segunda-feira, maio 31, 2010

Lusitano 1-2 Sampedrense

Lusitano F.C
Guilherme Maló, Miguel Lourenço, Madeira, Serginho (Toipa), Hugo, Tiago, Jeremias, Agostinho, Zé Aloísio (Steven), Diego e Arede

Treinador: Silvério Gomes

U.D. Sampedrense
André Maló, Baixote, Godinho, João Heitor, Márcio, Emanuel, Marcos, Costa (Isaías), Jusko (Rato), Beto e Cordeiro

Treinador: Fernando Silva

Golos: Agostinho (50´), Beto (60´) e Jusko (65´)

Árbitro: António Augusto Cardoso

Se no início do mês de Maio a U.D. Sampedrense se sagrou campeã distrital nos Trambelos com um golo em período de descontos, no fim do mês a “estrelinha” da sorte não abandonou os recém-vencedores da Divisão de Honra na conquista da “dobradinha” distrital, quando, também já em tempo extra, e após a marcação de um livre, o guardião dos trambelos, que tinha ido até à área contrária para ajudar a equipa, viu a bola embater em si quando já se encaminhava para o fundo das redes da turma de S. Pedro do Sul, gorando-se o empate do Lusitano de forma caricata.
Foi o último toque de uma final que começou equilibrada entre dois conjuntos que entraram no Fontelo com disposições tácticas distintas, a U.D. Sampedrense, em 4X2X3X1, e o Lusitano, em 4X3X3. O perigo começaria por rondar uma das balizas aos 25´, quando Hugo, ao atrasar de cabeça a bola para Guilherme Maló, inadvertidamente isolou Cordeiro que não logrou desfeitear o guarda-redes do Lusitano. Na recarga, Beto não conseguiria melhor que o seu colega. O guarda-redes do Lusitano voltaria a estar em destaque aos 33´, quando correspondeu com uma defesa vistosa a um forte remate de Costa à entrada da área.
O Lusitano responderia de imediato, e Agostinho, na sequência de uma boa combinação entre Diego e Zé Aloísio, disparou ao lado das redes de André Maló. Com Diego em evidência pelo flanco esquerdo, o Lusitano conseguia romper até à área adversária, mas confrontava-se aí com a falta de envergadura física no centro do seu ataque, lacuna que foi evidente ao longo da época e que voltou novamente a manifestar-se, inviabilizando boa parte das investidas trambelas pelas alas.




Com o reinício da partida veio o golo do Lusitano aos 50´, por intermédio de Agostinho, na marcação de um livre, ao conseguir que o esférico sobrevoasse a área da U.D. Sampedrense sem que ninguém a desviasse, para gáudio dos seus adeptos.
Os festejos alvi-negros não foram muito prolongados, já que Beto, aos 60´, no seguimento de um cruzamento pelo lado direito, colocou a bola no fundo das redes de Guilherme Maló, o qual protestou a validade do lance juntamente com os seus colegas de equipa, uma vez que junto a ele, em posição adiantada, estava um jogador adversário.
Os protestos dos trambelos não tiveram provimento e cinco minutos mais tarde foi Jusko que provocou a reviravolta no marcador. A partir de então a turma de S. Pedro do Sul recuou um pouco no terreno as suas linhas e o Lusitano foi procurando ultrapassar a organização defensiva do seu adversário. Todavia, somente conseguiria obter profundidade no seu ataque e criar situações de perigo após a entrada de Steven, a derradeira delas já citada no início do texto, cujo infortúnio para o conjunto de Vildemoínhos impossibilitou outro desfecho no período regulamentar.
Em síntese, a vitória assenta bem à U.D. Sampedrense, globalmente melhor apetrechada, embora o Lusitano, pela atitude que evidenciou ao longo dos 90´ tivesse merecido o prémio levar a discussão da Taça para o prolongamento.



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