O Nespereira apresentou-se nesta 5ª jornada, numa situação delicada, pois estava em penúltimo lugar, da classificação, com apenas 2 pontos, e sem marcar nenhum golo em casa.
Já o Ferreira de Aves, veio, ocupando o 5º lugar, com 6 pontos, embora sem ter conquistado nenhum ponto fora de casa ainda.
André Pinho apresentou o seguinte “onze”: Jorge Ramalho; Pedro Cardoso, Vilarinho, Nuno Cardoso, Bruno Daniel; Sérgio Silva, Diogo, Paulo Sérgio, Pepe; Marcelo, Carlitos. A única alteração no “onze” relativamente ao Vilamaiorense , foi a inclusão de Carlitos a titular, mediante a lesão de Ruizito.
Já o Ferreira de Aves, veio, ocupando o 5º lugar, com 6 pontos, embora sem ter conquistado nenhum ponto fora de casa ainda.
André Pinho apresentou o seguinte “onze”: Jorge Ramalho; Pedro Cardoso, Vilarinho, Nuno Cardoso, Bruno Daniel; Sérgio Silva, Diogo, Paulo Sérgio, Pepe; Marcelo, Carlitos. A única alteração no “onze” relativamente ao Vilamaiorense , foi a inclusão de Carlitos a titular, mediante a lesão de Ruizito.
Ferreira D´Aves:
Micas, Rebelo, Paulo Ferreira, Carlão, Xinoca, Varela, Zézito, Tó Zé, Muxós, Canhoto, Calhau:
Golo: Carlão.
O Nespereira foi a primeira equipa a rematar, aos 4’, com Nuno Cardoso, na entrada da área a tentar um remate, sai-lhe mal, mas a bola sobra para Marcelo, na direita, que passa para Diogo, com este a fazer um centro remate, rasando a baliza do guarda-redes do Ferreira de Aves.
A equipa de Ferreira de Aves prometia que ia dar muito trabalho- e deu!- principalmente do lado esquerdo da defesa nespereirense , em que, o lateral - direito Rebelo, foi um fenomenal elemento da equipa adversária.
Até que, aos 15’, o Ferreira de Aves começa a rematar, com Tozé a chutar para defesa de Jorge Ramalho.
O Ferreira de Aves foi ganhando ânimo, e aos 18’, Mário entra pela direita, cruza rasteiro, e a bola passa em cima da linha de golo, sem ninguém para finalizar para o golo.
O Nespereira não conseguia desenhar nenhuma jogada corrida, tendo oportunidades em lances de bola parada, como aos 20’, em que Nuno Cardoso, num livre remata ao lado da baliza do Ferreira de Aves.
A partir dos 25’, o jogo começou a endurecer, mais um bocado, e então, passou-se ali um período de contestação dos jogadores do Ferreira de aves, relativamente às decisões do árbitro Luís Fonseca.
O Nespereira estava perdido de todo, e aos 33’, num alívio de um cruzamento, em que Pepe não consegue cabecear a bola para fora da área de perigo, o avançado Muxós remata de primeira, fazendo um “chapéu” a Jorge Ramalho, mas com a bola a sair por cima.
E, num pontapé de canto, aos 38’, eis que surge a melhor oportunidade de golo da primeira parte, após o cruzamento na direita, a defesa da casa fica toda impávida, até aparecer no segundo poste, o avançado visitante que cabeceia, de forma mortal e sem oposição, mas encontrando Jorge Ramalho, que atentamente, defende de forma segura, evitando o golo do Ferreira de Aves.
Aos 42’, o Nespereira teve de fazer a sua primeira substituição, com a lesão de Paulo Sérgio, entrando Vítor Andrade, para o seu lugar.
Ao intervalo, o resultado era de um empate, que o Nespereira ia conseguindo aguentar.
Mas a segunda parte não começa da melhor forma, com, aos 47’, uma jogada no lado esquerdo do Ferreira de Aves, o extremo passa por dois jogadores, cruza e o avançado aparece sem oposição no centro da grande área cabeceando para Jorge Ramalho, ainda tocar na bola, mas a não evitar o golo.
Após o golo, o Nespereira espevitou-se um bocadinho mais, e aos 53’, numa jogada que começa no lado direito, e passa para o lado esquerdo por Vítor Andrade, este passa para Pepe, que remata para a defesa de Micas.
Mas logo de seguida, aos 54’, Tozé desmarca inteligentemente Calhau, que isolado, não conseguiu bater Jorge Ramalho, que se saiu muito bem.
O Ferreira de Aves, voltou a tomar conta do jogo, e aos 59’, de longe, no lado direito, Rebelo tenta o cruzamento, mas a saída de Jorge Ramalho evita o cabeceamento finalizador, rechaçando a bola para fora da área.
Aos 60’, Vítor Andrade ganha de cabeça, dentro da área desmarcando Carlitos que remata muito por cima da baliza.
O Nespereira parecia ter acordado para o jogo, e Sérgio Silva, de fora da área remata para a defesa de Micas.
Logo de seguida, no minuto seguinte, Carlitos ganha na defesa do Ferreira de Aves, isola-se, mas remata muito mal, por cima da baliza adversária.
O Nespereira preocupado em tentar recuperar da desvantagem, abriu mais espaços na defesa, e aos 68’ Mário, num contra-ataque rápido, passa por dois defesas adversários, e remata em frente a Jorge Ramalho, ao lado.
Aos 77’, o avançado do Ferreira de Aves, faz uma diagonal na direita, passa por Jorge Ramalho, e remata para a baliza, mas com Nuno Cardoso a salvar quase em cima da linha.
Já com Vítor Hugo e Tavares em campo, aos 85’ num livre do meio - campo, Tavares cruza para a grande área, e Nuno Cardoso cabeceia para fora.
O Ferreira de Aves respondeu, e aos 87’, Calhau isola-se e não consegue voltar a bater Jorge Ramalho, que faz mais uma defesa.
Aos 89’ Vilarinho é derrubado perto da grande área do Ferreira de Aves, com o árbitro a marcar livre a favor do Nespereira, mas Nuno Cardoso, desperdiça, mandando a bola por cima.
Num jogo que teve praticamente sentido único, o Nespereira continua sem marcar em casa há 270 minutos.
Realce para a boa postura das três equipas em campo, não deixando de elogiar a equipa de arbitragem, que demonstrou muito profissionalismo e muito rigor nas suas decisões. Parabéns ao árbitro e à sua equipa.
De lamentar apenas, fica o comportamento menos correcto do jogador do Ferreira de Aves, Mário, o nº 77, que passou a vida a contestar o árbitro, a ser violento com os adversários, e a “fazer muito teatro”, lembrando-lhe que se ele queria um palco, que fosse para os “Ídolos”, não para o Ferreira de Aves, que tenho em conta como uma equipa correcta e muito profissional, porque no futebol joga-se à bola, não se faz teatro!
A FIGURA- Jorge Ramalho
Verdade seja dita… se não fosse Jorge Ramalho, o Nespereira não tinha sofrido apenas um golo, mas tinha saído do jogo com uma mão-cheia de golos sofridos. Apesar da sua impulsividade, foi talvez o jogador que mais deu nas vistas, perante as defesas, que impressionaram todos, inclusive o próprio árbitro, que o elogiou no final do jogo.
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