Jogo disputado debaixo de muita chuva a tornar o relvado muito pesado e escorregadio, o que, curiosamente, não 0prejudicou, o espectáculo, pois assistiu-se a futebol muito musculado e atractivo, com os locais a fazerem uma exibição de luxo, principalmente no segundo tempo.
Das três equipas açoreanas que já actuaram no Estádio Municipal de Nelas, só o Lusitânia tinha vencido, não para o campeonato Nacional, mas sim para a 2.ª eliminatória da Taça de Portugal. Um golo de Pilhas e outro de Jaló, ambos com muita colaboração da defensiva nelense, acabaram por custar a saída da Taça, numa partida em que até teve ascendente, mas não contou com as maldades do árbitro do jogo, o conhecido, pelas equipas viseenses, Pedro Estela, do Conselho de Arbitragem do Porto, que teve uma actuação desastrosa em desfavor do conjunto orientado por António Borges Com o regresso do Lusitânia a Nelas, não era de esperar outra coisa que não fosse o desejo da formação nelense, em desforrar-se do desaire, e vencer o encontro, agora para o campeonato, tal como o conseguiu contra o Madalena e o Operário. Mas, verdade se diga, o facto da equipa adversária estar em último lugar r na Série C - maus tempos para o treinador João Salcedas que foi até aos Açores pegar numa equipa que entrou na prova com ambições de subida - não dava nenhuma vantagem aos locais, pois os forasteiros pretendiam os três pontos para poderem recuperar na tabela classificativa.
Curiosamente, o conjunto açoreano fez apenas duas alterações em relação ao jogo da Taça de Portugal, enquanto que António Borges pode contar com quatro novos jogadores, o que revolucionou e surpreendeu os insulares.
Desta feita ficou evidente que os nelense são bem melhores que os seus adversários e que formam uma turma da que melhor futebol pratica.
As mudanças tiveram mais a ver com os castigos e lesões de alguns jogadores. Mas, também, algo curioso nenhuma das equipas alterou, significativamente, o seu sistema táctico então utilizado, ou seja, o Nelas entrou muito mais afoito, pegou no jogo e durante toda a primeira parte mandou e controlou as movimentações no relvado, encharcado mas em regular estado para a prática do futebol.
Aos 24 minutos, o árbitro perdoou uma grande penalidade contra o Lusitânia e ainda viu o árbitro penalizar com um amarelo Edú a vítima do derrube de David dentro da grande área.
No primeiro tempo, apesar de tudo ainda se assistiu a alguma resposta dos visitantes, embora ao intervalo o Nelas merecesse já estar em vantagem confortável.
Na segunda parte, a equipa orientada por António Borges entrou a todo gás remetendo o adversário para o seu último reduto de onde saiu, apenas esporadicamente, em contra - ataque.
O Nelas passou a pressionar de forma constante, não deixando respirar o seu opositor e abriu o activo aos 69 minutos. Ao contrário do que seria de esperar, foram os donos da casa que continuaram à procura do golo, através de futebol ofensivo e de grande beleza, culminada com um golo de se lhe tirar o chapéu de Edú que deixou a descoberto a cabeça de David.
O árbitro foi o pior elemento em campo, prejudicando o Nelas
In Diario Regional de Viseu
Das três equipas açoreanas que já actuaram no Estádio Municipal de Nelas, só o Lusitânia tinha vencido, não para o campeonato Nacional, mas sim para a 2.ª eliminatória da Taça de Portugal. Um golo de Pilhas e outro de Jaló, ambos com muita colaboração da defensiva nelense, acabaram por custar a saída da Taça, numa partida em que até teve ascendente, mas não contou com as maldades do árbitro do jogo, o conhecido, pelas equipas viseenses, Pedro Estela, do Conselho de Arbitragem do Porto, que teve uma actuação desastrosa em desfavor do conjunto orientado por António Borges Com o regresso do Lusitânia a Nelas, não era de esperar outra coisa que não fosse o desejo da formação nelense, em desforrar-se do desaire, e vencer o encontro, agora para o campeonato, tal como o conseguiu contra o Madalena e o Operário. Mas, verdade se diga, o facto da equipa adversária estar em último lugar r na Série C - maus tempos para o treinador João Salcedas que foi até aos Açores pegar numa equipa que entrou na prova com ambições de subida - não dava nenhuma vantagem aos locais, pois os forasteiros pretendiam os três pontos para poderem recuperar na tabela classificativa.
Curiosamente, o conjunto açoreano fez apenas duas alterações em relação ao jogo da Taça de Portugal, enquanto que António Borges pode contar com quatro novos jogadores, o que revolucionou e surpreendeu os insulares.
Desta feita ficou evidente que os nelense são bem melhores que os seus adversários e que formam uma turma da que melhor futebol pratica.
As mudanças tiveram mais a ver com os castigos e lesões de alguns jogadores. Mas, também, algo curioso nenhuma das equipas alterou, significativamente, o seu sistema táctico então utilizado, ou seja, o Nelas entrou muito mais afoito, pegou no jogo e durante toda a primeira parte mandou e controlou as movimentações no relvado, encharcado mas em regular estado para a prática do futebol.
Aos 24 minutos, o árbitro perdoou uma grande penalidade contra o Lusitânia e ainda viu o árbitro penalizar com um amarelo Edú a vítima do derrube de David dentro da grande área.
No primeiro tempo, apesar de tudo ainda se assistiu a alguma resposta dos visitantes, embora ao intervalo o Nelas merecesse já estar em vantagem confortável.
Na segunda parte, a equipa orientada por António Borges entrou a todo gás remetendo o adversário para o seu último reduto de onde saiu, apenas esporadicamente, em contra - ataque.
O Nelas passou a pressionar de forma constante, não deixando respirar o seu opositor e abriu o activo aos 69 minutos. Ao contrário do que seria de esperar, foram os donos da casa que continuaram à procura do golo, através de futebol ofensivo e de grande beleza, culminada com um golo de se lhe tirar o chapéu de Edú que deixou a descoberto a cabeça de David.
O árbitro foi o pior elemento em campo, prejudicando o Nelas
In Diario Regional de Viseu
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