu defeituoso a Viegas.
Márcio queria redimir-se da falha e aos 50’, num remate de ressaca, atirou forte para o golo mas a bola sofreu um desvio e saiu por cima. Não se esperou muito tempo para se ver outra perdida.
Num grande lance de contra ataque por parte da equipa do Carvalhais, Jimmy lançou Dinis em profundidade que com um toque subtil isolou Simão que rematou forte para defesa de Viegas. Não era o dia de Simão.
Asos 71’ o Carvalhais materializou finalmente o seu ascendente. Após uma falha na zona defensiva do Sampedrense, com Viegas a efectuar uma saída da baliza de forma intempestiva, a bola sobrou para Alcino, que tinha sido lançado na partida minutos antes, que sem o guarda-redes adversário na baliza, rematou “em chapéu” e desfez a igualdade.
Depois do golo sofrido mais uma contrariedade para Chalana, com a expulsão de André por acumulação de amarelos. O Sampedrense via-se a perder e ai jogar os últimos 15’ em inferioridade numérica.
O treinador forasteiro arriscou tudo, apostou na velocidade de Moreira e passou a jogar com apenas três defesas. Moreira entrou bem e aos 85’ esgueirou-se pela direita e serviu Ricardo que rematou fraco para defesa fácil de André. Depois foi a vez de Chalana, na transformação de um livre directo, testar a atenção do guarda-redes da casa que defendeu a dois tempos.
No limite do tempo regulamentar duas boas oportunidades para o Carvalhais “matar” o encontro, ambas perdidas por Diogo. Na primeira permitiu a defesa de Viegas e depois atirou por cima do travessão.
E eis que a profecia do “quem não mata morre” se cumpriu. Estavam decorridos 3’ do tempo de compensação dado pelo árbitro (que tinha mandado jogar mais 4 minutos) quando Rochinha não esteve pelos ajustes, fintou o adversário directo e rematou com o pé esquerdo ainda longe da baliza. A bola saiu cruzada junto ao poste direito da baliza de André e quando parecia que a bola estava ao seu alcance este desvia-a para o poste e viu-a encaminhar-se caprichosamente para o fundo das redes.
Estava reposta a igualdade.
Até final nada se alterou.
O resultado final penaliza, e muito, a equipa da casa que não conseguiu materializar o seu ascendente, num jogo em que foi sempre superior ao adversário. O Sampedrense saiu premiado pela ousadia demonstrada no final, após inferioridade numérica.
O árbitro da partida esteve ao nível do encontro, com pequenos erros decorrentes da grande luta que as equipas demonstraram.
Carvalhais 1
André, Louro, Carvalho, Polaco, Gil, Quim, Isaías, Dinis, Arede, Jimmy e Simão.
Substituições: Alcino por Jimmy (60’), Diogo por Simão (60’) e Rui Pereira por Dinis (84’).
Suplentes não utilizados: Márcio, Luís Miguel, Paulo Alexandre e Miguel
Treinador: Eduardito
Sampedrense 1
Viegas, Márcio, Heitor, Chalana, André Mendes, Jorgito, Costa, Ricardo, Lau, André e Vitor
Substituições: Vítor Hugo por Jorgito (62’), Rochinha por Costa (73’) e Moreira por Victor (83’)
Suplentes não utilizados: Costinha, Ninja, Adrien e Bruno Pinto
Treinador: Chalana
Jogo no Campo Marques Veloso
Assistência: cerca de 500 espectadores
Árbitro: Álvaro Figueiredo, de Viseu
Auxiliares: Bruno Nascimento, Ricardo Ferreira
Marcadores: Alcino (71’) e Rochinha (93’)
Cartão amarelo para: André (25’ e 76’), Arede (68’) e Heitor (75’)
Cartão vermelho por acumulação para: André (76’)
Rui Santos Almeida
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