segunda-feira, outubro 29, 2007

2ª C: Sátão 0 Caldas 3

Foi o Caldas que entrou mais pressionante, mas aos poucos a equipa da casa acabou por equilibrar o encontro. Só que aos 14 minutos, Deodato, sozinho no sector defensivo, ao tentar aliviar colocou a bola nos pés de Sabino que ficou isolado e à saída de Tó Lopes abriu o activo.
Injustiça mas os erros pagam-se caros. Os satenses reagiram de forma impetosa e em três lances podiam ter chegado à igualdade. Aos 16 minutos Mário Castanho atira ao poste da baliza de Hugo Pinheiro e aos 20 minutos em duas jogadas seguidas, Simões e Ciro, só com o guardião contrário pela frente, falharam o golo, de forma incrível.
Depois entrou-se numa toada mais lenta, mas pertencendo aos locais a melhor movimentação, com um bom entendimento entre os homens do meio campo e o sector mais adiantado. Contudo, o Caldas aumentou a vantagem, com um bonito golo, tendo Sabino recebido um passe de Rodilson e o primeiro surpreendeu Tó Lopes com um toque de calcanhar, à “Madjer”.
Duas subidas do Caldas até à baliza de Tó Lopes e dois golos. Eficácia a cem por cento. Não podiam estar mais contentes os forasteiros com a boa postura do seu jogador Sabino.
O intervalo chegou e o Sátão apesar dos erros defensivos, perdia algo injustamente, pois mesmo em desvantagem por dois golos, o conjunto de Jorge Paiva nunca baixou os braços. Como se diz, no aproveitar é que está o ganho e, tendo isso em conta, o Caldas tinha esse mérito. Para o reatamento, o técnico da casa não fez qualquer alteração no seu conjunto, continuando a acreditar nos atletas que estiveram em campo durante a primeira parte. Ao invés, João Sousa, embora não trocasse qualquer jogador, deu instruções para que a equipa recuasse um pouco. Justificava-se essa opção, temendo que o contra-ataque da casa se acentuasse.
E a verdade é que o Sátão pegou no jogo caindo em cima do adversário. No entanto, um lance de contra-ataque dos Caldenses alertou os locais que, diga-se, baixaram a pressão. Foi então que Jorge Paiva fez entrar o avançado Tó Zé para dar mais acutilância ao ataque. Era o Sátão que atacava, mas era o Caldas a criar oportunidades. A subida do Sátão constituía um risco. No entanto, aos 65 minutos foi Simões que colocou de cabeça, em Rodrigo que falhou incrivelmente à boca da baliza.
Quem não marca sofre e foi o que aconteceu com os satenses que aos 88 minutos sofreram o terceiro golo, no lance de contra-ataque. O Caldas aproveitou bem a subida dos locais para deferir o golpe final na partida.

Ficha Técnica

Sátão 0
– Tó Lopes; Mário Castanho, Élio, Chico e Hélder Sarmento; Deodato, Rodrigo e Simões; Ciro, Luís e Nelson Leite.
Substituições: Deodato por Tó Zé (56´), Chico por Paulo Meneses (66´) e Luís por Rebelo (71´).
Suplentes não utilizados: Zé Luís e Abner.
Treinador: Jorge Paiva

Caldas 3
– Hugo Pinheiro; Tiago, Miguel Piedade, Pina e Rodilson; Sabino, Filipe Correia e Ismael Gaúcho; Miguel Guerra, Vasco e Guilherme.
Substituições: Sabino por Pidocha (76´), Ismael Gaúcho por Bruno Francisco (83´) e Pina por Luís Carlos (90´).
Suplentes não utilizados: Marco Custódio, Jorge Barros, Marco Duarte e Miguel Andrande.
Treinador: João Sousa

Jogo no estádio Municipal da Premoreira, no Sátão.
Assistência: cerca de duzentas pessoas.
Arbitro: João Henrique (Coimbra)
Auxiliares: Luís Henrique e Telmo Sousa.
Ao intervalo: 0 – 2
Marcadores: Sabino (14´, 32´) e Pidocha (88´)
Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Ismael Gaúcho (40´), Mário Castanho (44´), Pina (45´), Miguel Guerra (67´).

CC
(DViseu)
In Desporto da Rádio Vouzela

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