segunda-feira, novembro 02, 2009

Divisão de Honra: Sátão 1-2 Tarouquense

Jogo no Estádio Municipal da Premoreira, no Sátão
Assistência - cerca de 150 espectadores
Árbitro - António Augusto Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares - Sérgio Rocha e Carlos Silva

Sátão - Tó Lopes; Chico (c), Élio, Tó Almeida e Gil; Faro, Trinta e Deodato; Rodrigo, Geyson e Parma
Substituições - Faro por Paulinho (45') e Deodato por Macieira (77')
Suplentes não utilizados - Luís Filipe, Branco, Pina, Michael e Beto
Treinador - Xano

Tarouquense - Humberto; Patrício, Cristiano, Filipe Costa e João Gomes; Paulinho, Pedro Feio e Jorge; Sorrilha, Ferrador (c) e Miguel Teixeira
Substituições - Miguel Teixeira por João Gordo (61'), João Gomes por Ruben (69') e Jorge por Daniel Carvalho (78')
Suplentes não utilizados - Tiago, Ricardo Dias, Valmiqui e Chico
Treinador - Filipe Governo

Ao intervalo: 1-2
Golos - Filipe Costa (ag, 15'); Ferrador (17' e 27')

Acção disciplinar - Chico (41'), Élio (75') e Trinta (88'); Filipe Costa (30'), João Gordo (81') e Pedro Feio (86')

Partida aguardada com alguma expectativa, já que se encontravam frente a frente, duas formações que chegavam a esta jornada no grupo dos cinco primeiros da tabela classificativa, e que no final correspondeu em pleno, às expectativas criadas.
Início de partida jogado na zona intermediária do terreno, onde o equilíbrio era dominante. Contudo, ao minuto 4, João Gomes num cruzamento remate levou o esférico a bater no poste da baliza, do "batido" Tó Lopes. Primeira ocasião de golo da partida algo fortuita mas que podia ter alterado o resultado.
Respondeu a equipa da casa, e à passagem do minuto 15, adiantou-se no marcador. Lançamento longo da defensiva do Sátão à procura de Parma, que fugiu aos defesas contrários e se preparava para rematar quando na tentativa de corte, Filipe Costa fez um chapéu perfeito a Humberto, fazendo autogolo e inaugurando o marcador a favor da equipa visitada.
No entanto, pouco tempo esteve o Sátão na frente do marcador, pois 2 minutos volvidos, Ferrador na conversão de um livre directo, a cerca de 20m da baliza, disferiu uma bomba ao ângulo superior direito restabelecendo a igualdade, justa no momento.
Bem posicionada no terreno, a equipa visitante ia controlando as investidas dos da casa, e dez minutos depois, num ataque rápido, no qual Tó Almeida não conseguiu efectuar o corte, Ferrador ganhou em velocidade e rematou forte para defesa incompleta de Tó Lopes, que não impediu que a bola se anichasse no fundo das redes. Estava consumada a reviravolta no marcador.
Respondeu bem a equipa da casa e em 3 minutos enviou duas bolas aos ferros da baliza de Humberto, ambas por Parma após cruzamentos de Rodrigo. Alguma dose de infelicidade, não permitiu a igualdade.

Ao intervalo, o resultado premiava o alto nível de eficácia dos homens do Vale Encantado.

No segundo tempo esperava-se a reacção dos homens da casa, mas as adversas condições atmosféricas conjugadas com a ânsia e um certo nervosismo em "querer fazer rapidamente as coisas" prejudicou os visitados.
Teve oportunidades para chegar a igualdade, aos minutos 47 e 71, novamente por Parma mas esta parecia ser uma tarde de desacerto para o goleador, que não conseguiu visar com êxito a baliza de Humberto.
Contudo, a equipa do Tarouquense conseguia controlar as intenções dos atacantes do Sátão e aproveitava para lançar venenosos contra ataques, que por duas ocasiões podiam ter dado golo. Sorrilha e Ferrador aproveitavam a subida da equipa da casa para pôr em perigo a baliza de Tó Lopes. Ao minuto 82, Ferrador aproveitou o espaço concedido para atirar forte ligeiramente por cima e 5 minutos depois surgiu o lance que poderia ter dado a machadada final no encontro.
Ferrador lançado em profundidade, tirou o esférico do alcance de Tó Lopes que procurava o corte e rematou para a baliza praticamente deserta encaminhando-se o esférico para o fundo das redes, quando em cima da linha de golo, Sorrilha, em fora de jogo, quis encostar para entrar na lista dos marcadores do encontro. Sérgio Rocha, auxiliar do árbitro da partida, assinalou de pronto a ilegalidade do lance, gorando-se assim uma oportunidade sobranceira de terminar ali o encontro, no que à vitória diz respeito.
E numa das últimas jogadas do encontro, podia mesmo ter surgido a igualdade, num lance em que Humberto saiu em falso a um cruzamento, sobrando o esférico para um jogador do Sátão que de pronto visou a baliza, surgindo Patrício interceptando o esférico que parecia encaminhar-se para o fundo das redes e tirando o perigo da sua área.

Resultado final que premeia a "matreirice" e uma grande exibição colectiva do conjunto vindo de Tarouca e que espelha alguma ânsia e infelicidade na hora de finalizar dos da casa.

Boa arbitragem, com um ou outro erro, sem qualquer interferência no resultado final.

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