A Rubrica " O Massagista Aconselha" é semanal, sendo publicada às terças feiras. Esta rubrica só é possível graças a uma colaboração com o Sr. João Carlos Matos do Vale e com o seu Blog O Massagista.
LESÕES NO FUTEBOL
Ao longo dos anos, tem-se verificado que tem aumentado a preocupação e o investimento dos clubes, nos seus respectivos Departamentos Médicos.
Como diria o meu ex-professor, Dr. Joseph Wilson: “A custa do massagista, nenhuma equipa ganha jogos. Mas, por culpa do massagista essa equipa pode perder jogos.”
Esta verdade, é extensiva a todos os elementos que compõe o Departamento Médico.
As lesões, não têm um momento certo para aparecer e podem surgir onde e quando menos se espera.
Um atleta, tanto se pode lesionar dentro como fora de campo, durante os treinos, durante a competição ou ainda mesmo que esteja em repouso.
Hoje o futebol é uma das modalidades desportivas onde o risco de lesões é extremamente elevado. Estatisticamente podemos afirmar, que o futebol é a modalidade colectiva com maior percentagem de lesões durante os Jogos Olímpicos.
Um atleta lesionado implica um prejuízo (aumento de custos) para o seu clube em vários aspectos:
Custos directos
- Despesas com a medicação;
- Despesas com tratamentos;
Custos indirectos
- O clube mantêm os vencimentos/subsídios ao atleta e este não produz;
- Ao não produzir, não ajuda a gerir riqueza para o seu clube;
- Diminuição da receita, se os resultados desportivos não aparecerem.
Na nossa realidade distrital, os atletas são amadores, o que pode acarretar ainda custos para a entidade patronal do atleta.
Em termos globais, um atleta em cada ciclo de 3 anos, tem em média 6 lesões de pequena/média gravidade que podem implicar um tempo de paragem que varia entre os 3 e os 7 dias e, uma lesão de maior gravidade, implicando uma paragem de um mês ou mais.
O risco de lesões é muito maior (3,6 vezes mais) em competição do que nos treinos, já que há em média 7,9 lesões por cada mil horas de treino, valor este que sobe para 29/1000 horas em caso de competição.
Quanto mais elevada é a competição, maior é o empenho dos futebolistas (por norma), maior é a velocidade e a agressividade. Isto, leva a que a relação de lesões por hora de jogo em grandes competições seja ainda mais majorada. Segundo dados do Campeonato do Mundo de 2002, é de 81 lesões por cada 1000 horas de jogo, o que nos dá uma média de 2,7 lesões por jogo.
A origem destas lesões pode ser tão diversa como os takles (carrinhos), a corrida, o desarme, o remate, as mudanças de direcção e/ou sentido e as quedas após a impulsão.
Em termos de idade, os jovens têm maior incidência de lesões ao nível dos joelhos enquanto que nos profissionais é nas coxas que se localizam a maioria das lesões.
Entre sexos, no homem predominam as lesões na região tíbio-társica, enquanto nas mulheres é na zona do joelho.
O tipo de lesões aos comuns no futebol, são as contusões, as entorses e as roturas. Embora sejam as mais comuns, as contusões, por norma, não implicam um grande período de inactividade. A maioria das lesões ocorre quando o cansaço atinge o seu pico e o tempo para “virar o resultado” ou o inverso já escasseia.
LESÕES NO FUTEBOL
Ao longo dos anos, tem-se verificado que tem aumentado a preocupação e o investimento dos clubes, nos seus respectivos Departamentos Médicos.
Como diria o meu ex-professor, Dr. Joseph Wilson: “A custa do massagista, nenhuma equipa ganha jogos. Mas, por culpa do massagista essa equipa pode perder jogos.”
Esta verdade, é extensiva a todos os elementos que compõe o Departamento Médico.
As lesões, não têm um momento certo para aparecer e podem surgir onde e quando menos se espera.
Um atleta, tanto se pode lesionar dentro como fora de campo, durante os treinos, durante a competição ou ainda mesmo que esteja em repouso.
Hoje o futebol é uma das modalidades desportivas onde o risco de lesões é extremamente elevado. Estatisticamente podemos afirmar, que o futebol é a modalidade colectiva com maior percentagem de lesões durante os Jogos Olímpicos.
Um atleta lesionado implica um prejuízo (aumento de custos) para o seu clube em vários aspectos:
Custos directos
- Despesas com a medicação;
- Despesas com tratamentos;
Custos indirectos
- O clube mantêm os vencimentos/subsídios ao atleta e este não produz;
- Ao não produzir, não ajuda a gerir riqueza para o seu clube;
- Diminuição da receita, se os resultados desportivos não aparecerem.
Na nossa realidade distrital, os atletas são amadores, o que pode acarretar ainda custos para a entidade patronal do atleta.
Em termos globais, um atleta em cada ciclo de 3 anos, tem em média 6 lesões de pequena/média gravidade que podem implicar um tempo de paragem que varia entre os 3 e os 7 dias e, uma lesão de maior gravidade, implicando uma paragem de um mês ou mais.
O risco de lesões é muito maior (3,6 vezes mais) em competição do que nos treinos, já que há em média 7,9 lesões por cada mil horas de treino, valor este que sobe para 29/1000 horas em caso de competição.
Quanto mais elevada é a competição, maior é o empenho dos futebolistas (por norma), maior é a velocidade e a agressividade. Isto, leva a que a relação de lesões por hora de jogo em grandes competições seja ainda mais majorada. Segundo dados do Campeonato do Mundo de 2002, é de 81 lesões por cada 1000 horas de jogo, o que nos dá uma média de 2,7 lesões por jogo.
A origem destas lesões pode ser tão diversa como os takles (carrinhos), a corrida, o desarme, o remate, as mudanças de direcção e/ou sentido e as quedas após a impulsão.
Em termos de idade, os jovens têm maior incidência de lesões ao nível dos joelhos enquanto que nos profissionais é nas coxas que se localizam a maioria das lesões.
Entre sexos, no homem predominam as lesões na região tíbio-társica, enquanto nas mulheres é na zona do joelho.
O tipo de lesões aos comuns no futebol, são as contusões, as entorses e as roturas. Embora sejam as mais comuns, as contusões, por norma, não implicam um grande período de inactividade. A maioria das lesões ocorre quando o cansaço atinge o seu pico e o tempo para “virar o resultado” ou o inverso já escasseia.
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