Penalva com folar de Páscoa muito saboroso
P. Castelo 3
Nuno, Penetra, Sérgio, Marco Pereira, Vítor Hugo, Roberto, Paulo Listra, Gilberto Silva, Tojo, Sanussi e Gamarra
Substituições: Roberto por Vaz Pinto (60m), Sanussi por Lopes (78m) e Paulo Listra por Belo (86m)
Suplentes não utilizados: Tó, Megane, Egipto e Mário Pedro
Treinador: Carlos Agostinho
Sp. Covilhã 0
Igor Araújo, Piguita, João Cardoso, Alex, Bruno Nogueira, Cordeiro, Romício, Sufrim, Paulo Campos, Pesquina e Dani
Substituições: Piguita por Gomes (50m), Sufrim por Duarte (55m) e João Cardoso por Jorge Nuno (69m)
Suplentes não utilizados: Luís Miguel e Edgar Carvalho
Treinador: Vítor Cunha
Jogo no Parque Desportivo de Sant'Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 400 espectadores
Arbitro: João Paulo Silva, do CA de Braga
Auxiliares: Manuel Fernandes e Pedro Montez
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Sanussi (25m), Tojó (44m)e Penetra (47m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Sufrim (30m), João Cardoso (65m) e Alex (74m), Paulo Campos (86m) e Marco Pereira (88m)
José Luís Araújo
O Penalva do Castelo deu um passo importante para garantir a manutenção na 2ª Divisão Nacional ao vencer no passado sábado o Sporting da Covilhã, numa partida onde a turma orientada por Carlos Agostinho não necessitou de se aplicar muito para averbar os três pontos.
O resultado só surpreende a quem não se deslocou ao Parque de Sant'Ana. O Penalva foi uma equipa que soube esperar o momento certo para verificar que afinal do outro lado não estava nenhum papão. Bem pelo contrário. E se a equipa orientada por Carlos Agostinho não teve que se aplicar, não foi por culpa sua, mas sim de um Covilhã que se apresentou inconsequente, talvez a pensar que afinal a pressão estava no campo adversário. Acreditamos mesmo que, apesar da derrota na passada jornada no Municipal da Covilhã, a equipa orientada por Vítor Cunha subestimou o adversário, o que acabou por jogar a favor da turma da Beira Alta.
Ainda assim, é bom dizer, que a equipa de Carlos Agostinho mereceu por inteiro a vitória, que não sofre contestação. Basta dizer que Nuno teve, talvez, das tardes mais descansadas da sua carreira. É que só aos 70 minutos o Covilhã conseguiu fazer uma jogada com perigo. Contudo, Nuno fez a defesa da tarde, negando o golo a Gomes. O guarda-redes penalvense só voltou a ser posto à prova 15 minutos depois, quando desfez com os punhos um cruzamento para a área. Para esta tarde tranquila de Nuno, muito contribuiu a exibição do sexteto que estava à sua frente. Sérgio e Marco Pereira foram intransponíveis, com Gilberto na direita e Vítor Hugo na esquerda a darem boa conta do recado, com Roberto e Penetra a serem o tampão, o que em muito contribuiu para o apagamento do meio campo serrano. Depois, Listra, Tojó, Gamarra e Sanussi fizeram o que lhes competia.
Na primeira parte a partida foi jogada a duas velocidades, devagar, devagarinho, o que até beneficiou a turma da casa. Depois de 20 minutos abúlicos, num futebol sem chama e de fraca qualidade, a turma da casa acelerou e chegou ao golo aos 25 minutos, através de Sanussi, com Tojó, nos instantes finais do primeiro tempo a ampliar a vantagem, dando expressão ao melhor futebol dos penalvenses. A segunda parte começou com o terceiro golo da turma de Carlos Agostinho e, praticamente, acabou com o jogo. Só nos últimos 20 minutos os visitantes apareceram mais afoitos no ataque e mais dominadores, num domínio mais consentido que conseguido. Todavia, é bom dizer que o Sporting da Covilhã foi uma sombra da equipa que esta época andou a discutir o primeiro lugar.
Estados de espirito diferentes
As duas equipas apresentavam-se, para esta partida, com estados de espíritos diferentes. O Sporting da Covilhã hipotecou na passada jornada qualquer possibilidade de sonhar com a subida de divisão, encarando, por isso, esta partida com alguma tranquilidade, tendo em conta que até final da prova, tal como Vítor Cunha vem dizendo, há que "dignificar a camisola do clube", aspirando à melhor classificação possível.
