O Sátão não consegue regressar às vitórias. Desde o dérbi com o Penalva do Castelo que o conjunto de Jorge Paiva não consegue o triunfo e a preocupação começa a vir ao de cima entre as hostes da Desportiva. A classificação não é a melhor e os objectivos do clube não passam, certamente, pela metade inferior da tabela classificativa.
Dois golos em quatro minutos, apontados de forma soberana por Alexis, numa altura em que o Sátão procurava responder à subida controlada dos "Falcões", foram fatais para os viseenses, que não ganham há cinco jornadas.
É verdade que na primeira parte escassearam as oportunidades de golo, de parte a parte. Fechada a meio campo, a equipa forasteira optou por fazer marcação cerrada aos locais, assegurando a boa gestão dos seus activos. Tal não impediria, contudo, que Miguel Tomás e Luís Barreto ensaiassem algumas investidas, procurando surpreender o guardião do Sátão.
Aos 24 minutos, Tomás teve a primeira grande oportunidade para inaugurar o marcador, com um remate bem colocado, que Zé Luís defendeu. No ressalto não apareceu ninguém, mas ficou o aviso de que o "onze" comandado por João Pedro Mariz pretendia marcar.
A segunda parte viria a confirmar as intenções dos locais, que no regresso dos balneários acabaram por inaugurar o marcador, na sequência de uma grande penalidade (bem assinalada), por carga de Castanho a Miguel Tomás. Um golo que fez mossa na equipa do Sátão, que deixou de ter algum protagonismo, nomeadamente nas tarefas defensivas, onde Élio e Paulo Meneses se tinham aplicado a preceito.
Sem espaço para subir, o "onze" de Jorge Paiva nem sequer disfarçou tanto nervosismo, apesar da velocidade de Rodrigo e da boa técnica de Simões.
E seria o Oliveira do Bairro a ter a leitura mais pragmática do jogo, mesmo a jogar com dez unidades, por expulsão de Paulo Costa.
Moralizados e tranquilos, e acima de tudo com o meio campo controlado, os locais evoluíram de forma convincente, instalando todo o seu potencial ofensivo no último terço do meio campo do Sátão. Daí que os dois golos, apontados por Alexis, tivessem surgido de forma natural.
O Oliveira do Bairro assegura uma posição bastante tranquila enquanto a Associação Desportiva de Sátão tem de repensar a sua estratégia para o próximo encontro do Campeonato, em casa, diante dos benfiquistas de Castelo Branco. Arbitragem correcta.
Ficha de Jogo:
Ol. Bairro 3
- Mário Júlio; Paulo Costa, José Carlos, Xavier e Vitinha; Jean, Eder e Carlos Miguel; Miguel Tomás, Luís Barreto e Alexis.
Substituições: Luís Barreto por Leandro (60m), Miguel Tomás por Rui Castro (70m) e Alexis por Dani (86m).
Suplentes não utilizados: Ivo, Fábio, Pina e Rato.
Treinador: João Pedro Mariz.
Sátão 0
- Zé Luís; Paulo Meneses, Élio, Tó Ferreira e Hélder Sarmento; Rodrigo, Castanho e Luís; Nelson Leite, Tó Zé e Gil.
Substituições: Tó Zé por Simões (63m), Castanho por Pavic (65m) e Nelson Leite por Rebelo (71m).
Suplentes não utilizados: Tó Lopes, Deodato, Chico e Abner.
Treinador: Jorge Paiva.
Estádio Municipal de Oliveira do Bairro
Assistência: cerca de 400 espectadores
Arbitro: Paulo Rodrigues (CA Braga)
Auxiliares: Nuno Eiras e José Carlos.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Carlos Miguel (47m g.p.) e Alexis (80 e 84m).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Carlos Miguel (16m), Hélder Sarmento (39m), Luís Barreto (40m), Castanho e Paulo Meneses (46m), Eder (86m). Cartão vermelho, directo, para Paulo Costa (57m).
Eduardo Jaques
In Vis Fut Magazine
Dois golos em quatro minutos, apontados de forma soberana por Alexis, numa altura em que o Sátão procurava responder à subida controlada dos "Falcões", foram fatais para os viseenses, que não ganham há cinco jornadas.
É verdade que na primeira parte escassearam as oportunidades de golo, de parte a parte. Fechada a meio campo, a equipa forasteira optou por fazer marcação cerrada aos locais, assegurando a boa gestão dos seus activos. Tal não impediria, contudo, que Miguel Tomás e Luís Barreto ensaiassem algumas investidas, procurando surpreender o guardião do Sátão.
Aos 24 minutos, Tomás teve a primeira grande oportunidade para inaugurar o marcador, com um remate bem colocado, que Zé Luís defendeu. No ressalto não apareceu ninguém, mas ficou o aviso de que o "onze" comandado por João Pedro Mariz pretendia marcar.
A segunda parte viria a confirmar as intenções dos locais, que no regresso dos balneários acabaram por inaugurar o marcador, na sequência de uma grande penalidade (bem assinalada), por carga de Castanho a Miguel Tomás. Um golo que fez mossa na equipa do Sátão, que deixou de ter algum protagonismo, nomeadamente nas tarefas defensivas, onde Élio e Paulo Meneses se tinham aplicado a preceito.
Sem espaço para subir, o "onze" de Jorge Paiva nem sequer disfarçou tanto nervosismo, apesar da velocidade de Rodrigo e da boa técnica de Simões.
E seria o Oliveira do Bairro a ter a leitura mais pragmática do jogo, mesmo a jogar com dez unidades, por expulsão de Paulo Costa.
Moralizados e tranquilos, e acima de tudo com o meio campo controlado, os locais evoluíram de forma convincente, instalando todo o seu potencial ofensivo no último terço do meio campo do Sátão. Daí que os dois golos, apontados por Alexis, tivessem surgido de forma natural.
O Oliveira do Bairro assegura uma posição bastante tranquila enquanto a Associação Desportiva de Sátão tem de repensar a sua estratégia para o próximo encontro do Campeonato, em casa, diante dos benfiquistas de Castelo Branco. Arbitragem correcta.
Ficha de Jogo:
Ol. Bairro 3
- Mário Júlio; Paulo Costa, José Carlos, Xavier e Vitinha; Jean, Eder e Carlos Miguel; Miguel Tomás, Luís Barreto e Alexis.
Substituições: Luís Barreto por Leandro (60m), Miguel Tomás por Rui Castro (70m) e Alexis por Dani (86m).
Suplentes não utilizados: Ivo, Fábio, Pina e Rato.
Treinador: João Pedro Mariz.
Sátão 0
- Zé Luís; Paulo Meneses, Élio, Tó Ferreira e Hélder Sarmento; Rodrigo, Castanho e Luís; Nelson Leite, Tó Zé e Gil.
Substituições: Tó Zé por Simões (63m), Castanho por Pavic (65m) e Nelson Leite por Rebelo (71m).
Suplentes não utilizados: Tó Lopes, Deodato, Chico e Abner.
Treinador: Jorge Paiva.
Estádio Municipal de Oliveira do Bairro
Assistência: cerca de 400 espectadores
Arbitro: Paulo Rodrigues (CA Braga)
Auxiliares: Nuno Eiras e José Carlos.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Carlos Miguel (47m g.p.) e Alexis (80 e 84m).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Carlos Miguel (16m), Hélder Sarmento (39m), Luís Barreto (40m), Castanho e Paulo Meneses (46m), Eder (86m). Cartão vermelho, directo, para Paulo Costa (57m).
Eduardo Jaques
In Vis Fut Magazine




0 comentários:
Enviar um comentário