segunda-feira, fevereiro 04, 2008

1ª Sul: Santar 0 C. Sal 0



Santar: João, João Lopes, Carlos, Luís, Jorge Silva, Luís Paulo, Tójó, Coelho, André, Vítor Hugo, Paulão(Cap)
Substituições: Paulão por Mário(67’), André por Jorge(75’), Tójó por Mariano(81’)
Suplentes não utilizados: Pio
Treinador: João Pereira

C. Sal: Carlos(Cap), Pedro Rui, Morgado, P. Albuquerque, Ricardo, Fonseca, Marco, Diogo, David, Hélder, Júlio
Substituições: Diogo por Camilo(58’), Marco por Tuta(75’), Hélder por Pedro Gonçalo(83’)
Suplentes não utilizados: Simão e Hugo Cruz
Treinador: Carlos Martins

Estádio: Francisco Vital, Santar
Árbitro: João Vasco Cunha
Assistentes: Rui Cristuma e Miguel Henriques
Resultado ao Intervalo: 0-0
Acção Disciplinar: Amarelo: Luís Paulo(70’) ; Hélder(21’), Pedro Rui(34’), Marco(42’), P. Albuquerque(59’), Morgado(85’), Camilo(90’)

Faltou o golo à exibição do Santar

Nesta tarde muito chuvosa e com o terreno de jogo em péssimas condições, devido ao mau tempo e ao jogo dos juvenis pela parte da manhã, o Santar desperdiçou uma excelente oportunidade para se aproximar do Molelos. Como já é tradição o Santar perdeu pontos com o C.Sal.

A equipa da casa entrou algo desconcentrada, o que permitiu aos forasteiros assumir um pouco o jogo. Rapidamente a equipa da casa reagiu e equilibrou o jogo. O jogo ficou muito repartido, mas com maior ascendente do Santar, que logo na fase inicial desperdiçou duas ocasiões para inaugurar o marcador. O futebol directo a que o terreno obrigava tornou o jogo muito rápido e pouco pensado, o que permitiu situações de relativo perigo em ambas as balizas. O Santar foi-se tornando cada vez mais perigoso, tendo mais posse de bola e com isso começou a aproximar-se cada vez mais com perigo da baliza de Carlos. Apesar de estar bem no jogo, a verdade é que o Santar não marcava. A velocidade dos avançados do C.Sal também criava algum perigo, mas a verdade é que João não teve muito trabalho. Perto do final da primeira parte e após um contra-ataque o Carregal esteve perto do golo, mas Luís tirou o pão da boca a Diogo, quando este tinha tudo para fazer o golo. O empate aceitava-se, embora ficasse a ideia que o Santar já merecia a vantagem.

A segunda parte teve apenas um sentido, o da baliza do Carregal do Sal. O Santar assumiu totalmente as despesas do jogo e aos poucos foi empurrando a equipa forasteira para a entrada da sua área. O C. Sal jogava agora somente em contra-ataque, mas sem criar perigo. O volumo ofensivo do Santar era elevado, mas na altura de finalizar, as coisas não corriam bem. Ou faltava pontaria, ou a bola batia nos muitos jogadores do C.Sal junto da sua baliza. Fora-se sucedendo cantos a favor do Santar, alguns deles com muito perigo, mas tal como na primeira parte os visitados não conseguiam marcar. Com o aproximar do final do jogo o Santar arriscou ainda mais e o C.Sal aproveitou para criar mais perigo. A equipa visitante dispôs de duas situações perigosas, mas a verdade é que o guarda-redes do Santar não fez uma defesa na segunda parte. O Santar continuava em procura do golo, mas o remate de Vítor Hugo foi travado por uma excelente defesa de Carlos. Continuou a bola a rondar a baliza de Carlos e o Santar dispôs mesmo de duas situações claríssimas de golo, em que era só encostar, mas infelizmente hoje não era dia de o Santar marcar. O jogo chegou ao fim sem que o marcador se alterasse, num resultado frustrante para a exibição e oportunidades criadas pelo Santar.

A equipa de arbitragem passou ao lado do jogo, o que é muito positivo.

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