Por outro lado, para o Penalva, esta era uma partida importante, uma vez que a vitória significava um passo importante com vista a garantir a manutenção, uma vez que no fundo da tabela classificativa as coisas estão complicadas, havendo muitas equipas envolvidas na fuga por um lugar à despromoção, pois Mirandense e Portomosense dificilmente conseguirão escapar à descida á 3º Divisão Nacional.
O jogo começou morno e muito táctico, com as duas equipas naquele período de estudo mutuo, que, diga-se, demorou uma eternidade, pois até cerca dos 20 minutos ninguém conseguiu criar desequilíbrios, com a partida a desenrolar-se muito na zona central, sem que qualquer dos conjuntos tenha conseguido criar perigo junto a qualquer das balizas.
A partir dos 20 minutos, a formação da casa começou a aparecer mais afoita no ataque, chegando ao golo aos 25 minutos, com Sanussi a marcar, na recarga a um remate de Listra.
A turma serrana teve uma ténue reacção a partir da meia hora, mas foram os penalvenses que voltaram à mó de cima e nos instantes finais da primeira metade a baliza de Igor Araújo passou por muitos apertos, com Tojó, nos instantes finais, a ampliar a vantagem, cabeceando para a baliza, depois de se antecipar a Piguita, dando expressão ao futebol mais prático e objectivo da turma de Carlos Agostinho durante os primeiros 45 minutos.
E a segunda parte não poderia começar melhor: Com a bola a ser colocada na área serrana, Penetra acreditou e, perante a passividade de Piguita e Alex, atirou para o golo. Este foi um golpe profundo na turma serrana e um tónico para a equipa de Carlos Agostinho, que controlou tranquilamente a partida até final.
Ainda assim, com as alterações introduzidas, os últimos 20 minutos pertenceram aos visitantes, mas, tal como referimos, foi um domínio mais consentido que conseguido. Carlos Agostinho aproveitou para proceder a substituições, que não alteraram a estrutura da equipa, que se manteve coesa na defesa da baliza de Nuno, que, como atrás dissemos, só aos 70 e 85 minutos teve que se aplicar.
Num jogo que não teve casos, o trio de arbitragem de Braga aproveitou para ter uma tarde tranquila, passando quase despercebido durante o encontro, o que é sempre de assinalar.
In Diário Regional de Viseu
Nuno, Penetra, Sérgio, Marco Pereira, Vítor Hugo, Roberto, Paulo Listra, Gilberto Silva, Tojo, Sanussi e Gamarra
Substituições: Roberto por Vaz Pinto (60m), Sanussi por Lopes (78m) e Paulo Listra por Belo (86m)
Suplentes não utilizados: Tó, Megane, Egipto e Mário Pedro
Treinador: Carlos Agostinho
Sp. Covilhã 0
Igor Araújo, Piguita, João Cardoso, Alex, Bruno Nogueira, Cordeiro, Romício, Sufrim, Paulo Campos, Pesquina e Dani
Substituições: Piguita por Gomes (50m), Sufrim por Duarte (55m) e João Cardoso por Jorge Nuno (69m)
Suplentes não utilizados: Luís Miguel e Edgar Carvalho
Treinador: Vítor Cunha
Jogo no Parque Desportivo de Sant'Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 400 espectadores
Arbitro: João Paulo Silva, do CA de Braga
Auxiliares: Manuel Fernandes e Pedro Montez
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Sanussi (25m), Tojó (44m)e Penetra (47m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Sufrim (30m), João Cardoso (65m) e Alex (74m), Paulo Campos (86m) e Marco Pereira (88m)
José Luís Araújo
O Penalva do Castelo deu um passo importante para garantir a manutenção na 2ª Divisão Nacional ao vencer no passado sábado o Sporting da Covilhã, numa partida onde a turma orientada por Carlos Agostinho não necessitou de se aplicar muito para averbar os três pontos.
O resultado só surpreende a quem não se deslocou ao Parque de Sant'Ana. O Penalva foi uma equipa que soube esperar o momento certo para verificar que afinal do outro lado não estava nenhum papão. Bem pelo contrário. E se a equipa orientada por Carlos Agostinho não teve que se aplicar, não foi por culpa sua, mas sim de um Covilhã que se apresentou inconsequente, talvez a pensar que afinal a pressão estava no campo adversário. Acreditamos mesmo que, apesar da derrota na passada jornada no Municipal da Covilhã, a equipa orientada por Vítor Cunha subestimou o adversário, o que acabou por jogar a favor da turma da Beira Alta.
