Novo derbi distrital, agora na fase de subida, dá triunfo ao Desportivo de Cinfães com 2 ingredientes distintos: Mérito e Felicidade!! Partida bem repartida e disputada pelas duas equipas teve como elo mais fraco a equipa de arbitragem!!
Em desafio que contava para a 1ª jornada - 2ª fase, a equipa penalvense, deslocou-se à vila de Cinfães (equipa do norte do distrito de Viseu) para defrontar o Clube Desportivo de Cinfães. Desafio que dava inicio a participação das equipas na 2ª fase, na qual disputam o campeonato de subida, em que os dois primeiros classificados garantem a promoção de divisão, transpondo metade dos pontos obtidos na 1ª fase. Os penalvenses partiam para esta ronda inicial contabilizando 15 pontos, enquanto o conjunto cinfanense contabilizava 22 pontos. Terceiro confronto da temporada entre as duas formações, que recorde-se, na primeira fase, proporcionou um triunfo para cada formação.
Clube Desportivo de Cinfães alinhou com:
Armando, Rui Costa, Rogério (C), Eduardo, Quim Pedro, Miki (Tiago, 89 minutos), André Marqueiro, Joel, Hugo Teixeira (Hélder Calviño, 40 minutos), Vítor Borges e Beaud (Serra, 84 minutos).
Suplentes Não Utilizados:
Padeiro, Gaio, Micael e Vítor Diogo.
Treinador: Migueli
Sport Clube Penalva do Castelo alinhou com:
Pedro Cruz, André Silva (Diogo Sousa, 89 minutos), Tarzan, Nino, Bruno Loureiro, Tó-Jó (C), Faria (Nuno Oliveira, 90+3 minutos), Ferreirinha (Amílcar, 80 minutos), Belo e Sérgio Fonseca.
Suplentes Não Utilizados:
Flávio Amaral e Tiago Gonçalves.
Treinador: Tótá
Equipa de Arbitragem:
Árbitro de Jogo: Alexandre Pires (A. F. Vila Real)
Auxiliares: Bruno Pereira e Nuno Fraguito
Golos:
0-1 Nino (29 minutos)
1-1 Quim Pedro (43 minutos)
1-2 Bruno Almeida (p.b.) (68 minutos)
1-3 Hélder Calviño (90+4 minutos)
Acção Disciplinar:
Cartões Amarelos - Tarzan (34 minutos), Bruno Almeida (45 minutos), Belo (62 minutos), Hélder Calviño (69 minutos), Joel (90+4 minutos) e Amílcar (90+4 minutos).
Cartões Vermelhos - directo a Pedro Cruz (90+1 minutos).
Primeiro jogo da fase de subida, primeira vitória para o conjunto de Cinfães, que assim reforça um lugar de subida e afasta praticamente o conjunto de Penalva de lutar por lugar de promoção.
Desafio bem disputado, até por vezes acima dos limites, e repartido em qualidade de jogo, proporcionado pelos principais protagonistas. Foi um jogo interessante que se desenrolou no municipal Cerveira Pinto, que merecia certamente uma melhor arbitragem, já que no capitulo de competência foi a pior em campo.
Uma primeira parte bastante viva e com equilíbrio e alternância de intenções entre as duas formações, em que o Penalva, a defrontar o vice-líder da classificação da fase regular, jogou de igual para igual, sendo mesmo primeiro a marcar e adiantar-se no marcador num excelente momento de oportunismo de Nino, que se desenvencilhou da marcação dos opositores. Já antes do golo, a partida tinha revelado uma boa situação de golo, esta a beneficiar o Cinfães, depois de Rui Costa aparecer bem na zona de finalização, atirando ligeiramente ao lado. Com com os visitados a ter um pouco de mais ascendente na partida, foi o Penalva a marcar primeiro, logo na sua primeira ocasião. Seguidamente, um fora de jogo duvidoso, poderia ter deixado Tarzan em excelente posição para marcar novamente para o Penalva. Na resposta, o Cinfães iria novamente dispor de uma soberana ocasião, idêntica a primeira, desta vez com protagonista diferente, na situação, Eduardo, a rematar um pouco ao lado. Com desafio de parada e resposta, é de seguida o Penalva que também vai desperdiçar uma ocasião flagrante de golo. Tarzan, partindo de posição também um pouco duvidosa, ganhou em velocidade, fugindo desta forma à marcação e a saída do guardião Armando atira em jeito de chapéu por cima da baliza. Quem não marca sofre e assim foi, que o Cinfães chegou ainda antes do intervalo, ao empate. Depois de uma falta não assinalada, surge cruzamento da esquerda, onde aparece Quim Pedro e com um cabeceamento a desviar ainda num defensor do Penalva, a entrar na baliza de Pedro Cruz. O Cinfães pela sua dinâmica imprimida também já merecia chegar ao golo e assim chegávamos ao intervalo com um empate numa agradável e qualitativa primeira parte. O equilíbrio voltou a ser nota constante no inicio da etapa complementar tal como a chuva que alternava em cair, mas ia-se aos poucos, perdendo a lucidez das jogadas em qualidade para sobressair a rigidez dos jogadores, que a equipa de arbitragem estava a permitir em demasia. Sensivelmente a meio do segundo tempo, foi a felicidade e a sorte para o Cinfães como o azar para o Penalva. Remate de Eduardo e desvio em Bruno Almeida, que involuntariamente desvia a trajectória da bola e engana por completo Pedro Cruz, para o golo da reviravolta no marcador cinfanense. O Cinfães colocava-se pela primeira vez em vantagem na partida e não mais iria conceder veleidades ao Penalva, mesmo que a partida tenha baixado de intensidade e o Penalva tenha subido mais no terreno. Com algum recuo do Cinfães, o Penalva voltou a carga sobre a aguerrida defensiva cinfanense, mas sem efeitos práticos. Com o Penalva em busca da igualdade, foi o Cinfães que iria novamente chegar ao golo e se superiorizar neste capitulo aos penalvenses. Já em período de descontos e depois de uma decisão polémica da equipa de arbitragem e algumas quezílias entre os jogadores, o Penalva iria ficar reduzido a 10 elementos, depois de Pedro Cruz, sem o justificar, receber ordem de expulsão, por considerar derrube em jogada iminente de golo, quando o mesmo jogador cinfanense se encontrava de costas para a baliza e já com dois defensores do Penalva á frente da baliza. Sendo exagerada e desproporcionada a decisão do arbitro, Hélder Calviño na cobrança de livre directo não deixou dúvidas da sua intencionalidade, e marca, depois de fuzilar e deixar vergado o guardião Nuno Oliveira, que entretanto tinha entrado na partida. Final algo triste para o desfecho desta agradável partida, depois de uma decisão muito polémica da equipa de arbitragem e de muita involvência verbal e física entre alguns jogadores.
O triunfo ficou para o Cinfães, que inicia a 2ª fase do campeonato com o pé direito. Para o Penalva ficou o desalento pela derrota em jogo que fizeram o suficiente para não sair derrotados mas com a sensação de uma exibição muita digna.
Trabalho da equipa de arbitragem bastante negativo e sem categoria, depois de uma dualidade e desproporcionalidade nos critérios do capitulo da acção disciplinar, com os visitados mais prejudicados.
[CinZa]
2 comentários:
É verdade que jogadores do cinfães vão para o Grupo Desportivo de Resende na próxima época?
sou de viseu mas desejo que o cinfaes suba de divisao, mesmo aconteça ao tondela e claro ao meu academico
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