Locais pensaram em demasia na igualdade
Nesta partida jogava-se muito para ambas as equipas, se para o Fátima a vitória significava, praticamente, a presença na 2.ª fase e assim entrar na luta pela subida à Liga de Honra, já para o Penalva do Castelo o triunfo seria a confirmação da permanência, afinal o objectivo da equipa, orientada por Carlos Agostinho, para a presente época. Assim, não admira que este jogo estivesse envolvido de enorme expectativa, com os adeptos de ambos os clubes, a esperarem a confirmação dos objectivos na partida. Afinal, ambos só pretendiam a vitória, embora o empate não fosse mau de todos e constituiria, mesmo o "mal menor", tendo em vista as aspirações dos penalvenses.
A partida iniciou-se com grande entusiasmo por banda dos forasteiros, mas com os locais a tentarem aplicar o contra - ataque, a arma mais consistente para ultrapassar um adversário como o Fátima que joga, sobretudo, à base do colectivismo. A acrescer a isso consegue também obter um grande aproveitamento do rasgo individual de alguns dos seus melhores executantes que, diga-se, são rápidos e intencionais, como por exemplo Devigor, Joel, Marinho e Índio. O avançado "colored" é, sem dúvida, uma das grandes bases para a interpretação do contra - ataque, e não só. E foi ele que durante a primeira parte esteve em quase todos os lances que levaram perigo junto à baliza de Nuno, com este em grande plano, o que valeu que a sua baliza não fosse violada até ao intervalo. Mas foi um festival de golos falhados pelos visitantes, perante um adversário que se limitava a controlar a movimentação do adversário e tentando defender o nulo, um resultado que serviria as suas aspirações.
O Fátima falhou o golo aos 12, 18, 20, 28 e 42 minutos, por Marinho, Devigor e Carlos Manuel. Assim, o intervalo chegou com um nulo que era injusto para os forasteiros.
No reatamento, a verdade é que a turma orientada por Rui Vitória, continuou a sua cavalgada ofensiva. Até que aos 51 minutos, num centro de Índio para a grande área local, Devigor, em salto de peixe, foi com a cabeça onde os defesas da casa não conseguiram ir com os pés e fez com que a bola entrasse, finalmente, na baliza de Nuno, com o esférico a embater ainda no poste.
Estava feito o mais difícil. Mas o golo espevitou o Penalva do Castelo que foi para a frente à procura do empate, surgindo então mais ofensivo e conseguindo uma ou duas oportunidades de marcar. Mas a subida dos penalvenses dava vantagem aos fatimenses que, assim, agora mais em jeito de contra -ataque se fartavam de criar oportunidades, mas com o perdulário Marinho a falhar, por três ou quatro vezes, de forma incrível.
No final, o triunfo do Fátima acaba por justificar-se pois foi a equipa que procurou a vitória, equanto que o Penalva pensou demasiado na igualdade. Como se diz, a melhor defesa é o ataque. Arbitragem com alguns erros.
Manuel Albuquerque/C. C.
In Diário Regional de Viseu
A partida iniciou-se com grande entusiasmo por banda dos forasteiros, mas com os locais a tentarem aplicar o contra - ataque, a arma mais consistente para ultrapassar um adversário como o Fátima que joga, sobretudo, à base do colectivismo. A acrescer a isso consegue também obter um grande aproveitamento do rasgo individual de alguns dos seus melhores executantes que, diga-se, são rápidos e intencionais, como por exemplo Devigor, Joel, Marinho e Índio. O avançado "colored" é, sem dúvida, uma das grandes bases para a interpretação do contra - ataque, e não só. E foi ele que durante a primeira parte esteve em quase todos os lances que levaram perigo junto à baliza de Nuno, com este em grande plano, o que valeu que a sua baliza não fosse violada até ao intervalo. Mas foi um festival de golos falhados pelos visitantes, perante um adversário que se limitava a controlar a movimentação do adversário e tentando defender o nulo, um resultado que serviria as suas aspirações.
O Fátima falhou o golo aos 12, 18, 20, 28 e 42 minutos, por Marinho, Devigor e Carlos Manuel. Assim, o intervalo chegou com um nulo que era injusto para os forasteiros.
No reatamento, a verdade é que a turma orientada por Rui Vitória, continuou a sua cavalgada ofensiva. Até que aos 51 minutos, num centro de Índio para a grande área local, Devigor, em salto de peixe, foi com a cabeça onde os defesas da casa não conseguiram ir com os pés e fez com que a bola entrasse, finalmente, na baliza de Nuno, com o esférico a embater ainda no poste.
Estava feito o mais difícil. Mas o golo espevitou o Penalva do Castelo que foi para a frente à procura do empate, surgindo então mais ofensivo e conseguindo uma ou duas oportunidades de marcar. Mas a subida dos penalvenses dava vantagem aos fatimenses que, assim, agora mais em jeito de contra -ataque se fartavam de criar oportunidades, mas com o perdulário Marinho a falhar, por três ou quatro vezes, de forma incrível.
No final, o triunfo do Fátima acaba por justificar-se pois foi a equipa que procurou a vitória, equanto que o Penalva pensou demasiado na igualdade. Como se diz, a melhor defesa é o ataque. Arbitragem com alguns erros.
Manuel Albuquerque/C. C.
In Diário Regional de Viseu
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