Ainda assim, é bom dizer, que a equipa de Carlos Agostinho mereceu por inteiro a vitória, que não sofre contestação. Basta dizer que Nuno teve, talvez, das tardes mais descansadas da sua carreira. É que só aos 70 minutos o Covilhã conseguiu fazer uma jogada com perigo. Contudo, Nuno fez a defesa da tarde, negando o golo a Gomes. O guarda-redes penalvense só voltou a ser posto à prova 15 minutos depois, quando desfez com os punhos um cruzamento para a área. Para esta tarde tranquila de Nuno, muito contribuiu a exibição do sexteto que estava à sua frente. Sérgio e Marco Pereira foram intransponíveis, com Gilberto na direita e Vítor Hugo na esquerda a darem boa conta do recado, com Roberto e Penetra a serem o tampão, o que em muito contribuiu para o apagamento do meio campo serrano. Depois, Listra, Tojó, Gamarra e Sanussi fizeram o que lhes competia.
Na primeira parte a partida foi jogada a duas velocidades, devagar, devagarinho, o que até beneficiou a turma da casa. Depois de 20 minutos abúlicos, num futebol sem chama e de fraca qualidade, a turma da casa acelerou e chegou ao golo aos 25 minutos, através de Sanussi, com Tojó, nos instantes finais do primeiro tempo a ampliar a vantagem, dando expressão ao melhor futebol dos penalvenses. A segunda parte começou com o terceiro golo da turma de Carlos Agostinho e, praticamente, acabou com o jogo. Só nos últimos 20 minutos os visitantes apareceram mais afoitos no ataque e mais dominadores, num domínio mais consentido que conseguido. Todavia, é bom dizer que o Sporting da Covilhã foi uma sombra da equipa que esta época andou a discutir o primeiro lugar.
Estados de espirito diferentes
As duas equipas apresentavam-se, para esta partida, com estados de espíritos diferentes. O Sporting da Covilhã hipotecou na passada jornada qualquer possibilidade de sonhar com a subida de divisão, encarando, por isso, esta partida com alguma tranquilidade, tendo em conta que até final da prova, tal como Vítor Cunha vem dizendo, há que "dignificar a camisola do clube", aspirando à melhor classificação possível.
Por outro lado, para o Penalva, esta era uma partida importante, uma vez que a vitória significava um passo importante com vista a garantir a manutenção, uma vez que no fundo da tabela classificativa as coisas estão complicadas, havendo muitas equipas envolvidas na fuga por um lugar à despromoção, pois Mirandense e Portomosense dificilmente conseguirão escapar à descida á 3º Divisão Nacional.
O jogo começou morno e muito táctico, com as duas equipas naquele período de estudo mutuo, que, diga-se, demorou uma eternidade, pois até cerca dos 20 minutos ninguém conseguiu criar desequilíbrios, com a partida a desenrolar-se muito na zona central, sem que qualquer dos conjuntos tenha conseguido criar perigo junto a qualquer das balizas.
A partir dos 20 minutos, a formação da casa começou a aparecer mais afoita no ataque, chegando ao golo aos 25 minutos, com Sanussi a marcar, na recarga a um remate de Listra.
A turma serrana teve uma ténue reacção a partir da meia hora, mas foram os penalvenses que voltaram à mó de cima e nos instantes finais da primeira metade a baliza de Igor Araújo passou por muitos apertos, com Tojó, nos instantes finais, a ampliar a vantagem, cabeceando para a baliza, depois de se antecipar a Piguita, dando expressão ao futebol mais prático e objectivo da turma de Carlos Agostinho durante os primeiros 45 minutos.
E a segunda parte não poderia começar melhor: Com a bola a ser colocada na área serrana, Penetra acreditou e, perante a passividade de Piguita e Alex, atirou para o golo. Este foi um golpe profundo na turma serrana e um tónico para a equipa de Carlos Agostinho, que controlou tranquilamente a partida até final.
Ainda assim, com as alterações introduzidas, os últimos 20 minutos pertenceram aos visitantes, mas, tal como referimos, foi um domínio mais consentido que conseguido. Carlos Agostinho aproveitou para proceder a substituições, que não alteraram a estrutura da equipa, que se manteve coesa na defesa da baliza de Nuno, que, como atrás dissemos, só aos 70 e 85 minutos teve que se aplicar.
Num jogo que não teve casos, o trio de arbitragem de Braga aproveitou para ter uma tarde tranquila, passando quase despercebido durante o encontro, o que é sempre de assinalar.
In Diário Regional de Viseu
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